O que fazer com o 13º? Saiba como usar o dinheiro extra de maneira adequada

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Postado dia 17 de dezembro de 2018 por


Em um país em que 63 de milhões de pessoas estavam, em outubro, com o CPF restrito por causa de inadimplência, segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), a chegada do 13º é encarada como um alívio por muita gente.

E, de fato, embora o dinheiro extra provoque em muitos o desejo de fazer compras ou viajar, é preciso ter cautela. Para quem passa o ano todo no sufoco financeiro, a melhor maneira de usá-lo é para manter as contas em dia, seja pagando dívidas ou então já poupando para os gastos adicionais de início de ano, como IPTU e IPVA, por exemplo. E, se sobrar algo, a dica é poupar.

 

3 boas maneiras de usar o 13º salário

1 – Liberte-se da inadimplência

Ficar livre de dívidas antes que o ano se encerre é um excelente caminho para iniciar o novo ano mais perto de traçar metas e objetivos viáveis com tranquilidade. Para que a iniciativa dê certo, é preciso saber exatamente o tamanho da dívida (considerando os juros) e negociar com o credor quais as condições de pagamento, a fim de liquidá-la de uma só vez. Se tiver mais de uma pendência financeira, a dica é começar pelo pagamento das dívidas mais caras, como cartão de crédito e cheque especial, por exemplo.

No caso de financiamentos maiores, como parcelas de automóveis ou imóveis, por exemplo, vale conferir se vale a pena antecipar o pagamento de parcelas e, assim, reduzir o tamanho da dívida. Normalmente, essa ação é recomendada quando as taxas de juros do financiamento superam as que seriam aplicados em um investimento, por exemplo.

 

2- Reserve parte do dinheiro para gastos previsíveis

Todo mundo sabe dos impactos que cobranças como IPTU; IPVA e material escolar geram no orçamento no início do ano. Por este motivo é importante reservar parte do dinheiro do décimo terceiro para fazer esses pagamentos, principalmente se o salário habitual já não tem uma margem que te dê segurança para cobrir esses gastos adicionais.

 

3- Faça uma reserva de emergência e comece a investir

Com todas as cobranças em ordem, o ideal é pensar em um planejamento financeiro de médio e longo prazos, que possa evitar que situações de inadimplência se repitam. Para isso é preciso criar um fundo de emergência.

 

Segundo especialistas em finanças pessoais, a reserva ideal deve ser suficiente para que a pessoa se mantenha por seis meses, em média, em caso de perda imediata da renda. Por exemplo, se a pessoa tem um custo de vida mensal de R$ 2,5 mil, ela deve ter seis vezes esse valor no fundo (R$ 15 mil).

 

A dica para conseguir que esse dinheiro guardado trabalhe a seu favor é investir. Os próprios bancos costumam oferecer investimentos do tipo CDB (Certificado de Depósito Bancário) e CDI (Certificado de Depósito Interbancário), já que a poupança tem um rendimento cada vez mais baixo. Mas outra opção são as agências/ corretoras de investimento, que oferecem variedades de investimentos simplificados tanto no mercado quanto no tesouro direto.

 

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