minhaMente

Publicações mais recentes

Os desafios de saúde mental da mulher moderna

Historicamente, as mulheres enfrentaram adversidades que moldaram suas vidas de maneira restritiva. Seja pela limitação de seus papéis ou pela estigmatização das que resistem às normas impostas, elas sempre foram desafiadas. A mitologia grega nos oferece uma metáfora poderosa: Medusa, transformada em monstro após ser violentada, foi decapitada por Perseu, mas hoje é ressignificada como um símbolo de força e resistência, ilustrando como as narrativas femininas foram distorcidas para punir a resistência às expectativas sociais.

As mulheres contemporâneas, porém, enfrentam desafios que vão além dos mitos. Pressões sociais, culturais e econômicas, somadas à sobrecarga emocional de múltiplas responsabilidades, afetam profundamente sua saúde mental. A falta de acesso a cuidados adequados só agrava o cenário, revelando que a luta feminina continua sendo pela sobrevivência e reconstrução de suas próprias narrativas.

  1. Trauma silenciado: Violência de gênero

A violência de gênero é uma questão que transcende fronteiras, classes sociais e idade. Em todo o mundo, mulheres continuam a ser silenciadas, culpabilizadas e reduzidas à vergonha imposta pelos seus agressores. Recentemente, um caso na França trouxe à tona a brutalidade dessa realidade. Gisèle, uma mulher de 72 anos, escolheu não se esconder atrás do anonimato. Após mais de 40 anos de casamento, descobriu aos 68 anos que seu marido a drogava e permitia que fosse estuprada por dezenas de homens. Ao longo de uma década, foram cometidos 92 estupros, dos quais 50 agressores estão sendo julgados. Gisèle, que contraiu múltiplas doenças sexualmente transmissíveis como resultado dos abusos, decidiu tornar público o horror que viveu para que “isso nunca mais aconteça” e para que a vergonha recaísse sobre os culpados, não sobre ela.

Esse caso é uma lembrança poderosa de que a violência de gênero não é um problema isolado. Ela atravessa fronteiras e contextos, afetando mulheres em todas as esferas sociais, e não poupa ninguém. A coragem de Gisèle ecoa a luta de tantas outras mulheres ao redor do mundo que, por muito tempo, foram tratadas como culpadas por suas próprias tragédias.

Aqui no Brasil, a situação é igualmente alarmante. O anuário de 2024 do Fórum Brasileiro de Segurança Pública registrou 1.467 feminicídios em 2023, o maior número desde a promulgação da Lei do Feminicídio (Lei 13.104/15). Casos recentes envolvendo figuras públicas – como uma delegada abusada por um policial militar e uma ministra vítima de violência por outro ministro – apenas reforçam a ironia cruel dos “novos Perseus”, homens que, sob o manto de autoridade e poder, perpetuam a violência contra mulheres, muitas vezes sem enfrentarem as consequências.

A violência não é apenas física. O abuso psicológico e emocional, tão devastador quanto o abuso físico, destrói silenciosamente a saúde mental das vítimas. As cicatrizes são profundas, invisíveis e duradouras. Movimentos como o #MeToo e campanhas como o Agosto Lilás são cruciais para trazer à luz essas histórias e denunciar a impunidade, mas a luta está longe de ser vencida. A estátua de Medusa segurando a cabeça de Perseu, erguida em Nova York em 2020 em homenagem ao movimento #MeToo, simboliza essa inversão da narrativa: as vítimas, antes vistas como culpadas ou monstruosas, agora se erguem como as verdadeiras heroínas.

Enquanto a sociedade não mudar sua perspectiva e não entender que a responsabilidade é dos agressores – e daqueles que os protegem –, continuaremos a assistir casos em que as vítimas são julgadas, enquanto seus algozes caminham livres. É necessário que a vergonha recaia sobre os verdadeiros culpados, e que as mulheres sejam vistas e tratadas como seres dignos de respeito e segurança. A luta contra a violência de gênero exige um compromisso coletivo, uma mudança no imaginário social e, acima de tudo, justiça para aquelas que foram silenciadas por tanto tempo.

  1. Violência médica: O direito ao próprio corpo

A falta de autonomia sobre seus corpos, seja em partos forçados, procedimentos invasivos sem consentimento ou tratamentos negligentes, compromete gravemente a saúde mental das mulheres. O preconceito médico contra mulheres negras, enraizado no racismo estrutural, resulta em menor credibilidade às suas queixas e tratamentos inadequados. Mulheres LGBTQIAP+, especialmente lésbicas e bissexuais, também enfrentam discriminação e exclusão no acesso à saúde. A homofobia e bifobia geram estresse emocional, isolamento e barreiras que dificultam o cuidado adequado, impactando profundamente sua saúde mental.

No caso das mulheres trans, a discriminação decorre da falta de preparo e sensibilidade dos profissionais para lidar com suas necessidades, perpetuando estigmas e exclusão. Além disso, práticas pseudocientíficas, como as controversas terapias de conversão, que visam mudar a orientação sexual ou identidade de gênero, têm sido condenadas por especialistas, mas continuam a afetar negativamente a saúde mental desses indivíduos. A adoção de abordagens não validadas cientificamente, como a constelação familiar para tratar traumas emocionais, inclusive oferecida pelo SUS, também levanta preocupações sobre a efetividade e os riscos dessas práticas no cuidado da saúde mental.

Mulheres mais velhas também enfrentam desrespeito em relação à sua sexualidade, muitas vezes ignorada ou ridicularizada, comprometendo sua autonomia e saúde mental. O feminismo contemporâneo luta para garantir que todas as mulheres, independentemente de cor, identidade de gênero, idade ou condição socioeconômica, tenham acesso a um atendimento digno, respeitoso e humanizado.

  1. O Peso da desigualdade: Gênero e opressão

As mulheres ainda enfrentam barreiras impostas pela desigualdade de gênero. Desde a infância, são socializadas para se submeterem a papéis secundários, enquanto a pressão social molda suas identidades. Essa opressão leva ao esgotamento emocional, uma vez que as expectativas de submissão coexistem com a exigência de desempenho profissional e pessoal. Estudos mostram que a falta de equidade no ambiente de trabalho, somada à discriminação, causa ansiedade, depressão e sensação de inadequação, afetando a autoestima feminina.

  1. Preconceitos estruturais: Racismo e envelhecimento

Mulheres negras enfrentam uma sobrecarga emocional causada pelo racismo estrutural combinado às pressões de gênero, gerando uma dupla opressão. Elas frequentemente internalizam estereótipos negativos, prejudicando sua autoestima e relações sociais, o que pode levar ao isolamento – muitas vezes confundido com timidez ou agressividade. No trabalho, nas relações pessoais e no acesso à saúde, lidam com discriminação direta e microagressões diárias. Djamila Ribeiro, em seu “Pequeno Dicionário Antirracista”, destaca que a interseccionalidade de raça e gênero intensifica essas barreiras, resultando em níveis alarmantes de estresse, ansiedade e depressão.

Além disso, as mulheres mais velhas, independentemente de raça, enfrentam o desafio da invisibilidade social, solidão e perda de autonomia. O preconceito relacionado ao envelhecimento contribui para o agravamento de problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão, à medida que são marginalizadas ou desvalorizadas pela sociedade. Reconhecer esses desafios e fornecer suporte adequado é fundamental para garantir uma velhice digna e saudável. Combater esses preconceitos é essencial para promover a saúde mental e o empoderamento de todas as mulheres, especialmente as mais vulneráveis.

  1. Desigualdade no trabalho: Reconhecimento negado

A desigualdade de gênero no trabalho ainda é uma realidade, com mulheres enfrentando dificuldades para alcançar posições de liderança. A falta de oportunidades e a discriminação de gênero criam um ambiente estressante. Mulheres mais velhas enfrentam exclusão e desvalorização, resultando em isolamento e baixa autoestima. As expectativas irreais de juventude também pressionam as mulheres, afetando sua saúde mental.

  1. Carga doméstica: Trabalho não visto

Embora as mulheres tenham conquistado avanços no mercado de trabalho, ainda são as principais responsáveis pelas tarefas domésticas e o cuidado familiar. Isso cria uma sobrecarga emocional que muitas vezes é invisível, aumentando o estresse e a pressão sobre sua saúde mental.

  1. Burnout feminino: Quando tudo pesa

A exigência de ser bem-sucedida em múltiplos papéis – profissional, mãe, cuidadora e parceira –  leva muitas mulheres ao burnout. A sociedade impõe um modelo de “supermulher”, agravado por pressões sociais que exigem sucesso no trabalho e na vida pessoal, sem oferecer o suporte necessário. O burnout causa depressão, ansiedade, sensação de fracasso e desmotivação, além de problemas físicos como dores musculares e imunidade reduzida. Políticas de trabalho flexíveis, autocuidado e redes de apoio são essenciais para combater o burnout.

  1. Pressão total: Ser tudo, sempre

As mulheres enfrentam a pressão de serem perfeitas em todas as áreas: trabalho, família, relacionamentos e aparência, gerando tensão emocional e altos níveis de estresse. A expressão “tristes, loucas ou más” é usada para inferiorizar mulheres que fazem escolhas fora do padrão, como não casar ou não ser mães, reforçando o preconceito. Nos EUA, essa expressão é ainda mais grave, pois “sad, mad e bad” são classificações do DSM-5, o manual da Sociedade Americana de Psiquiatria para diagnósticos de transtornos mentais, sugerindo que mulheres que não seguem os padrões têm algum tipo de transtorno mental.

  1. Síndrome da impostora: O sabotador interno

Mesmo com grandes realizações, muitas mulheres sentem-se como “fraudes”, uma sensação conhecida como síndrome da impostora. Isso resulta de normas sociais que subestimam as capacidades femininas, causando ansiedade e limitando o potencial das mulheres, especialmente em cargos de liderança. Novos desafios e papéis de maior responsabilidade podem intensificar o medo de falhas e a sensação de inadequação. Superar a síndrome envolve valorizar suas conquistas e usar sua voz com confiança, mesmo em momentos de dúvida.

  1. Padrões de beleza: A prisão da aparência

Expectativas irreais de beleza, impostas por redes sociais e publicidade, alimentam a baixa autoestima e desencadeiam distúrbios alimentares. Essa obsessão com a aparência também contribui para o desenvolvimento de transtornos alimentares, como anorexia e bulimia, que afetam muitas mulheres, especialmente jovens. Esses transtornos trazem graves consequências para a saúde física e mental, reforçando a necessidade de uma abordagem mais saudável em relação aos padrões de beleza. O impacto das redes sociais vai além da pressão estética, incluindo também a violência digital. O assédio online, como cyberbullying e vazamento de fotos íntimas, afeta principalmente mulheres jovens, causando ansiedade, depressão e sensação de insegurança, agravando problemas de saúde mental. Mulheres negras enfrentam padrões eurocêntricos de beleza, resultando em exclusão e sobrecarga emocional. A obsessão com a aparência afeta a identidade feminina, gerando esgotamento mental e sensação de inadequação. A pressão estética também afeta mulheres mais velhas, gerando ansiedade e abalando a autoestima.

  1. Ciclos internos: Impacto hormonal

Alterações hormonais, como menopausa, gravidez, ciclo menstrual, TPM e endometriose, trazem uma série de desafios emocionais que afetam o bem-estar das mulheres. A TPM pode causar irritabilidade, ansiedade e depressão temporária, enquanto a menopausa pode levar a mudanças de humor, insônia e sentimentos de tristeza. A endometriose, além da dor física, pode gerar estresse e depressão devido ao impacto contínuo na qualidade de vida. Adicionalmente, a vulnerabilidade social, exemplificada pela pobreza menstrual, afeta diretamente muitas mulheres que são privadas de produtos básicos de higiene. Esse problema gera constrangimento, doenças e limitações, afetando sua dignidade e qualidade de vida. A falta de acesso a produtos de higiene menstrual não só causa desconforto físico, mas também um profundo impacto emocional, levando a sentimentos de vergonha, isolamento e baixa autoestima.

Além disso, a saúde mental materna, especialmente no período pós-parto, é frequentemente negligenciada. A depressão pós-parto, que afeta uma em cada quatro mulheres, é agravada pela falta de apoio e pela pressão para atender às expectativas sociais de ser uma “mãe perfeita”. Reconhecer e tratar essas condições é essencial para garantir o bem-estar emocional das mulheres após a maternidade. Muitas vezes, essas questões, tanto hormonais quanto socioeconômicas, são desconsideradas ou vistas como irrelevantes, agravando o impacto na saúde mental. É crucial que todas essas condições sejam reconhecidas e tratadas com seriedade para promover o bem-estar emocional das mulheres.

  1. Autocuidado: A urgência do cuidado próprio

No ritmo acelerado da vida moderna, muitas mulheres negligenciam o autocuidado, tratando-o como um luxo em vez de uma necessidade. No entanto, cuidar de si mesma é essencial para o bem-estar. Programas de Apoio ao Empregado com suporte psicossocial profissional, terapias integrativas e soluções educativas são ferramentas valiosas para promover esse autocuidado.

Adotar práticas como mindfulness, exercícios físicos regulares e dedicar tempo a hobbies pode reduzir o estresse e a exaustão. Técnicas de respiração consciente e meditação ajudam a controlar a ansiedade, enquanto terapias individuais ou em grupo oferecem um espaço seguro para expressar e processar emoções. Estabelecer limites saudáveis no trabalho e na vida pessoal é fundamental para manter o equilíbrio e a saúde mental. Priorizar o autocuidado é essencial para uma vida equilibrada e satisfatória.

Conclusão: Desafiando os mitos e reescrevendo a história

Os desafios enfrentados pelas mulheres modernas ecoam antigas narrativas de punição e resistência. Medusa, punida por sua força, nos lembra como a sociedade tentou controlar e marginalizar aquelas que ousaram desafiar as normas. Ressignificar essas histórias nos permitem reconhecer a extraordinária força das mulheres de hoje, que não precisam provar seu valor em batalhas grandiosas, mas sim na luta cotidiana por equilíbrio emocional e bem-estar.

Essa batalha vai além dos mitos. A sobrecarga das múltiplas funções – no trabalho, na família e na vida pessoal –, somada à falta de acesso a cuidados de saúde mental, especialmente para mulheres em situações de vulnerabilidade, agrava os índices de ansiedade e depressão. As barreiras enfrentadas por essas mulheres refletem uma realidade urgente que demanda atenção e cuidado.

Para promover o bem-estar feminino, é crucial criar ambientes pautados em compaixão, afeto, respeito e empatia. É essencial reconhecer e valorizar a singularidade de cada mulher e suas jornadas individuais. Apenas com esse olhar cuidadoso e humano poderemos garantir que cada uma trilhe seu caminho fortalecida, em busca de uma saúde mental plena e respeitada.

Agora, falamos diretamente a você, mulher que lê estas palavras: cuidar da sua saúde mental não é fraqueza – é um gesto profundo de coragem e amor por si mesma. A cada pequeno passo em direção ao seu bem-estar, seja pedindo ajuda, reservando um momento para você ou estabelecendo limites, você resiste às pressões e se aproxima de uma vida mais equilibrada. O caminho pode, sim, ser desafiador, mas também está repleto de oportunidades de transformação e crescimento. Lembre-se: você merece viver com saúde emocional e mental. Nunca é tarde para começar a cuidar de si. Você é importante.

Referências:

  1. https://observatorio3setor.org.br/esgotadas-relatorio-mapeia-a-saude-mental-das-mulheres-no-brasil/
  2. https://institutocactus.org.br/8-dados-sobre-a-saude-mental-das-mulheres/
  3. https://ensinarhistoria.com.br/mulheres-da-mitologia-grega-que-desafiaram-o-poder-masculino/
  4. ‘Eu sou um estuprador’: Francês que drogava a esposa para que outros abusassem dela fala pela primeira vez em julgamento | Mundo | G1 (globo.com)
  5. Delegada que denunciou ex-marido PM relatou rotina de abusos, inclusive estupros, em mensagens para amiga: ‘Eu tô um caco humano’ | Rio de Janeiro | G1 (globo.com)
  6. Anielle após demissão de Silvio Almeida por Lula: ‘Não é aceitável relativizar violência’ – BBC News Brasil
  7. https://saude.abril.com.br/coluna/com-a-palavra/por-que-devemos-falar-mais-sobre-a-saude-mental-das-mulheres/
  8. https://forbes.com.br/forbes-mulher/2022/08/sindrome-da-impostora-o-que-e-e-como-combater/
  9. https://www.eusemfronteiras.com.br/burnout-e-mulheres-cuidados-e-medidas/
  10. Depressão pós-parto atinge até 25% das mães no Brasil, revela estudo da Fiocruz | CNN Brasil

 

Jogos de apostas e seus perigos: como proteger sua saúde mental

O vício em jogos de apostas, especialmente em plataformas como bets e jogos ilegais como o Jogo do Tigrinho (também conhecido como Fortune Tiger), tem crescido de forma alarmante no Brasil, causando sérios prejuízos à saúde mental e ao orçamento das famílias. O impacto vai muito além da diversão: adultos, crianças e adolescentes estão sendo diretamente afetados, o que exige uma atenção urgente.

O impacto do vício em jogos na saúde mental

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o vício em jogos eletrônicos, também chamado de Transtorno de Jogos Eletrônicos (Gaming Disorder), foi classificado como uma doença mental em 2022. Jogos de azar, como o Jogo do Tigrinho, desencadeiam problemas emocionais, físicos e sociais. Esse tipo de compulsão está associado a depressão, ansiedade e, em casos extremos, ideação suicida.

O Ministério da Saúde registrou um aumento de 1000% nos atendimentos psicológicos relacionados a transtornos de jogos de azar em 2023. Um comportamento comum é o de “perseguir as perdas”, onde o jogador continua apostando para tentar recuperar o dinheiro perdido. Esse ciclo gera frustração, ansiedade e mentiras para amigos e familiares sobre o tempo e o dinheiro gastos.

O peso financeiro e as crises familiares

O impacto financeiro do vício em apostas é igualmente devastador. Jogos como o Tigrinho estão levando famílias à ruína, comprometendo o orçamento doméstico. Segundo o Instituto Locomotiva, cerca de 80% dos jogadores têm dívidas e 2% do orçamento doméstico das classes C, D e E estão sendo consumidos por apostas.

O vício em apostas online tem causado o endividamento e a dissolução de lares no Brasil, conforme destaca um estudo do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM). Muitos jogadores compulsivos acabam comprometendo o sustento familiar, levando a conflitos que podem resultar na separação. Esse ciclo cria um ambiente de tensão permanente e afastamento emocional entre os membros da família.

O perigo para crianças e adolescentes

O cenário é ainda mais preocupante para crianças e adolescentes. Jogos de azar, como o Tigrinho, estão sendo disseminados nas escolas e recreios, afetando diretamente o desempenho escolar e aumentando o isolamento social dos jovens.

Estudos da Unicef revelam que 22% dos adolescentes brasileiros começam a apostar aos 11 anos ou menos. A combinação de estética chamativa e mecânicas de recompensas imediatas gera uma dependência precoce, colocando esses jovens em risco. Como o cérebro jovem é mais suscetível a esses estímulos, o vício em jogos pode resultar em desequilíbrios emocionais, baixa autoestima e dificuldades de socialização, impactando também a vida adulta.

Dicas para lidar com crianças e adolescentes

Se você é responsável por uma criança ou adolescente que está entrando em contato com jogos de azar, é fundamental agir:

  • Ouça e dialogue: Converse de forma amigável sobre as experiências da criança com jogos, criando um ambiente de confiança.
  • Explique o vício: Compare o vício em jogos com algo que gostamos tanto que não conseguimos parar, ressaltando a importância do equilíbrio.
  • Fique atento aos influenciadores: Pergunte se influenciadores que seu filho segue promovem esses jogos e explique por que essa prática é prejudicial.
  • Mostre os riscos financeiros: Explique que, mesmo sem ver o dinheiro físico, há custos reais quando se usa o cartão de crédito dos pais em jogos online.

Iniciativas e regulamentações: o que está sendo feito?

O governo brasileiro sancionou a Lei 14.831/24, com o objetivo de regulamentar e minimizar os danos causados por plataformas de apostas. A lei impõe limites de tempo de uso, idade mínima para cadastro e campanhas educativas sobre os riscos do vício. Porém, especialistas defendem que a regulamentação ainda precisa ser mais rígida, principalmente para proteger os jovens.

O Jogo do Tigrinho, sendo ilegal, também é alvo de sanções legais, e qualquer envolvimento com esse tipo de aposta pode resultar em punições severas. Apesar das iniciativas governamentais, a fiscalização ainda é insuficiente, e a educação pública sobre os riscos permanece aquém do necessário.

Como superar o vício: dicas práticas

Se você ou alguém próximo está enfrentando problemas com jogos de azar, algumas medidas podem ajudar a recuperar o controle:

  • Reconheça o problema: Admitir que o jogo está causando prejuízos emocionais e financeiros é o primeiro passo.
  • Estabeleça limites: Defina regras claras sobre o tempo e o dinheiro gastos em jogos. Evite jogos ilegais, como o Tigrinho, que agravam a situação.
  • Procure ajuda profissional: O tratamento para o vício pode incluir psicoterapia e, em alguns casos, medicação. Busque orientação de um psicólogo ou psiquiatra.
  • Envolva a família: Converse com familiares e amigos. Ter uma rede de apoio pode ser fundamental na superação do vício.
  • Para gestores: Identifique sinais de vício entre colaboradores, como absenteísmo e queda de produtividade. Oferecer apoio psicológico no ambiente de trabalho pode ser uma solução eficaz.

Conclusão

O vício em jogos de apostas, especialmente em práticas ilegais como o Jogo do Tigrinho, afeta profundamente o bem-estar mental, as finanças e os relacionamentos. Crianças e adolescentes são particularmente vulneráveis, tornando fundamental a criação de regulamentações eficazes e campanhas de conscientização.

Se você ou alguém que você conhece está enfrentando esse problema, procurar ajuda é o primeiro passo para restaurar a saúde emocional e financeira. O apoio de profissionais de saúde mental é essencial para superar esse ciclo.

Este conteúdo foi elaborado pela equipe da CARE Global Partners, sempre pensando no seu bem-estar e no cuidado com aqueles que você ama.

Referências

  1. https://ibdfam.org.br/artigos/2195/Bets+e+Apostas+Online%3A+Desafios+para+o+Direito+de+Fam%C3%ADlia+e+os+Riscos+%C3%A0+Estrutura+Familiar
  2. https://www.bbc.com/portuguese/articles/cy4l4p8dy3lo
  3. https://apublica.org/2024/09/tigrinho-vai-a-escola-apostas-invadem-recreios-e-salas-de-aula/

Bets: senadores apontam risco de vício e secretário promete campanha — Senado Notícias

Cuide dos avós: Vantagens para toda a família

O Dia dos Avós, celebrado em 26 de julho, é uma oportunidade para reconhecer a importância desses membros especiais da família. Além de serem guardiões de histórias e tradições, os avós desempenham um papel crucial na saúde mental de toda a família. Neste artigo, vamos explorar como o vínculo emocional com os avós pode beneficiar a saúde mental de todos e oferecer dicas práticas para investir na qualidade de vida dos avós.

O papel emocional dos avós na família

Os avós frequentemente são vistos como fontes inesgotáveis de amor, paciência e sabedoria. Este vínculo emocional único entre avós e netos tem um impacto significativo na saúde mental e bem-estar de toda a família.

Para as crianças

A presença dos avós pode proporcionar um senso de segurança e continuidade. Avós oferecem um tipo de afeto incondicional que é diferente do relacionamento com os pais, muitas vezes menos pressurizado e mais indulgente. Esse ambiente de carinho e aceitação pode ajudar a melhorar a autoestima das crianças, promover sentimentos de pertencimento e fornecer uma rede de apoio emocional importante.

Para os avós

A interação regular com os netos pode fornecer um propósito renovado e uma fonte de alegria e satisfação. O papel ativo na vida dos netos pode reduzir sentimentos de solidão e isolamento, comuns na terceira idade, e contribuir para uma melhor saúde mental. Estudos indicam que avós que cuidam dos netos apresentam níveis mais baixos de estresse e maior bem-estar emocional.

Para os pais

Saber que os filhos têm um vínculo forte com os avós pode aliviar o estresse parental e proporcionar um suporte adicional na educação das crianças. Além disso, observar a relação entre avós e netos pode fortalecer os laços familiares intergeracionais e enriquecer a dinâmica familiar como um todo.

Dicas práticas para investir na qualidade de vida dos avós

Investir na qualidade de vida dos avós é essencial para garantir que eles possam continuar desempenhando seu papel vital na família. Aqui estão algumas sugestões práticas:

  1. Envolvimento em atividades significativas: Encoraje os avós a se envolverem em atividades que eles amam e que proporcionam um senso de propósito. Isso pode incluir hobbies, voluntariado, ou atividades sociais. Participar de grupos comunitários ou clubes também pode ser uma excelente forma de manter a mente ativa e criar novas amizades.
  2. Cuidados com a saúde: A saúde física é um componente crucial da qualidade de vida. Incentive visitas regulares ao médico, uma dieta balanceada e a prática de exercícios físicos adequados à idade e condição física dos avós. Atividades como caminhadas, yoga e hidroginástica são opções excelentes que podem ser adaptadas às capacidades individuais.
  3. Tecnologia como aliada: A tecnologia pode ser uma grande aliada na vida dos avós, mantendo-os conectados com a família e amigos. Ensine-os a usar ferramentas como videochamadas, redes sociais e aplicativos de mensagens. Isso pode ajudar a reduzir o isolamento e promover a interação social, especialmente em tempos de distanciamento físico.
  4. Criar momentos de qualidade com os netos: Planeje atividades interativas que avós e netos possam fazer juntos. Pode ser cozinhar uma receita especial, contar histórias da família, jogar jogos de tabuleiro ou até mesmo aprender algo novo juntos, como jardinagem ou artesanato. Essas experiências compartilhadas fortalecem os vínculos e criam memórias duradouras.
  5. Espaço para expressar sentimentos: É importante criar um ambiente onde os avós se sintam confortáveis para expressar seus sentimentos e preocupações. Ter conversas abertas sobre suas necessidades e desejos pode ajudar a família a oferecer o suporte adequado e garantir que os avós se sintam valorizados e compreendidos.

O Dia dos Avós é mais do que uma simples celebração. É um lembrete da importância dos laços intergeracionais e do impacto positivo que esses relacionamentos podem ter na saúde mental de toda a família. Investir na qualidade de vida dos avós não só melhora o bem-estar deles, mas também fortalece toda a dinâmica familiar.

Para mais dicas sobre como cuidar da saúde mental, explore o editorial MINHA MENTE. Estamos aqui para ajudar você a alcançar um futuro mais saudável e feliz para toda a família.

Este artigo foi preparado com carinho pela CARE Global Partners.

Cuidando do seu bem-estar: A importância do sono para a saúde mental

Você já parou para pensar na relação entre uma boa noite de sono e seu equilíbrio emocional? Neste artigo, vamos explorar a importância do sono para a sua saúde mental, compartilhar estratégias valiosas para aprimorar a qualidade do sono e oferecer dicas práticas para transformar suas noites.

Como anda o seu sono? Já se pegou reclamando dos efeitos de uma noite mal dormida durante o dia? Com um terço da nossa vida dedicada ao sono, ou 25 anos em uma vida de 75 anos, é fundamental entender a importância desse período para a nossa saúde física e mental.

Definindo o sono:

O sono é essencial para o equilíbrio físico e mental. A privação crônica de sono pode trazer sérias consequências, aumentando o risco de câncer, contribuindo para doenças cardiovasculares e prejudicando a saúde mental. Apesar desses impactos, dois em cada três adultos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), não seguem a recomendação de oito horas de sono por noite.

Por que o sono é crucial para a saúde mental?

A relação entre sono e saúde mental é complexa, mas estudos recentes têm lançado luz sobre esse vínculo. A falta de sono pode aumentar o estresse, prejudicar a capacidade de lidar com problemas e afetar memória e cognição. Quem não dorme ou dorme mal, pode apresentar cansaço, mau humor, queda no rendimento profissional e falta de concentração, o que pode, inclusive, levar a acidentes de trabalho, no trânsito, entre outras consequências.

O sono desempenha um papel crucial na regulação de hormônios, como serotonina e melatonina, essenciais para o equilíbrio emocional. Durante o repouso, o corpo realiza a manutenção e a conservação de energia, o sistema imunológico se fortalece, a memória e o aprendizado se consolidam, hormônios são liberados, sem falar no relaxamento e descanso do sistema musculoesquelético.

E tem mais: o sono é um verdadeiro guardião contra o estresse, diminuindo a produção de cortisol e adrenalina. Dormir ainda ajuda na perda de peso, já que quando dormimos o corpo produz a leptina, o hormônio da saciedade.  Portanto, dormir bem é tão importante quanto comer bem, praticar atividade física e controlar o peso, por exemplo.

O que significa dormir bem?

Uma boa noite de sono envolve tanto a quantidade quanto a qualidade. Embora algumas pessoas se acostumem a seis horas de sono, a média de oito horas é considerada ideal. Prestar atenção à sua disposição pela manhã e à necessidade excessiva de cafeína pode indicar a qualidade do sono.

A insônia e seus aspectos emocionais:

A insônia, caracterizada pela dificuldade em dormir, pode ter raízes emocionais. Transtornos como ansiedade e depressão estão frequentemente ligados à insônia. Cerca de 75% dos adultos com depressão relatam dificuldades para dormir. Tratar a insônia envolve identificar causas subjacentes, seja problemas de saúde ou hábitos de vida.

Dicas para melhorar o sono:

  • Evite medicamentos para dormir, pois eles não induzem ao sono natural e podem ter efeitos colaterais prejudiciais.
  • Considere terapias comprovadamente eficazes, como a Terapia Cognitivo-Comportamental para Insônia (TCC-I).
  • Pratique a higiene do sono, mantendo uma rotina regular, evitando luz azul antes de dormir e criando um ambiente propício.

Essas medidas podem ajudar você a dormir melhor. Entretanto, se não adiantar, procure um médico para verificar a verdadeira causa da insônia, que pode ser depressão, ansiedade, estresse etc.  Investir na qualidade do sono é um passo valioso para a saúde física e mental. Pequenas mudanças na rotina e hábitos podem fazer uma grande diferença. Cuide de si mesmo, priorize o seu sono e alcance um equilíbrio emocional e cognitivo saudável.

Para mais informações sobre saúde emocional e mental, explore o editorial MINHA MENTE. E se você enfrenta dificuldades para dormir, saiba que os especialistas do Programa de Apoio ao Empregado estão prontos para orientar estratégias personalizadas, que ajudam na promoção de hábitos saudáveis de sono e a fortalecer o equilíbrio emocional. Busque ajuda profissional e alcance um sono revitalizador.

Este artigo foi elaborado com carinho pela equipe da CARE Global Partners.

Desvendando o Janeiro Branco: O Chamado à Saúde Mental dos Colaboradores

Ei, tudo bem? Esperamos que realmente esteja. Porém, antes de responder, reflita: quando foi a última vez que perguntou isso a si mesmo e parou para escutar sua própria resposta?

O Verdadeiro Significado do Janeiro Branco

Iniciado em 2014 por especialistas em saúde mental, o Janeiro Branco não é apenas uma tendência. É um movimento que busca iluminar a importância da saúde mental em nossas rotinas. E por que isso é tão relevante agora? Vivemos em um país onde a ansiedade se faz presente em muitos, segundo dados da OMS. Falar sobre nossos sentimentos torna-se não apenas relevante, mas fundamental.

A Coragem de Conversar

Nossas emoções não são sinais de fraqueza; são indicadores de nossa humanidade. Quando nos abrimos, criamos pontes, encontramos apoio e percebemos que não estamos sozinhos em nossas jornadas.

Empresas que Se Importam

Dentro das organizações, Janeiro Branco é uma convocação para ações, palestras e momentos de reflexão sobre o bem-estar dos colaboradores. Porém, esse cuidado não deve ser restrito a um mês. A jornada pela saúde mental é contínua e exige comprometimento diário.

Promovendo o Bem-Estar em Seu Cotidiano

Algumas dicas práticas para integrar o cuidado com a saúde mental em sua rotina:

  • Afaste-se do que intoxica: Ambientes negativos ou relações que sugam energia.
  • Aprecie cada instante: Valorize os pequenos momentos e celebre as conquistas.
  • Cuide-se: Cuide de seu corpo, movimente-se, alimente-se bem e descanse.

Precisa conversar? Estamos aqui para você. O Programa de Apoio ao Empregado da CARE Global Partners é uma rede de suporte, pronta para ouvir e orientar sempre que necessário.

Invista em Você

Conectar-se consigo mesmo é o primeiro passo para uma vida mais plena. Explore mais sobre autocuidado e bem-estar em [MINHA MENTE].

Lembre-se: Seu bem-estar mental é fundamental. Valorize-se. E saiba que pode contar conosco em cada passo.

Este artigo foi carinhosamente desenvolvido pela equipe da CARE Global Partners.

Você já sentiu o ‘Holiday Blues’? Descubra como cuidar de você mesmo nesta época!

As festas de fim de ano são para muitos sinônimos de alegria, mas para alguns, há também um toque de melancolia no ar. Se você já se sentiu meio pra baixo durante o Natal ou Ano Novo, saiba que não está sozinho. Existe até uma expressão para isso: “Holiday Blues”, uma tristeza que aparece nessa época. Mas, não se preocupe, estamos aqui para te guiar nesse entendimento de forma leve e descontraída!

Por que sentimos o ‘Holiday Blues’?
Além das expectativas normais, alguns sentimentos podem dar aquele toque azedo nas festividades. As memórias dos feriados passados, sejam elas doces ou amargas, podem evocar uma sensação de “perda”. A ausência de entes queridos e a tentativa de manter tradições antigas podem ser lembretes dolorosos.

Pressões e obrigações festivas
A sensação de obrigação, seja social ou financeira, também entra em cena. Comprar presentes torna-se uma tarefa estressante, equilibrando o desejo de presentear com uma conta bancária nem sempre cooperativa. E as reuniões sociais? Elas podem variar de isolamento à exaustão social, causando um turbilhão emocional.

Como lidar com isso? Dicas práticas:

  1. Estabeleça Expectativas Realistas: Nem toda celebração será perfeita, e está tudo bem. Aceite as imperfeições e aproveite o momento.
  2. Crie Limites: Não é preciso ir a todas as festas. Estabeleça limites sociais e financeiros para garantir que você não se sobrecarregue.
  3. Socialize: Se estiver longe da família ou se sentindo solitário, não se isole. Participe de eventos, seja voluntário e mantenha-se conectado.
  4. Crie Novas Memórias: Inicie tradições novas, seja sozinho ou com outros. Isso pode ajudar a superar a sombra das memórias passadas.
  5. Cuide de Você Mesmo: Lembre-se do autocuidado. Excessos podem amenizar, mas não resolverão. Pratique atividades físicas, explore hobbies e cuide da sua saúde mental.

Em meio às luzes cintilantes e canções festivas, lembre-se de cuidar de você mesmo. Não há uma fórmula mágica para a felicidade nas festas, mas compreender suas emoções e adotar práticas saudáveis pode tornar esse período mais leve e significativo. Cada um é único, então, se precisar, dê um pulo num psicólogo para te dar uma força. Cuide de você e transforme essas experiências em crescimento pessoal.

Descubra mais sobre bem-estar emocional em MINHA MENTE.

Lembre-se, o Programa de Apoio ao Empregado está aqui para cuidar do que mais importa para você! Estamos aqui para dar aquela força em qualquer momento!

Texto preparado com carinho pela equipe da CARE Global Partners.

 

Para dormir bem

Se você tem problemas de sono, fique tranquilo pois não está sozinho. Pesquisadores que conduzem estudos do sono indicam que a falta dele é considerada uma epidemia global. Mesmo pessoas que costumam dormir bem podem ter problemas quando estão sob estresse ou longe de casa.

Por que é importante dormir o suficiente

Embora dependente de fatores como genética e idade, a maioria dos adultos precisa de entre 7 e 9 horas de sono por noite, de maneira regular, para conseguir exercer seu melhor desempenho durante o dia. Dormir pouco, mesmo que seja por apenas uma noite ou duas, pode causar exaustão, esquecimentos, irritabilidade e aumento na probabilidade do cometimento e erros.

A privação regular do sono também foi relacionada a consequências negativas de longo termo na saúde, incluindo condições médicas crônicas como diabetes, pressão alta, problemas no coração, depressão e baixa imunidade, de acordo com especialistas em privação de sono.

Se você tem problemas para pegar no sono ou sustentá-lo ao longo da noite ou apenas gostaria de ter certeza de que está descansando o suficiente, siga as seguintes dicas.

Desenvolva hábitos de sono saudáveis

Vá para a cama e se levante nos mesmos horários todos os dias. Uma rotina previsível irá estabelecer seu “relógio biológico.” Isso se refere ao ciclo circadiano do seu corpo, um processo que controla diversas funções biológicas dentro do seu organismo, incluindo a liberação de hormônios importantes na corrente sanguínea.

Estabeleça uma rotina para a hora de dormir. Por exemplo, escovar os dentes, tomar um banho quente, meditar e ler um livro. Seguir uma rotina auxilia no relaxamento durante a noite e age como um condutor consistente levando a uma boa noite de sono. Pratique mindfulness ou execute alongamentos leves para reduzir mais ainda qualquer estresse antes de se deitar.

Vá para a cama quando se sentir sonolento. Passar longos períodos deitado na cama totalmente desperto não é proveitoso se você apresenta dificuldades para relaxar. Aprenda a reconhecer os sinais do seu corpo e use-os como uma deixa para apagar as luzes e ir dormir.

Se exercite regularmente. Atividades físicas diárias podem ajudar você a pegar no sono mais rápido e profundamente, mas fazer isso muito perto da hora de dormir pode dificultar com que você pegue no sono. Tente se programar para finalizar seus exercícios pelo menos três horas antes de se deitar.

Se exponha à luz natural todos os dias. Passar tempo fora de casa durante o dia pode promover um sono de maior qualidade durante a noite. Uma pausa de 10 minutos ao ar livre pode fazer uma grande diferença.

Monitore o que, e quando, você se alimenta à noite. Termine a sua última refeição do dia várias horas antes de ir para a cama e evite alimentos com histórico de irritar seu estômago. Tenha em mente que nicotina e cafeína são estimulantes que podem tornar mais difícil o ato de pegar no sono, e álcool é incompatível com um descanso de qualidade. Peça ao seu médico para recomendar alternativas caso você esteja com problemas para dormir.

Crie um ambiente confortável para dormir

Seu quarto deveria contribuir para o seu sono. Algumas mudanças simples poderiam fazer uma grande diferença para ajudá-lo a descansar da maneira que você precisa.

Mantenha seu quarto silencioso, escuro e confortável. Isso ajudará você a permanecer calmo e associar o local onde dorme ao sono. Mantenha as cortinas e persianas fechadas. Se o quarto ainda assim continuar muito claro, considere adquirir cortinas mais grossas ou usar uma máscara para cobrir os olhos. Você pode querer também usar tampões de ouvido ou uma máquina de “ruido branco” para bloquear alguns dos sons externos.

Durma em uma cama confortável. Tente escolher um colchão e travesseiro que o façam sentir o mais confortável possível. Se seu quarto fica muito frio à noite, considere manter um edredom extra por perto.

Armadilhas para evitar

Muitos fatores podem interferir na sua quantidade e qualidade de sono.

Limite suas sonecas diárias. Dormir por curtos períodos durante o dia pode restaurar sua energia e foco, mas procure manter os cochilos dentro de 20, no máximo 30, minutos e sempre antes das 15h.

Não assista TV ou use aparelhos eletrônicos na cama. Esses tipos de dispositivos requerem foco e atenção, deixando você mais desperto. Pesquisas também indicam uma associação entre a luz que as telas emitem e a interrupção dos padrões do ciclo circadiano. Procure desligar todos os aparelhos eletrônicos uma hora antes de ir para a cama.

Estabeleça o seu quarto como o santuário do sono. Evite atividades que não sejam dormir, como trabalhar ou pagar contas, assim você associará o quarto apenas a um lugar de relaxamento.

Se ainda assim você continuar apresentando problemas para dormir

Muitos problemas de sono são temporários e desaparecem sozinhos. Outros resultam de condições de saúde físicas ou emocionais que requerem acompanhamento médico. Se você tem problemas para dormir persistentes por mais de duas semanas seguidas, procure o seu médico. Apenas um profissional da saúde pode ajudá-lo a identificar e tratar o problema para que você possa descansar apropriadamente para atingir seu melhor desempenho todos os dias.

Quer ver mais dicas para manter a saúde mental? Leia em Minha Mente.

E lembre-se, se estiver passando por algum problema ou situação difícil, você pode entrar em contato com o Programa de Apoio ao Empregado em qualquer época do ano. Estamos aqui para cuidar do que importa para você!

Conteúdo inspirado pela LifeWorks e adaptado para a CGP Brasil.

Como saber se você está deprimido

Todos nós nos sentimos um pouco para baixo às vezes, quando algo triste acontece em nossas vidas ou as coisas não ocorrem como o planejado. Normalmente, nos recuperamos depois de algum tempo e voltamos para o nosso estado normal. Esse processo é comum e difere fundamentalmente da depressão, que é uma condição clínica que requer assistência profissional e tratamento.

Infelizmente, muitas pessoas não entendem que essa diferença existe e continuam acreditando que depressão é apenas um sinal de fraqueza. Como resultado disso, muitos deixam de procurar ajuda profissional, o que significa que diversos indivíduos sofrem sozinhos. Dada a variedade de tratamentos disponíveis com uma alta taxa de sucesso, isso é completamente desnecessário.

Dicas e ferramentas que você pode usar

Reconhecer quando a linha foi cruzada para a depressão é um bom primeiro passo; o próximo é encontrar uma solução. É importante entender que os sintomas podem variar de acordo com os gatilhos que desencadeiam o problema e a sua personalidade. Converse com seu médico sobre suas preocupações. Enquanto isso, aqui vão algumas informações para ajudá-lo a entender a depressão:

Causas da depressão

  • Alterações biológicas dentro do cérebro combinadas com estilo de vida, estresse e/ou agravantes relacionados à personalidade;
  • Fatores que contribuem com o estresse e podem incluir luto, divórcio, mudanças drásticas de estilo de vida, eventos traumáticos e doenças sérias, estejam elas afetando a própria pessoa ou a família;
  • Genética;
  • Fatores relacionados à personalidade, especialmente introversão, preocupação excessiva e alta sensibilidade;
  • Isolamento e falta de apoio social;
  • Desbalanço químico no cérebro causado por certas doenças;
  • Alterações hormonais provenientes da gravidez e do parto (depressão pós-parto).

Sintomas da depressão

  • Desinteresse ao acordar e se levantar para começar o dia;
  • Tristeza e mau humor;
  • Sentimento de letargia, fadiga, inquietação ou isolamento social;
  • Mudanças no apetite, peso e padrões de sono;
  • Interesse e prazer reduzido ao realizar atividades diversas;
  • Baixa autoestima;
  • Dificuldade de pensamento, concentração e tomada de decisões;
  • Sentimento de que a vida é vazia e sem propósito;
  • Sentimento irracional de culpa;
  • Pensamentos relacionados a machucar a si mesmo ou aos outros;
  • Pensamentos sobre morte ou suicídio.

Atitudes que você pode tomar

  • Converse com um profissional da saúde. Tratamentos altamente bem-sucedidos estão disponíveis e um médico irá recomendar o correto de acordo com os sintomas;
  • Se o seu médico prescrever medicação, é importante continuar tomando mesmo que os sintomas persistam inicialmente. Muitas medicações demoram de 3 a 6 semanas para serem efetivas.
  • Caminhe, corra ou frequente uma academia regularmente. Exercícios auxiliam na liberação de endorfinas, que contribuem para um sentimento de bem-estar;
  • Passe pelo menos duas horas por semana em contato com a natureza;
  • Siga hábitos saudáveis de sono. Vá para a cama no mesmo horário todas as noites. Considere um banho quente ou beba um copo de leite antes da cama para relaxar;
  • Mantenha uma dieta nutritiva e balanceada;
  • Corte ou elimine a cafeína, o álcool e a nicotina;
  • Se você tem pensamentos suicidas ou agressivos no sentido de machucar os outros, ligue imediatamente para o CVV (Centro de Valorização da Vida) através do número 188, ele funciona 24h todos os dias da semana.

Quer ver mais dicas para manter a saúde mental e dos seus relacionamentos em casa e no trabalho? Leia em Minha Mente.

E lembre-se, se estiver passando por algum problema ou situação difícil, você pode entrar em contato com o Programa de Apoio ao Empregado em qualquer época do ano. Estamos aqui para cuidar do que importa para você!

Conteúdo inspirado pela LifeWorks e adaptado para a CGP Brasil.

Atos de violência, quer ocorram localmente ou no exterior, podem afetar nossa sensação de segurança em relação ao presente e ao futuro. Imagens vívidas podem aumentar os medos, sejam eles de um ataque terrorista, um tiroteio policial, uma rebelião que resulte em ferimentos ou mortes ou um assassinato em massa direcionado, capaz de tirar a vida de vítimas inocentes. Nossa etnia, orientação sexual, gênero, religião ou visão política podem nos deixar ainda com mais medo e ansiedade. Mesmo que não nos sintamos diretamente impactados por eventos violentos, podemos experimentar emoções difíceis ou dolorosas. Podemos pensar em como conseguiremos nos manter seguros e o que podemos fazer para ajudar a reduzir ou prevenir atos de violência. Este artigo fornece informações sobre como lidar com momentos assim.

Como você pode se sentir

Eventos locais, nacionais e internacionais inquietantes nos afetam de diversas maneiras. Isso é especialmente verdadeiro para atos de violência, desde ataques terroristas até tiroteios policiais e crimes de ódio. Mesmo quando não somos impactados diretamente, eventos dessa natureza frequentemente nos afetam e podem gerar sentimentos de:

  • medo
  • raiva
  • ansiedade
  • preocupação
  • incerteza
  • impotência
  • insegurança
  • perda de controle
  • preocupação sobre o futuro

Após um ato de violência, você pode passar a se preocupar com tudo, questionando desde a sua segurança pessoal e familiar até suas viagens. Em um mundo que parece menos seguro, você pode se preocupar com sua família, comunidade e tudo ao seu redor.

Gerenciando sentimentos de medo e ansiedade

Atos de violência podem nos deixar ansiosos, sobrecarregados ou preocupados com coisas sobre as quais temos pouco controle. Você pode se perguntar como fazer a diferença. Manter a concentração em coisas sobre as quais temos controle pode nos ajudar a reduzir a preocupação e a ansiedade.

Mantenha-se informado e preste atenção às informações publicadas por autoridades locais ou federais. Embora seja impossível prever onde e quando um ato de violência ou terrorismo vai acontecer, existem coisas que você pode fazer para melhorar sua segurança. As autoridades podem emitir avisos, por exemplo, para que fiquemos vigilantes em uma multidão ou para que tomemos precauções especiais ao viajar. Isso não significa permanecer em casa ou evitar lugares públicos. No entanto, significa que devemos ser mais cuidadosos sobre as coisas que fazemos todos os dias, sempre orientados pelo bom senso.

Conecte-se com outras pessoas em que você confia para suporte em vez de se manter isolado. Fale sobre os seus pensamentos e sentimentos. Pense em se envolver com instituições que tenham as mesmas crenças que você ou que defendam causas que promovam paz, justiça pessoal e comunitária. Isso pode gerar em você o sentimento de que está contribuindo positivamente.

Tente não tirar conclusões negativas. Equilibre as imagens traumáticas e as informações preocupantes da mídia com uma mentalidade esperançosa, entendendo que as pessoas compartilham a mesma necessidade básica de se sentirem seguras, protegidas e cuidadas. Gaste sua energia juntando informações confiáveis de fontes fidedignas. Quando estamos no limite, é normal que nos sintamos nervosos e inquietos, o que pode nos levar a acreditar ou a temer o pior. Por exemplo, a presença de carros de polícia ou de bombeiros no nosso bairro pode causar grande ansiedade. Tente se manter calmo e com a mente clara.

Cuide-se. Faça questão de comer alimentos nutritivos em intervalos regulares. Limite ou evite o consumo de álcool ou cafeína. Beba bastante água — o estresse pode levar a desidratação em alguns casos.  Fazer exercícios regularmente é uma das melhores maneiras de reduzir o estresse e melhorar o humor, portanto, tente colocar isso como uma prioridade. Tenha uma rotina de sono regular.

Use técnicas para alívio de estresse que funcionam para você. Avalie fazer aulas de yoga, por exemplo, ou faça uma caminhada, exercícios, escute música e mantenha uma rotina reconfortante. Todas essas atividades são maneiras eficientes de aliviar o estresse.

Evite usar álcool ou drogas ilegais para lidar com as emoções. Álcool e drogas ilegais proporcionam uma fuga das emoções desagradáveis, mas podem também levar a uma dependência pouco saudável em vez de conduzir à descoberta de maneiras mais positivas e duradouras de lidar com as emoções difíceis. Além do mais, o álcool é um depressor e pode fazer com que você se sinta ainda mais deprimido.

Use técnicas de relaxamento, como a respiração profunda, visualização positiva e meditação para reduzir sentimentos de preocupação e ansiedade. Você encontrará vários exercícios guiados de relaxamento na seção de Suporte e Recursos neste site.

Limite a quantidade de tempo gasto em notícias, inclusive na mídia social. Caso as notícias sobre um ato de violência recente o deixem ansioso, limite-se a uma dose diária de notícias. Oculte, silencie ou deixe de seguir feeds de mídia social que sejam inquietantes. Frequentemente, é possível prever quais são os programas de rádio ou TV que apresentam notícias dessa natureza. No entanto, você nunca sabe quais dos seus contatos no Facebook, Twitter ou em outras mídias sociais vão postar uma mensagem ou link com conteúdo estressante. Você pode evitar algumas surpresas desagradáveis ao, temporariamente, deixar de seguir algumas pessoas ou organizações.

Evite violência visual e outros programas inquietantes antes de dormir. Se você assiste TV para relaxar, lembre-se de que certos tipos de programa, como cobertura de notícias ou programas de ação e suspense, podem dificultar o sono. Tente escutar as notícias mais cedo — por exemplo, a caminho de casa voltando do trabalho ou no começo da noite.

Evite gastar tempo com pessoas que fazem com que você se sinta ansioso. Saiba quem são as pessoas que dão mais suporte a você e encontre maneiras de passar mais tempo com elas.

Seja paciente e amável com si próprio e com os outros. Quanto mais compaixão e entendimento tiver em relação a si mesmo e aos outros, sejam amigos ou desconhecidos, mais sadio o mundo vai parecer.

Caso seja pai ou mãe, crie um ambiente seguro em casa e seja um exemplo de comportamento para as pessoas que admiram você. As crianças aprendem a como lidar com a incerteza e o medo ao observarem como seus pais lidam com os momentos difíceis. Se seus filhos virem que você mantém os seus medos em perspectiva e encontra maneira positivas de lidar com isso, eles vão aprender a fazer o mesmo.

Busque suporte na sua comunidade de fé. Muitas pessoas encontram conforto em suas crenças religiosas e espirituais e em comunidades de fé em tempos difíceis.

Busque ajuda pessoal

É normal vivenciar várias emoções fortes depois da ocorrência de atos de violência, inclusive preocupação e medo. No entanto, se os seus medos e emoções impedem você de fazer as coisas que normalmente faz ou produzem um impacto sério na sua vida pessoal e profissional, fale com um terapeuta ou outro profissional de saúde mental. Por exemplo, se notar que anda muito irritável ou tem pouca paciência com os outros ou que os seus medos estão interferindo em sua habilidade de lidar ou de funcionar, você provavelmente se beneficiaria de uma ajuda profissional. O seu médico pode ajudar a encontrar um profissional de saúde mental. O seu programa corporativo de assistência também pode conectar você a recursos e suporte.

A ansiedade pode ser benéfica, nos tornando alerta para o que está por vir. Em excesso, esse sentimento pode trazer mais problemas do que soluções.

O “frio na barriga”, sensação bastante ligada à ansiedade, pode ser positivo. Todos nós nos sentimos ansiosos em algum momento da vida, pode ser antes de uma viagem esperada, o nervosismo na noite anterior a uma prova importante ou antes de uma entrevista de emprego, por exemplo. Saber lidar com essa sensação é o ponto chave.

A ansiedade pode ser fonte de motivação e nos fazer intuir para agir rapidamente frente a desafios e obstáculos. Porém, o sentimento também está ligado a transtornos e se demasiado, pode ser incapacitante.

Os distúrbios de ansiedade normalmente ocorrem após eventos estressantes ou traumáticos, mas também estão relacionados ao funcionamento do corpo. Quem sofre de ansiedade se sente alerta e preocupado a maior parte do tempo e sem razão aparente.

O medo é um sintoma frequente, assim como a preocupação exagerada, a falta de controle sobre pensamentos e a sensação contínua de que algo ruim está para acontecer. Essa espera constante pelo pior deixa a pessoa ansiosa e muitas vezes, incapaz de agir.

A ansiedade em excesso também tem efeitos perigosos para a saúde. Insônia, aumento da pressão arterial e baixa da imunidade são alguns dos sintomas que podem ser causados por esse sentimento.

Assim como grande parte dos problemas de saúde da vida moderna, a ansiedade pode ser combatida com uma alimentação saudável, a prática regular de exercícios e alguns hábitos saudáveis, como hobbies, a pratica do lazer, meditação e momentos de pura introspecção.

Fazer caminhadas diariamente, por exemplo, ajuda a liberar endorfina, substância natural produzida pelo cérebro que promove sensação de prazer e bem estar.

Se os sintomas estiverem aumentando e por um longo período de tempo, o melhor é procurar um médico para auxiliar no tratamento.

Lembre-se. se estiver passando por algum problema ou situação difícil, você pode entrar em contato com o Programa de Apoio ao Empregado.

Esse conteúdo foi desenvolvido pela LifeWorks e adaptado para a CGP Brasil.

Como lidar com um diagnóstico médico grave

Quando você recebe a notícia de que tem um problema de saúde grave, seja câncer, doença cardíaca, diabetes ou alguma outra condição, isso pode deixá-lo profundamente abalado. De repente, você é confrontado com a realidade de um desafio de saúde pelo qual não esperava, e o que sobra é um turbilhão de emoções.

Assim como perder um ente querido, as pessoas que são diagnosticadas com um problema de saúde grave costumam vivenciar cinco fases de luto à medida que assimilam sua nova realidade. Entender as fases e reconhecer aquilo pelo que você está passando o ajudará a se manter concentrado em sua meta emocional definitiva: aceitação e bem-estar mental.

Reconhecendo as cinco fases do enfrentamento de um diagnóstico médico

1ª fase – Negação: Esta é tipicamente a primeira emoção que surge após o recebimento do diagnóstico. Sua primeira reação pode ser: “Isso não é possível – não estou me sentindo doente!” “Isso deve estar errado – sou muito jovem para isso!” Nesta fase, o impacto da notícia está repercutindo em sua mente à medida que você tenta compreender a realidade da situação. Você está em choque. 

2ª fase – Raiva: A próxima fase é ainda mais conturbada à medida que você começa a encarar o que o diagnóstico médico realmente significará para sua vida. A doença, os tratamentos, as consultas, as mudanças de vida, tudo isso impacta fortemente sua mente, e você fica imerso em um mar de pensamentos negativos e hostilidade. Você está com raiva, e sua raiva pode ser direcionada ao médico que o diagnosticou, familiares, amigos ou até mesmo desconhecidos aleatórios. 

3ª fase – Negociação: Quando nos sentimos vulneráveis ou impotentes, nossa reação natural é tentar retomar controle sobre a nossa vida. Para alguns, isso significa negociar com uma força maior, enquanto outros buscam uma segunda opinião esperando obter resultados diferentes. As mudanças de estilo de vida podem ocorrer nesta fase, o que certamente é capaz de beneficiar sua saúde em geral – no entanto, elas não poderão mudar o diagnóstico. 

4ª fase – Depressão: Esta fase é caracterizada por sentimentos de solidão e tristeza, e você pode acabar se distanciando de entes queridos. Você sentirá que as pessoas que ama e que o amam não entendem o que você está passando, e isso pode causar uma grande sensação de isolamento. Muitas pessoas se retraem como resultado. Nesta fase, muitas pessoas que foram diagnosticadas com uma doença grave também lamentam a perda da forma como eram antes – seu “eu” mais saudável e a vida que o acompanhava.

5ª fase – Aceitação: A última fase é marcada por uma sensação de calma. Embora não esteja necessariamente feliz no sentido tradicional, você conseguiu aceitar o diagnóstico e interrompeu sua luta interna contra ele. Nesta fase, você poderá:

  • Aceitar que sua vida será diferente por conta da doença.
  • Permitir-se obter prazer em experiências prazerosas.
  • Continuar se instruindo sobre a doença, para que possa administrá-la melhor.
  • Tomar medidas para melhorar sua saúde por meio de dieta e exercícios, sabendo que isso provavelmente não irá curar sua doença, mas irá melhorar sua saúde em geral.
  • Concentrar-se mais na gratidão, sabendo que, em muitos casos, há opções de tratamento disponíveis

Receber um diagnóstico médico de uma doença grave sempre será difícil de ouvir e aceitar. Embora possa não ser capaz de controlar a manifestação física da sua doença, você pode tomar medidas para minimizar a forma como ela o afeta mentalmente. Permita a si mesmo um período de luto pelo seu diagnóstico e reconheça as fases à medida que você avança por elas, esforçando-se para alcançar a aceitação.

Se estiver passando por algum problema ou situação difícil, você pode entrar em contato com o Programa de Apoio ao Empregado.

Esse conteúdo foi desenvolvido pela LifeWorks e adaptado para a CGP Brasil.

A vida é feita de altos e baixos e manter pensamentos positivos podem ajudar a melhorá-la. Mas, como isso é possível, principalmente em época de crise econômica no país, que gera incertezas e insegurança na vida profissional e pessoal? Pesquisadores do mundo inteiro tentam encontrar respostas para essa questão e relacionar o poder da mente à saúde. Será que encarar a vida de uma forma positiva pode trazer benefícios?

Uma pesquisa norte-americana investigou, durante 12 anos, a capacidade de controlar as emoções positivas e negativas de um grupo de pessoas, em Boston. Segundo os pesquisadores, entre os participantes que mais tinham autocontrole, apenas 6% morreram por doenças cardiovasculares, contra 14% de vítimas incapazes de controlar as emoções negativas.

.

Outro estudo surpreendente realizado pela Universidade de Toronto, no Canadá, revelou que o humor tem o poder de alterar a forma como a pessoa enxerga, modificando até mesmo as funções do córtex visual – parte do cérebro que processa as informações visuais.

Para chegar a esse resultado, um grupo de voluntários foi analisado por meio de uma ressonância magnética durante a exibição de imagens que despertavam diferentes humores. As figuras apresentadas eram uma espécie de mosaico que formavam uma face humana. Em volta desse mosaico havia figuras menores. O objetivo era identificar se o rosto do centro das imagens era de homem ou mulher.

Como resultado, os cientistas perceberam que os participantes mal humorados não conseguiam ver as imagens do plano de fundo que cercavam o rosto do centro. Em contrapartida, quando a mesma imagem era exibida e o humor do participante estava melhor, a pessoa reconhecia todos os detalhes do segundo plano da imagem.

De acordo com o autor do estudo, o bom humor tem o poder de aumentar a percepção e os detalhes pelos quais estamos cercados. É como se pudéssemos ver o mundo por meio de uma janela maior.

Mas, afinal, como manter o pensamento positivo no dia a dia? Uma pessoa positiva é aquela que confia na vida e reflete os seus pensamentos em atitudes benéficas para si própria e para o próximo. Porém, não é tão simples assim. Ser positivo é uma questão de escolha e exige treino.

Veja a seguir 3 dicas para se tornar uma pessoa positiva:

  • Faça uma limpeza mental: não guarde mágoas e aprenda a perdoar. Analise todas as situações conflitantes vivida nas últimas semanas e faça uma reciclagem de sentimentos ruins.
  • Cultive bons relacionamentos: procure cultivar amizades verdadeiras que te façam bem.
  • Preste atenção ao que você fala: não adianta manter somente bons pensamentos e falar mal dos outros. O pensamento positivo só tem efeito quando ele reflete nas suas atitudes. Por isso, treine diariamente: faça meditações, sorria mais e foque nas oportunidades que a vida oferece.

O poder das palavras

O pensamento positivo é importante, porém é preciso cuidado com as palavras. Tire do seu vocabulário palavras e frases como: não, não consigo, não sei, nada vai dar certo, nunca chegarei lá, etc. As palavras têm poder, acredite!

Além disso, o pessimismo só atrai coisas ruins e derruba o seu ânimo, podendo contaminar inclusive quem vive com você, tanto em casa, quanto no trabalho. Afinal, quem está disposto a aguentar aquela pessoa que só enxerga problemas e que reclama de tudo? A figura do pessimista nos faz lembrar aquela personagem do desenho animado de Hanna Barbera, Hardy- a hiena que aparece murmurando “ô vida, ô azar”.

Lembre-se: Pense sempre que vai dar certo, procure se ajudar, acredite em você, pensamento positivo é o curativo para qualquer mal! 

Transtorno de humor: você certamente já ouviu falar dessa doença

Mudanças no humor são comuns na vida de um indivíduo. Felicidade e tristeza são duas constantes, mas não são esses os únicos sentimentos que devem nortear sua trajetória.

Quando isso ocorre, é preciso acender o alerta, pois você pode estar sofrendo de uma doença sem cura, mas que precisa de diagnóstico para que seja controlada: o transtorno de humor.

Também conhecido como transtorno afetivo bipolar, o problema atinge hoje cerca de 140 milhões de pessoas no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), e é considerado uma das principais causas de incapacidade.

A cada um homem afetado pelo transtorno de humor, 1,5 mulher apresenta o mesmo diagnóstico. As principais características são episódios de profunda depressão alternados com episódios de euforia. Ainda há casos em que os dois episódios acontecem ao mesmo tempo.

Em suas fases mais agudas, esses episódios caracterizam-se por uma desregulação de funções cerebrais psíquicas nas esferas do humor, da cognição, afetivas, comportamentais e de ritmos biológicos.

Aprenda a reconhecer os principais sintomas

O transtorno de humor pode ser identificado a partir de sintomas característicos apresentados tanto na fase de euforia quanto na fase de depressão. Em episódios de euforia, por exemplo, a pessoa apresenta sensações como:

  • Extremo bem-estar
  • Aceleração do pensamento e da fala
  • Agitação e hiperatividade
  • Diminuição da necessidade de sono
  • Aumento da energia
  • Diminuição da concentração
  • Euforia ou irritabilidade
  • Desinibição e impulsividade
  • Ideias de grandiosidade e sensação de “poder”

Já em episódios de depressão, surgem:

  • Alterações de apetite com perda ou ganho de peso
  • Humor deprimido na maior parte dos dias
  • Fadiga ou perda de energia
  • Apatia, perda de interesse ou prazer
  • Sentimento de culpa ou de inutilidade
  • Desânimo e cansaço mental
  • Tendência ao isolamento social e familiar
  • Pensamentos recorrentes de morte ou suicídio.

Bipolares e depressivos

Transtornos bipolares são facilmente confundidos com depressão, mas é bom frisar que são doenças completamente diferentes, apesar de sintomas muito parecidos. Segundo a Abrata (Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos), a depressão é caracterizada como um transtorno unipolar, onde a pessoa apresenta apenas um tipo de humor, o deprimido (também chamado de polo negativo do humor).

O transtorno bipolar, como o próprio nome sugere, apresenta descompensações nos dois polos: negativo e positivo (humor eufórico). Uma pessoa em crise eufórica é tomada por uma alegria inexplicável, podendo, em seguida, sentir profunda tristeza. A pessoa depressiva não costuma apresentar episódios de felicidade. Reconhecer que você ou a pessoa ao seu lado precisa de ajuda é o primeiro passo para começar a mudar esse quadro.

Como é feito o diagnóstico?

De acordo com o Ministério da Saúde, o diagnóstico de transtorno de humor pode demorar, em média, dez anos. Isso porque é muito comum não desconfiar do problema logo de cara, o que acaba fazendo com que os pacientes passem por tratamentos equivocados ao longo dos anos. Ainda há muito pouco conhecimento entre os profissionais sobre a maneira que a doença se manifesta, até mesmo por conta da semelhança com a depressão.

O histórico do(a) paciente é decisivo para um diagnóstico conclusivo, pois vai apontar:

  • Alterações de humor anteriores
  • Episódios atuais ou passados de depressão
  • Histórico familiar de perturbação do humor ou suicídio
  • Ausência de resposta ao tratamento com antidepressivos

Não tem cura, mas é possível controlar

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, transtorno bipolar não tem cura, mas pode ser controlado por meio de medicamentos, psicoterapia e mudanças no estilo de vida, como o fim do consumo de substâncias psicoativas (principalmente cafeína, anfetaminas, álcool e cocaína) e o desenvolvimento de hábitos saudáveis de alimentação e sono e redução dos níveis de estresse.

Estar atento(a) a quaisquer situações que acabem por alterar a maneira de uma pessoa enxergar a vida, pode ajudá-la a buscar auxílio antes mesmo que a doença se torne um problema.

Gostou deste artigo? Veja outros conteúdos semelhantes em Minha Mente.

Esse conteúdo foi desenvolvido pela Latinmed, agência de comunicação e marketing para área de saúde; e validado pela CGP Brasil, especializada em Programas de Assistência ao Empregado.

Precisamos falar sobre: Alcoolismo

O álcool é a droga mais consumida no mundo. O consumo eventual de álcool não é um problema, mas o abuso de álcool prejudica a saúde e é responsável por problemas diversos que causam mais de 3 milhões de mortes todos os anos, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

É considerado abuso de álcool:

  • o consumo compulsivo, ou em binge, caracterizado por alto volume de álcool em pouco tempo –  4 doses ou mais (mulheres)/ 5 doses ou mais (homens) num intervalo de até 2 horas.
  • o consumo frequente, caracterizado por grande volume distribuído em intervalos maiores.

A Unidade de Pesquisa de Álcool e Drogas (Uniad) propõe avaliar o abuso de álcool a partir de uma unidade de medida. Nesse cálculo, uma unidade de álcool equivale a 10 a 12 gramas de álcool puro, que é a quantidade aproximada contida em uma taça de vinho. Uma lata de 350 mL de cerveja conteria 1,5 unidades de álcool. Uma dose de 50 mL de bebida destilada conteria 2,5 unidades de álcool. Assim, o abuso de álcool seria identificado por um consumo semanal maior que 36 unidades, no caso das mulheres e 51 unidades no caso dos homens.

Tabela reproduzida do Portal da UNIAD

A tolerância ao álcool é maior nos homens, segundo a Uniad, devido à proporção de gordura corpórea e ao padrão de absorção celular da substância.

Vale ressaltar, no entanto, que embora a Uniad use tal mecanismo para avaliar o consumo de álcool, a OMS, por sua vez, enfatiza que não há limites seguros para a ingestão de bebida alcoólica.

Abuso x Dependência

Abuso e dependência de álcool (ou alcoolismo) são problemas distintos, e não necessariamente o abuso leva à dependência. Os fatores que levam à dependência são variados, e não há um padrão único estabelecido para isso.

Os estudos na área indicam que o alcoolismo pode estar associado a fatores genéticos, familiares ou ambientais. Por exemplo, de acordo com o Centro para Dependência e Saúde Mental do Canadá (CAMH), que colabora com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), há estudos com gêmeos e filhos adotivos que indicam que pessoas criadas por adultos que abusam de substâncias correm um risco significativamente maior de desenvolver algum problema com uso de substâncias.

A dependência de álcool é mais prevalente na população brasileira do que o abuso, segundo levantamento do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas (Inpad). Em 2012, o alcoolismo afetava cerca de 10% dos homens e 3% das mulheres.

Segundo a Uniad, dependência de álcool significa que beber deixou de ser divertido ou prazeroso e passou a ser um ato indispensável para a pessoa, a ponto de ela não conseguir mais levar uma vida normal se não beber.

A dependência, ou vício, é um tipo de distúrbio definido pela Associação Americana de Psiquiatria. São sintomas de alcoolismo:

  • desenvolvimento de tolerância (só com doses mais altas da substância a pessoa consegue os efeitos que experimentava antes)
  • síndrome de abstinência (sintomas físicos e psicológicos decorrentes da falta da substância, tais como ansiedade, tremor, inquietação, sudorese ou, em situações mais graves, convulsão, alucinação e desorientação)
  • incapacidade de ficar sem beber
  • resposta emocional desequilibrada
  • falta de controle sobre o próprio comportamento
  • permanente desejo por substâncias ou experiências que estimulem o sistema de recompensa do cérebro
  • diminuição da capacidade de reconhecer os problemas de relacionamento decorrentes do consumo de álcool

Como a dependência se desenvolve

Ninguém fica dependente de substâncias de um dia para o outro. Trata-se de um processo que a Uniad descreve como um movimento espiralado para baixo.

Para simplificar, enumeramos abaixo os sinais de que a dependência está progredindo. Mas não há um marco que caracterize fases bem definidas ou o ritmo de passagem de uma camada e outra dessa espiral.

  1. Experimentação e prazer
  2. Problemas começam a acontecer, mas a pessoa não percebe e acredita estar no controle
  3. Problemas se acumulam, e a pessoa inverte prioridades para continuar bebendo. Atividades que eram importantes são colocadas em segundo plano ou abandonadas
  4. Os relacionamentos são marcados por conflitos. A saúde física e mental é comprometida e negligenciada
  5. A pessoa se fecha às ofertas de ajuda. O ciclo vicioso vai piorando todos os problemas, e a vida da pessoa como um todo se deteriora.

O tratamento

Segundo a Uniad, o tratamento do alcoolismo também é um processo, que tem o objetivo de conduzir o paciente num movimento espiralado para cima. O sucesso dessa abordagem é determinado pelo estágio de prontidão do paciente para o processo de cura. Ou seja, tudo depende do quanto a pessoa está incomodada com o problema e com vontade de se livrar do vício.

Gostou deste conteúdo? Veja outros similares em Minha Mente!

Esse conteúdo foi desenvolvido pela Latinmed, agência de comunicação e marketing para área de saúde; e validado pela CGP Brasil, especializada em Programas de Assistência ao Empregado.

Janeiro Branco: boas práticas de saúde mental em um ano de pandemia

Nunca se falou tanto sobre a importância de cuidarmos da saúde mental como nos últimos anos e percebemos ainda mais sua relevância em 2020, vivenciando a pandemia. Afinal, não tem como negar que todos nós fomos afetados mentalmente  por essa nova realidade.

Aproveitando que o início do ano sempre chega acompanhado de muita esperança de dias melhores e aquela vontade de cuidar mais de si, adotando hábitos saudáveis, vamos falar sobre o movimento Janeiro Branco, que tem como foco o cuidado com a saúde mental.

Conheça o movimento Janeiro Branco

O Janeiro Branco tem o objetivo de trazer a importância de olharmos com mais carinho e atenção para as questões ligadas à nossa saúde mental, cuidando de aspectos emocionais da mesma forma como cuidamos da saúde física.

Para isso, usa a energia da virada de calendário, que traz um novo ano “em branco”, pronto para que possamos reescrever a nossa história, mudar o que não funcionou no ano que passou e procurar viver de uma forma mais saudável e feliz.

O movimento foi criado em 2014 por um grupo de psicólogos do estado de Minas Gerais que queriam conscientizar as pessoas sobre a importância de cuidar da saúde mental. Para isso, apostaram em palestras, debates, vídeos informativos que até hoje ajudam a divulgar a mensagem.

O alcance hoje já contempla um grande público em São Paulo, mais de 30 cidades de Minas Gerais e países como os Estados Unidos, Japão e Portugal.

Boas práticas para a promoção da saúde mental

Pratique atividade física

Mexer o corpo ajuda a liberar toda a energia acumulada e aliviar o estresse e carga mental. Escolha alguma modalidade que goste e incorpore em sua rotina.

Tenha uma alimentação equilibrada

Tudo o que comemos influencia em nosso organismo. Optar por uma dieta balanceada com a presença de nutrientes, ajuda na manutenção e desempenho das atividades cerebrais. 

Conviva com pessoas de quem você gosta

Estar perto das pessoas que amamos nos mantém mais seguros e calmos.

Tenha momentos de lazer

A vida não pode ser só trabalho e preocupações com contas para pagar. Reserve um tempo na sua agenda para atividades meramente recreativas.

Organize sua rotina

Viver no caos pode acionar gatilhos de ansiedade e estresse crônico. Organize o seu dia utilizando uma agenda física ou no próprio celular para ter maior clareza das suas atividades. A organização tem o poder de nos deixar mais centrados e tranquilos.

Medite

A prática meditativa nos traz para o momento presente, diminui o estresse e os níveis de ansiedade.

Faça terapia

Se possível, aposte em um acompanhamento com um profissional de psicologia ou psiquiatria. Essa é uma excelente alternativa para trabalhar as questões da sua vida e de cuidar da sua saúde mental.

Quando é hora de procura ajuda profissional

Todos nós, em algum momento da vida, nos sentimos tristes, desanimados, abatidos. Os motivos podem ser os mais variados, incluindo até algo que desconhecemos.

A questão começa a se tornar um problema quando o período se estende por muito tempo e começa a atrapalhar o andamento da sua vida, incluindo a realização das tarefas simples do dia a dia.

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) estima que mais de 300 milhões de pessoas sofram com a depressão. A condição é diferente das flutuações usuais de humor e das respostas emocionais de curta duração aos desafios da vida cotidiana.

Especialmente quando tem intensidade moderada ou grave, a depressão pode se tornar uma crítica condição de saúde. Ela pode causar à pessoa afetada um grande sofrimento e disfunção no trabalho, na escola ou no meio familiar.

Em casos amis graves, a depressão pode levar ao suicídio. Cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio a cada ano, sendo essa a segunda principal causa de morte entre pessoas com idade entre 15 e 29 anos.

Separamos algumas situações que servem como alerta de que, talvez, seja a hora de buscar uma ajuda profissional para uma avaliação. Fique atento se você ou alguém ao seu redor está apresentando e vivendo algumas dessas situações:

  • Descontrole emocional que pode vir acompanhado de episódios de raiva e choro, por exemplo;
  • Traumas não superados como o luto pela perda de uma pessoa querida, fim de um relacionamento ou experiência profissional;
  • Questões relacionadas ao sono e apetite. Você pode estar dormindo demais ou sofrendo episódios constantes de insônia. Com um apetite sem fim, comendo muito ou sem vontade nenhuma de se alimentar;
  • Afastamentos das atividades que gosta.

Incorporando em sua rotina alguns hábitos simples, você já conseguirá sentir os efeitos positivos no seu dia a dia, cuidar da saúde mental é tão fundamental quanto cuidar da saúde física. Aposte no equilíbrio e procure ajuda quando for necessário.

Confira mais conteúdos que ajudarão a cuidar da sua saúde aqui!

Esse conteúdo foi desenvolvido pela Latinmed, agência de comunicação e marketing para área de saúde; e validado pela CGP Brasil, especializada em Programas de Assistência ao Empregado.

Consumo de cigarros aumentou na pandemia e isso pode ter relação com saúde mental

A COVID-19 pode ameaçar ainda mais a saúde de fumantes do que de não fumantes, pois tabagistas têm seu sistema respiratório prejudicado pelo fumo. Porém, infelizmente, o consumo de cigarro aumentou ainda mais durante a pandemia do coronavírus. Segundo pesquisa da Fiocruz, 34,3% dos entrevistados que se declaram fumantes passaram a consumir mais cigarros durante a pandemia.

Esse crescimento, de acordo com o estudo, foi associado com a saúde mental dos fumantes. Ainda não é possível saber se o aumento do consumo de cigarro piorou a saúde mental dos tabagistas ou o contrário. Mas o aumento foi maior entre os entrevistados que afirmaram ter problemas para dormir e os que sofrem de solidão, tristeza e nervosismo.

O estudo foi realizado pelo grupo ConVid Pesquisa de Comportamentos da Fundação Oswaldo Cruz, entre abril e junho, em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais e a Universidade Estadual de Campinas. De acordo com a pesquisa, foram ouvidos 44.062 brasileiros, de ambos os sexos, todos os níveis de escolaridade e todas as faixas etárias a partir de 18 anos. Do total, 12% disseram ser fumantes.

Entre eles, 22,8% aumentaram em cerca de dez cigarros o consumo diário, e 5,1% passaram a fumar 20 cigarros ou mais por dia.

Aumento do tabagismo entre as mulheres

A pesquisa também mostrou que entre as mulheres o vício é maior – 29,1% fumaram mais de dez cigarros ao dia, contra 17,3% dos homens.

Consumo de álcool durante a pandemia

Além do maior consumo de tabaco, foi relatado o aumento no uso de bebidas alcoólicas durante a pandemia. O índice foi similar entre homens e mulheres. Mas o maior aumento (26%) no uso de bebidas alcoólicas ocorreu entre as pessoas de 30 a 39 anos de idade, e o menor (11%), entre os idosos. Segundo os pesquisadores, o aumento do consumo de álcool também está associado aos sentimentos de tristeza e depressão e foi relatado por 24% das pessoas com esse estado de ânimo.

Saúde mental e tabagismo

A potencialização do vício em tabaco e de hábitos como maior consumo de álcool pode estar relacionada a aspectos psicológicos. É possível ver que ao mesmo tempo que o tabagismo aumentou na pandemia, muitos também apresentaram problemas relacionados com a saúde mental.

Especialistas afirmam que as condições impostas pela pandemia, como isolamento social, crise financeira e mudanças na rotina, podem gerar mais estresse e agravar quadros psicológicos, como ansiedade e depressão. Esses tantos agentes estressores, para alguns fumantes, podem ser gatilhos para acender mais cigarros. Em geral, os fumantes acham que o cigarro acalma, o que não é verdade.

Leia também: Desconforto Emocional em Períodos de Isolamento

De acordo com a pesquisa da Fiocruz, entre os indivíduos com diagnóstico de depressão, 47% informaram que a sua saúde piorou durante a pandemia. Além disso, grande parte do grupo entrevistado apresentou problemas no estado de ânimo:

  • 40% sentiram-se tristes/deprimidos;
  • 54% estiveram ansiosos/nervosos com frequência.

Entre os adultos jovens (18-29 anos), os percentuais alcançaram 54% e 70%, respectivamente. Em relação ao gênero, as mulheres relataram problemas de estado de ânimo com maior frequência que os homens. O percentual de mulheres que se sentem tristes/deprimidas frequentemente durante a pandemia foi de 50%, enquanto entre os homens foi de 30%. Já o percentual de quem se sentiu ansioso/nervoso frequentemente foi de 60% entre as mulheres e de 43% entre os homens.

“Esse aspecto de tristeza que está afetando muitas pessoas, juntamente com o estado de ansiedade, e mostra que é preciso ajudá-las a lidarem com isso, saber como trabalhar com isso, para preservar a saúde mental e a saúde em geral”, afirma a professora da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, Marilisa Berti de Azevedo Barros, uma das coordenadoras da pesquisa.

Sono

Quanto à qualidade do sono, que também pode ter relação com o tabagismo, 29% passaram a ter problemas e 16% relataram piora nos problemas no sono durante a pandemia. Dormir mal pode prejudicar o organismo de várias formas, afetando o humor do indivíduo também. De acordo com a American Sleep Association, a nicotina é um estimulante e, ao contrário do que muitos pensam, ela dificulta o adormecimento, aumentando a frequência cardíaca e o estado de alerta.

Leia também: Insônia pode ser uma das consequências do distanciamento social: veja como lidar com o problema

Sedentarismo

Além disso tudo, a pesquisa mostrou que 62% dos entrevistados não estão se exercitando, o que também pode ter relação com estado de ânimo já que a prática de atividade física ajuda no aumento da sensação de bem-estar.

Tabagismo e COVID-19

Os fumantes com COVID-19 têm 3,25 vezes mais chances de desenvolver quadros mais graves da doença do que não fumantes, segundo a Fiocruz. Hoje, eles integram o grupo de risco para COVID-19, pois estão mais suscetíveis a desenvolver doenças cardíacas e pulmonares, que estão entre os principais fatores de risco associados à mortalidade pelo novo coronavírus.

Além da possibilidade de agravamento da doença, o Ministério da Saúde alerta sobre o maior risco de contágio de COVID-19 já que os fumantes estão constantemente colocando as mãos em contato com a boca.

A boa notícia é que, ao deixar de fumar, os benefícios à saúde são imediatos. Os pulmões dos fumantes já passam a funcionar melhor após 12 a 24 horas sem fumar.

Portanto, o que está esperando para parar de fumar? Sabemos que é desafiador, mas pondere os riscos, consulte acompanhamento profissional se necessário e deixe de fumar.

Confira algumas dicas para parar de fumar aqui!

Esse conteúdo foi desenvolvido pela Latinmed, agência de comunicação e marketing para área de saúde; e validado pela CGP Brasil, especializada em Programas de Assistência ao Empregado.

Esse importante momento de distanciamento social pode trazer mudanças profundas na rotina de todo mundo, inclusive do que diz respeito à qualidade do sono.

Tanto que é cada vez mais comum ter relato de pessoas que mudaram drasticamente os horários em que conseguem se deitar e levantar; têm dificuldade para pegar no sono ou simplesmente não conseguem dormir por muito tempo.

Vamos entender por que isso acontece.

Fatores que podem afetar o sono na quarentena

  • Ficar mais tempo em casa: a baixa exposição à luz solar pode afetar o chamado ritmo circadiano. Esse é o período de aproximadamente 24 horas sobre o qual se baseia o ciclo biológico de sono e vigília de quase todos os seres vivos. Uma simples interferência nesse ciclo pode alterar o sono de forma considerável, trazendo dificuldade para dormir ou de permanecer na cama durante as horas necessárias para o repouso do corpo.
  • Emoções mais afloradas: em momentos com grande tensão, incertezas e preocupações característicos de uma pandemia, a saúde mental pode sofrer abalos, interferindo de forma negativa na regulação do sono.
  • Mudança nos horários: manter uma rotina é fundamental para o sono de qualidade. A mudança no cotidiano e a ausência de uma agenda bem definida são fatores que podem afetar o descanso noturno. Sem contar que, com a liberdade doméstica, passar a dormir e acordar cada vez mais tarde pode ser uma tendência ruim.
  • Uso de celulares: o excesso de estímulos com o uso de computadores e celulares antes de dormir induz a redução de melatonina, hormônio responsável pelo sono. Isso faz o cérebro entender que ainda não é hora de dormir, abrindo espaço para que a insônia se instale.

Como a insônia pode afetar a saúde?

A qualidade do sono afeta diretamente a saúde mental e física, incluindo produtividade, equilíbrio emocional, saúde cerebral e cardíaca, sistema imunológico, criatividade, vitalidade e disposição sexual.

Mesmo uma perda mínima de sono pode afetar significativamente o humor, a energia, a nitidez mental e a capacidade de lidar com o estresse. Até a fome pode ficar mais acentuada nessa condição.

Se a insônia ou dificuldade para descansar persiste, a pessoa pode sofrer com uma série de comprometimentos como déficit de atenção, sonolência diurna persistente, mudanças de humor e baixo desempenho profissional.

Mas como saber que é insônia ou  apenas uma noite mal dormida? De acordo com especialistas do Instituto do Sono, a insônia acontece quando há dificuldade para dormir três vezes por semana nos últimos três meses. Também é necessário haver repercussões no dia seguinte, como irritabilidade constante.

Já em caso de noite mal dormida, o que acontece é pouco tempo para dormir: a pessoa acorda e não está disposta para enfrentar o dia, mas tudo volta ao normal quando ela descansa.

Embora haja uma variação, a maioria dos adultos saudáveis e idosos precisa de sete a nove horas de sono por noite para funcionar da melhor maneira possível. Crianças e adolescentes precisam de mais.

A seguir, veja como combater a insônia, melhorar a qualidade do seu descanso e, assim, valorizar sua saúde e bem-estar.

Aposte na higiene do sono

É chamado de higiene do sono o conjunto de comportamentos relacionados ao sono. Eles são elaborados para que seja possível identificar e combater os inimigos do descanso noturno, por isso, podem fazer toda a diferença na rotina de quem está sofrendo com insônia ou dificuldade para dormir.

Confira os 10 mandamentos da higiene do sono:

  1. Estabeleça um horário regular para dormir e acordar;
  2. Não tire cochilos com mais de 45min durante o dia;
  3. Evite ingerir muito álcool e não fume antes de dormir;
  4. Evite cafeína (café, chá, refrigerante) 6h antes de ir para cama;
  5. Evite comidas pesadas ou doces 4h antes de dormir;
  6. Faça exercícios regularmente, mas não imediatamente antes de se deitar;
  7. Utilize roupa de cama confortável e agradável;
  8. Encontre um nível de temperatura ambiente que não incomode;
  9. Bloqueie todo o ruído e reduza ao máximo a luminosidade;
  10. Não utilize aparelhos eletrônicos na cama.

Quer ver dicas sobre como ter mais qualidade de vida? Leia em Minha Saúde.

Se estiver passando por algum problema ou situação difícil, você pode entrar em contato com o Programa de Apoio ao Empregado.

Esse conteúdo foi desenvolvido pela Latinmed, agência de comunicação e marketing para área de saúde; e validado pela CGP Brasil, especializada em Programas de Assistência ao Empregado.

A expressão sadfishing (junção de “triste” e “pescaria”, em inglês) foi criada para descrever situações em que pessoas desabafam na internet sobre problemas relacionados à saúde mental. O objetivo é atrair a atenção dos seguidores ou ganhar curtidas. Mas isso pode ser um risco, especialmente para quem, de fato, está sofrendo. Entenda a seguir.

 

Sadfishing é um risco para saúde mental

Um levantamento divulgado pela agência britânica Digital Awareness UK (DAUK) apontou que jovens acusados de praticar sadfishing são vítimas de bullying e ciberbullying, mas tendem a apresentar uma versão “glamourizada” do problema.

Segundo a DAUK, crianças e jovens genuinamente em busca de apoio on-line estão sendo ignorados ou mesmo atacados com comentários agressivos, o que poderia piorar sua condição mental. Após ouvir cerca de 50 mil estudantes de 11 a 16 anos, o estudo concluiu que os jovens geralmente ficam decepcionados quando não obtêm o suporte de que precisam nas redes sociais.

Assim, a popularização da tendência pode prejudicar a saúde mental de quem, verdadeiramente, sofre com problemas do gênero. É claro que mensurar a dor e a tristeza é algo complicado, ainda que, em algum momento da vida, todo mundo já tenha passado por uma situação que despertasse sentimentos assim. O sadfishing, no entanto, ajuda a descredibilizar sofrimentos reais e é uma prática que deve ser combatida.

Mas, afinal, como dizer o que é real ou é apenas um papel de vítima que a pessoa assume o tempo todo? Veja como identificar sinais de vitimismo.

 

Entenda a cultura do vitimismo

Diante de situações dolorosas ou traumáticas, sentir o cuidado e a proteção dos outros pode ser prazeroso. Afinal, ganha-se a atenção de gente querida e a oportunidade de ser protagonista de quase tudo o que acontece ao redor. Isso pode ser um reforço positivo no momento de sofrimento, mas e quando isso é uma constante na vida da pessoa?

Quando alguém converte a sensação de tristeza e desconforto em estilo de vida, pode-se dizer que se trata de um vitimista. E, dentro da cultura do vitimismo, o papel de vítima é socialmente bem visto, já que se valoriza positivamente o fato de ajudar a quem precisa.

Os especialistas explicam que o fenômeno é justificado por duas condições: a pessoa busca o reforço da sua importância perante os demais e quer a atenção contínua para si mesma.

Quer reconhecer o problema? As pessoas vitimistas realmente acreditam que tudo que acontece com elas é culpa dos outros ou das circunstâncias. Elas não assumem a responsabilidade das próprias ações, fazem chantagens emocionais, tendem a gerar uma sensação ainda maior de gravidade em relação ao que está acontecendo e ficam completamente focadas no negativo.

 

Como agir diante do vitimismo

  • Não continue cuidando e oferecendo a atenção que a pessoa quer, pois isso incentiva o comportamento negativo;
  • Explique ao vitimista que sua mudança de atitude em relação a ela é uma forma de ajudá-la a sair da sua zona de conforto e ver o mundo por uma nova perspectiva;
  • Mantenha distância emocional e aprenda a dizer “não”. O negativismo pode acabar abalando as suas emoções e prejudicando a sua saúde mental;
  • Induza a pessoa a refletir sobre os fatos, considerando o próprio comportamento. Diante do problema exposto, pergunte o que ela fez para mudar a situação ou qual a responsabilidade dela diante daquilo;
  • Ofereça compreensão e afeto, mas não se envolva demais se essa pessoa não quiser mudar. Você não pode se sacrificar para melhorar o outro;
  • Não assuma uma culpa que não é sua. Quando não tem seus desejos atendidos, a pessoa vitimista tende a querer despertar esse sentimento em quem está ao redor;
  • Incentive a pessoa a buscar a ajuda de um profissional. Receber assistência psicológica pode, de fato, mudar a cultura do vitimismo.

 

Quer ver mais dicas para manter a saúde mental? Leia em Minha Mente.

 

Se estiver passando por algum problema ou situação difícil, você pode entrar em contato com o Programa de Apoio ao Empregado.

 

Esse conteúdo foi desenvolvido pela Latinmed, agência de comunicação e marketing para área de saúde; e validado pela CGP Brasil, especializada em Programas de Assistência ao Empregado.

O Brasil vem passando por um crescimento vertiginoso dos problemas relacionados à saúde mental. Quem diz isso é a Organização Mundial de Saúde, que afirma que o país tem o maior número de pessoas ansiosas do mundo: 18,6 milhões convivem com o transtorno. Isso sem contar os altos índices de outros problemas dessa natureza, inclusive a depressão, que colocam em risco o equilíbrio mental, comportamental, espiritual e emocional das pessoas.

O movimento Janeiro Branco aproveita a simbologia do início de todo ano para convidar as pessoas a pensarem sobre o sentido e o propósito das suas vidas, a qualidade dos seus relacionamentos e o quanto elas conhecem sobre si mesmas, suas emoções, seus pensamentos e sobre os seus comportamentos.

Por que cuidar da saúde mental é importante?

De acordo com o Ministério da Saúde, o acúmulo de pequenos problemas, repetidos todos os dias, podem provocar consequências como aumento da pressão arterial e do número dos batimentos cardíaco. Essas condições trazem consequências negativas ao organismo – principalmente ao cérebro – e algumas dessas alterações são refletidas no corpo na forma de compulsões, ansiedade e a temida depressão.

Humor deprimido, desinteresse por atividades prazerosas, problemas de sono, pensamentos recorrentes sobre morte e falta de concentração podem ser sinais de alerta de que a depressão está rondando. A ansiedade, quando se apresenta em excesso na rotina, pode trazer sintomas físicos como aperto no peito, sensação de fraqueza, taquicardia, formigamento nas mãos e pés.

Sintomas desse tipo costumam se apresentar em condições comuns da vida de muita gente: rotina agitada, pressão do dia a dia, excesso de trabalho e problemas pessoais. Portanto, estar atento e cuidar da saúde mental é importante para todo mundo. Vamos ver algumas dicas de especialistas para fazer isso!

O que fazer para ter uma boa saúde mental?

Praticar hábitos saudáveis e adotar um estilo de vida de qualidade ajudam a manter a saúde mental em dia. Os especialistas do Ministério da Saúde dão as dicas:

  • Jamais se isole. Ter uma rede de apoio e passar mais tempo com pessoas queridas é uma forma de exercitar o autocuidado;
  • Consulte o médico regularmente e faça o tratamento terapêutico adequado se receber o diagnóstico de uma condição que afeta a saúde mental;
  • Pratique atividade física regularmente e exercite também a parte intelectual, dedicando-se a leituras ou outras formas de manifestação cultural;
  • Tenha uma alimentação saudável, rica em nutrientes, para que o seu corpo consiga realizar bem todas as suas funções. Priorizar alimentos in natura e evitar qualquer tipo de industrializado são maneiras interessantes de começar a fazer isso;
  • Lide com o estresse de maneira inteligente, diminuindo as fontes de tensão na sua rotina e se dedicando também a atividades de lazer;
  • Invista em autoconhecimento, se possível, com a ajudar de terapeutas. Assim, quando notar que algo não está bem, poderá procurar ajuda prontamente;
  • Pratique o autoelogio, incentivando a si mesmo com frases positivas, e não tenha medo de colocar suas necessidades em primeiro lugar. Aqui, contamos para você sobre o quanto é importante fortalecer a autoestima;
  • Aprenda a dizer não e estabelecer limites – isso vale também para o trabalho.

Saúde mental sem preconceitos!

Quando se falar em cuidar da saúde mental, é comum que as pessoas se apeguem a falsos conceitos ou pré-conceitos errados. Esses mitos aumentam os sintomas do problema e, em muitas ocasiões, podem levar até ao suicídio. Assim, é importante deixar claro que doenças mentais:

  • Não são fruto da imaginação;
  • A pessoa não escolhe ter;
  • Algumas doenças mentais têm cura, outras possuem tratamentos específicos;
  • Pessoas com problemas mentais são tão inteligentes quanto as que não têm;
  • Pessoas com problemas mentais não são preguiçosas;

Vale dizer, ainda, que mesmo nos casos mais graves, é possível controlar e reduzir os sintomas por meio de medidas de reabilitação e tratamentos específicos. A recuperação é mais efetiva e rápida quanto mais precocemente o tratamento for iniciado.

Aproveite a chegada de um novo ano para rever sua postura diante dos problemas de saúde mental. Se você acha que algo não vai bem, peça ajuda. Não dissemine falsos conceitos. Não questione, não ache que é frescura e que é simplesmente força de vontade para superar. Não estigmatize. Apoie. Dê amor, atenção e compreensão. Ajude a reabilitar, incentivando acompanhamento profissional adequado. Todo mundo sai ganhando!

Quer mais dicas de como cuidar da saúde mental? Leia mais artigos em Minha Mente.

Se precisar de ajuda, consulte também um psicólogo ou entre em contato com o Programa de Apoio ao Empregado.

 

Esse conteúdo foi desenvolvido pela Latinmed, agência de comunicação e marketing para área de saúde; e validado pela CGP Brasil, especializada em Programas de Assistência ao Empregado.

Como está a sua rotina? Sente que faz muita coisa todo dia, mas a lista de tarefas não acaba nunca? Atualmente, é muito comum nessa correria da vida moderna termos uma agenda repleta de atividades. Sejam reuniões, entrega de projetos, relatórios, buscar o filho na escola, ir para a academia, fazer o jantar… Essa correria diária pode parecer produtiva, mas é prejudicial para a saúde mental.

Por isso, vamos falar sobre a importância da pausa. Esse momento de pausar, parar e se desconectar é muito importante para sua vida pessoal e profissional. Podem ser os finais de semana, uma longa viagem de férias ou uma simples pausa para um café durante o expediente. A pausa é essencial para manter a mente equilibrada e saudável. Precisamos aprender a parar e desacelerar sempre que preciso.

Nosso corpo e nossa mente precisam de pausas, que podem ser momentos de reflexão e descanso, para que consigamos voltar com energia ao trabalho e a vida como um todo. Isto é, elas são necessárias para nossa qualidade de vida. De acordo com o Instituto Brasileiro de Coaching, adicionar pausas à sua jornada de trabalho é um cuidado que reduz as chances de que você desenvolva uma doença ocupacional. Isso porque a pausa oferece uma oportunidade para que você descanse a mente e se recupere das pressões do trabalho.

Nem sempre é fácil parar com o ritmo que nos acostumamos e com os prazos curtos e apertados. Muitas pessoas desenvolvem um sentimento de culpa ou fracasso quando não estão em suas rotinas de produtividade. Mas não se esqueça que sem descanso você não chegará a lugar nenhum. Pois não fazer pausas afeta sua vida de forma prejudicial, aumentando o estresse e até pode te deixar doente. E, ao contrário do que muitos pensam, trabalhar sem parar diminui a produtividade em vez de aumentá-la.

De acordo com um estudo do aplicativo de rastreamento de tempo DeskTime, as pessoas mais produtivas trabalham por 52 minutos seguidos de 17 minutos de intervalo. O segredo delas são as pausas frequentes. A pesquisa afirma que o cérebro humano não consegue se concentrar durante 8 horas seguidas e que é preciso deixar a mente vagar e o corpo levantar. Portanto, é necessário saber o momento de parar, respirar e refletir.

 

Como aproveitar a pausa da melhor forma?

Olhar o Instagram ou checar seus e-mails a cada cinco minutos não são pausas produtivas. Confira como aproveitar melhor seus intervalos:

  • Afaste-se do computador: pare e saia de perto da tela. Relaxe a vista e use esse tempo para se concentrar em pensamentos não relacionados ao trabalho.
  • Saia para caminhar: isso pode reduzir seu estresse e traz sensação de bem-estar por conta do exercício e da vitamina D.
  • Relaxe com música: procure um espaço tranquilo e coloque uma música calma para tocar.
  • Pegue algo para comer: coma alimentos como nozes, abacate, mirtilo para reabastecer os níveis de energia e a concentração.
  • Socialize com amigos/colegas: converse, se distraia e ria.
  • Medite: este é um exercício para seu cérebro e te faz relaxar.

 

Então, o que está esperando? Comece já e faça uma pausa agora.

Depois do intervalo, volte e aproveite para ler nosso infográfico sobre a saúde mental em cada fase da vida.

A discriminação percebida na vida cotidiana e o número de mortes de negros representam um alerta sobre a saúde mental da população negra. Sabia que a cada dez jovens que se suicidam no Brasil, seis são negros? Esse dado é de um levantamento do Ministério da Saúde e da Universidade de Brasília.

De acordo com a pesquisa, a tendência da taxa de mortalidade por suicídio entre adolescentes e jovens negros teve um crescimento significativo no período de 2012 a 2016. De 4,88 mortes para cada 100 mil em 2012 para 5,88 óbitos por 100 mil em 2016. O relatório afirma que um dos grupos vulneráveis mais afetados pelo suicídio são os jovens e sobretudo os jovens negros, devido principalmente ao preconceito, discriminação racial e racismo institucional.

Muitas vezes as queixas raciais são subestimadas ou tratadas como algo pontual, e o estigma em torno do suicídio contribui para o silêncio sobre o tema. Mas é preciso falar disso. A desigualdade racial, que infelizmente ainda existe, compromete oportunidades e afeta a saúde mental do negro brasileiro. Mesmo após 130 anos da abolição da escravatura, a população negra no Brasil ainda sofre dificuldades e preconceito, que afetam o estresse e a autoestima. Assim sendo, o racismo tem grandes impactos psicológicos.

Por isso, o Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado, no Brasil, no dia 20 de novembro, e tem o objetivo de lembrar as dificuldades que os negros sofreram e busca refletir sobre a luta contra a discriminação racial. Segundo as Nações Unidas, estudos mostram que “a cor da pele é componente central na estruturação das desigualdades no Brasil, afetando o acesso ao emprego e a maiores níveis de desenvolvimento”.

 

Realidade do negro no Brasil

Apesar dos avanços nas últimas décadas, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em média, os brancos têm os maiores salários, sofrem menos com o desemprego e são maioria entre os que frequentam o ensino superior. Veja, por exemplo, a taxa de analfabetismo é mais que o dobro entre pretos e pardos (9,9%) do que entre brancos (4,2%), de acordo com a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua de 2016.

O desemprego também é fator de desigualdade: a PNAD Contínua do 3º trimestre de 2018 registrou um desemprego mais alto entre pardos (13,8%) e pretos (14,6%) do que na média da população (11,9%).

Esta realidade brasileira é herança do longo período de colonização europeia e da escravidão. O Brasil foi o último país a abolir a escravatura. Mas, mesmo depois disso, não houve nenhum projeto de inserção do negro na sociedade brasileira. Portanto, o negro brasileiro se viu livre, mas sem muitas perspectivas e com influência das teorias racistas importadas da Europa. “Esse grande contingente de pessoas se viu sem perspectivas de trabalho, de educação e de inclusão social”, explica a tese “Relações raciais no Brasil e a construção da identidade da pessoa negra”.

Portanto, hoje, no Brasil, há um movimento crescente que reivindica o reconhecimento do preconceito e da discriminação racial. Viver em uma sociedade que a ignora ou minimiza em muitas situações é injusto e afeta a saúde mental de qualquer um.

 

A saúde mental da população negra

As dificuldades enfrentadas, o trauma da escravidão e a falta de representatividade são alguns fatores que afetam a saúde mental da pessoa negra. A obra “Os efeitos psicossociais do racismo” ressalta que a exposição às situações de desvalorização causa efeitos múltiplos de dor, angústia, insegurança, autocensura, rigidez, alienação, negação da própria natureza e outros, deixando marcas profundas na psique.

O preconceito e a discriminação racial vivenciados pela pessoa negra fazem com que, muitas vezes, ela esteja em constante conflito em relação a sua identidade. Pessoas negras com boas condições financeiras podem sofrer racismo e não sentirem que se encaixam. Já os negros com condições financeiras ruins também se afetam por serem tratados, em muitos casos, como inferiores.

De acordo com o levantamento do Ministério da Saúde e da UNB, as principais causas associadas ao suicídio em negros são:

  • O não lugar;
  • Ausência de sentimento de pertença;
  • Sentimento de inferioridade;
  • Rejeição;
  • Negligência;
  • Maus tratos;
  • Abuso;
  • Violência;
  • Inadequação;
  • Inadaptação
  • Sentimento de incapacidade;
  • Solidão;
  • Isolamento social.

 

A autoestima do negro

O enxergar-se bonito é um processo complexo para a grande maioria das pessoas, independentemente da cor da pele. Mas quando se é negro, a construção de uma imagem esteticamente positiva de si mesmo é ainda mais complicada. Afinal, na infância, a maioria dos personagens, heróis infantis e referências são brancos.

A falta de representatividade acaba afetando a identidade e autoestima do negro. Por exemplo, faça uma pesquisa rápida no Google Imagens de “homens bonitos”. Dê uma olhada e veja quantos rapazes negros aparecem nos resultados. Pouquíssimos, certo?

 

Valorização do negro

A boa notícia é que, apesar de ainda faltarem avanços, a situação está melhorando. O processo de ressignificação de ser negro tenta vencer os diversos estereótipos negativos associados à negritude e reproduzidos nas relações sociais e nos meios de comunicação de massa. “A valorização da negritude tem como consequência o questionamento dos lugares sociais de subordinação em que a população negra está inserida (…) Isso vem gerando uma mudança na autoestima da população negra e uma maior consciência das desigualdades raciais alimentadas pelo racismo”, analisa a obra “O desafio de eliminar o racismo no Brasil: a nova institucionalidade no combate à desigualdade racial”.

Alguns exemplos são as campanhas contra o racismo, a valorização dos cabelos crespos e cacheados e a maior representatividade de negros em personagens. As referências negras têm aumentado. Barack Obama, Michelle Obama, Oprah Winfrey, as escritoras Djamila Ribeiro e Chimamanda Ngozi Adichie, a cantora Iza e o filme Pantera Negra são algumas das grandes referências atuais.

A apresentadora Oprah Winfrey fez um discurso no Globo de Ouro de 2018 e falou sobre esta questão da representatividade. Ela lembrou de quando era criança e assistiu Sidney Poitier, ator e diretor negro, ganhar uma estatueta do Oscar. Oprah nunca havia visto um homem negro ser premiado dessa maneira e comentou sobre o quanto isso a inspirou.

É, portanto, importante que a representatividade negra aumente, que se valorize a negritude e a sociedade lute contra o racismo. São pequenos passos que podem transformar a vida de muitas pessoas.

 

Gostou deste artigo? Confira outros textos na página Minha Mente.

 

Se estiver passando por algum problema ou situação difícil, você pode entrar em contato também com o Programa de Apoio ao Empregado.

 

 

 

Esse conteúdo foi desenvolvido pela Latinmed, empresa agência de comunicação e marketing para área de saúde; e validado pela CGP Brasil, especializada em Programas de Apoio ao Empregado.

 

Desculpe, mas você não tem permissão para visualizar este conteúdo

Você é muito envergonhado? Tem medo de falar em público, não gosta de muita atenção e fica preocupado com a opinião alheia? Ter vergonha é normal e comum, e até bom para impedir o narcisismo, mas você não pode deixar isso limitar sua vida e afetar sua saúde mental.

A vergonha é o medo de se mostrar para evitar ser alvo de críticas. Essa sensação de inadequação pode acontecer em alguns momentos específicos ao longo de nossa vida, mas é importante que não sejam frequentes.

Algumas pessoas têm um medo tão intenso de constrangimento que se esforçam até para contornar situações cotidianas. Por exemplo, não fazer uma pergunta a um vendedor ou não realizar um teste médico que parece embaraçoso. Isso afeta a qualidade de vida e atividades da rotina, impactando na saúde emocional. Para superar a vergonha em excesso, é necessário se tornar consciente em relação às suas qualidades e vencer essa barreira.

 

Por que temos vergonha?

Geralmente, a vergonha está relacionada com baixa autoestima e dificuldade de se aceitar. Os principais fatores que geram o sentimento de vergonha são:

  • Insegurança;
  • Medo de ser julgado por uma atitude que teve ou que gostaria de ter;
  • Acreditar que está fora de um padrão que deveria seguir;
  • Problemas de autoestima;
  • Ter sofrido muitas críticas na infância.

Veja, por exemplo, a vergonha corporal. Mais de 50% das meninas em todo o mundo já deixaram de praticar atividades por vergonha do próprio corpo, segundo pesquisa da Dove. Foram entrevistadas mais de 5 mil garotas com idades entre 10 e 17 anos, em 14 países. E isso exerce impacto duradouro sobre a autoconfiança de uma menina.

Outro tipo de vergonha é a exposição indesejada. Por exemplo, se você é chamado por um erro em público, ou humilhado por alguém. Tem também a expectativa frustrada, que é quando você decide fazer algo e falha. Isso pode ser no trabalho, por exemplo, ao não conseguir a promoção, ou em relacionamentos que não funcionam do jeito que você espera e você acaba tendo vergonha da situação.

 

Como superar a vergonha e melhorar a autoestima?

A autoestima é formada ainda durante a infância, de acordo com o tratamento recebido por pais, parentes, professores e amigos. Gestos, palavras, afetos e interações de modo geral ajudam a formar a personalidade de um indivíduo e, consequentemente, tem um impacto direto na autoestima. Mas, mesmo depois de adulto, é possível mudar hábitos e costumes para melhorar a autoestima.

O primeiro passo para combater a vergonha e melhorar a autoestima é reconhecer e aceitar que sentimos essa emoção de inadequação. Depois que isso for identificado, o ideal é refletir sobre suas consequências, de que maneira nos limita e nos impede de realizar algo. E, assim, aprender a nos valorizar e a lidar melhor com situações que na teoria são constrangedoras. Confira algumas dicas!

  1. Entenda, de verdade, que ninguém é perfeito – Parece clichê, mas essa é uma questão que muitas pessoas têm dificuldade de aceitar. As comparações com outras pessoas nunca são uma forma justa de medir os esforços ou características de cada um. Apesar de parecer que alguns têm uma vida perfeita, com trabalho dos sonhos, marido incrível e corpo maravilhoso, isso não é real. Todos têm algum problema ou desafio na vida, portanto, cuidado com a busca pela perfeição. Ao invés de se comparar com os outros e se sentir inferior, escolha olhar para a sua realidade atual e valorizar o que tem.
  2. Aceite seus erros e valorize seus acertos – Cada um tem suas qualidades e defeitos, e todo mundo erra e acerta às vezes. Por isso, é importante se conhecer. O autoconhecimento ajuda a construir uma autoimagem sólida. Enxergar suas qualidades, gostar de si mesmo e acreditar no seu potencial são elementos básicos para dar uma chance a si mesmo de melhorar e construir uma autoimagem que você goste. Se você não acreditar em si mesmo, quem é que vai acreditar?
  3. Não se importe tanto com a opinião alheia – O medo de reprovação pela opinião dos outros é muito comum, mas pode fazer mal. Existe uma necessidade dentro de nós de ser reconhecido, aceito e aprovado. Por isso, muitas vezes fazemos de tudo para evitar opiniões negativas. Alguém seguro de si mesmo não precisa da aprovação alheia nem precisa tentar mudar a opinião de ninguém. Quando a autoestima aumenta, as opiniões de terceiros começam a parecer distantes e nos afetam menos.
  4. Situações constrangedoras podem acontecer com qualquer um – Todo mundo já passou por algum momento embaraçoso na vida. De acordo com estudo publicado no Motivation and Emotion, é possível superar sentimentos humilhantes ou angustiantes treinando a mente para “ser uma observadora” em vez de participar ativamente. Como isso? Os pesquisadores dizem que pessoas autoconscientes se sentirão angustiadas quando assistirem a um anúncio com um apelo de constrangimento, mas o nível de autoconsciência cai quando elas são capazes de se imaginar como observadoras da situação e não protagonistas.

 

Em alguns casos, ter acompanhamento psicológico pode ser necessário. Se estiver passando por algum problema ou situação difícil, você pode entrar em contato com o Programa de Apoio ao Empregado.

 

Esse conteúdo foi desenvolvido pela Latinmed, agência de comunicação e marketing para área de saúde; e validado pela CGP Brasil, especializada em Programas de Assistência ao Empregado.

Desculpe, mas você não tem permissão para visualizar este conteúdo
Desculpe, mas você não tem permissão para visualizar este conteúdo

 

É muito comum sair com amigos e beber algumas cervejas. Ou jantar com o marido e tomar um vinho. Mas até quanto é saudável o consumo de álcool? Existe um limite? O Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo, celebrado no dia 18 de fevereiro, lembra os efeitos do álcool, que podem ter graves consequências.

Apesar de ser aceito pela sociedade, o álcool oferece uma série de perigos tanto para quem o consome quanto para as pessoas que estão próximas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta que o consumo de álcool contribui para mais de 3 milhões de mortes em todo o mundo a cada ano e mais de 5% da carga global de doenças e lesões.

De acordo com a organização, o álcool é uma substância psicoativa com propriedades que podem causar dependência, além de levar a uma grave doença, um ônus social e econômico nas sociedades.

 

Como saber se estou exagerando no consumo de bebidas alcoólicas?

Atualmente, segundo a OMS, o consumo médio diário de uma pessoa é de 33 gramas de álcool puro. Isso equivale a uma garrafa de cerveja (750ml), dois copos de vinho (150ml cada) ou duas doses de bebidas destiladas (40 ml cada). Isso se enquadra no famoso “beber socialmente”, comportamento adotado por muitas pessoas e que não parece perigoso.

Porém, especialistas afirmam que não existe um nível saudável e seguro para o consumo de álcool. O ideal é não ingerir bebidas alcoólicas, pois sempre há riscos. Portanto, é importante tentar evitar o álcool sempre. Mas isso não quer dizer que se você consumir bebida alcoólica, ou até mesmo exagerar uma vez, você pode estar viciado em álcool. A questão é sempre buscar o controle e equilíbrio.

 

Como identificar o alcoolismo?

Segundo o Centro de Informações sobre Saúde e Álcool, o alcoolismo é a dependência do álcool, ou seja, uma doença crônica e multifatorial. São vários os fatores que definem o diagnóstico de dependência. Além do uso repetido do álcool, o alcoolismo está associado com vários sintomas, como:

  • Forte desejo de beber;
  • Dificuldade de controlar o consumo;
  • Uso continuado apesar das consequências negativas;
  • Maior prioridade ao uso da substância em detrimento de outras atividades e obrigações;
  • Necessidade de doses maiores de álcool para atingir o mesmo efeito obtido com doses anteriormente inferiores;
  • Estado de abstinência física, com sintomas como sudoreses, tremedeira e ansiedade.

A pessoa viciada em bebida sofre alterações cerebrais que mexem com seu autocontrole e interferem em sua capacidade de resistir aos impulsos de beber. Mesmo depois de se tratar e ficar anos sem consumir nada, uma recaída sempre pode surgir. Por isso, é preciso manter o cuidado médico.

A OMS oferece um teste que serve como um primeiro passo para identificar quem pode estar exagerando e bebendo demais. Você pode conferir o teste neste link.

 

Como ajudar alguém dependente de álcool?

Caso perceba alguns dos sintomas citados no texto em um parente ou amigo, é importante não desistir de ajudá-lo. Acolha-o e oriente-o a buscar ajuda especializada. É muito difícil que um alcoólatra perceba seu vício e assuma que precisa de ajuda. Ele pode até ter consciência de que abusa do álcool, mas leva tempo para admitir que se tornou dependente. Confira algumas dicas de como conversar com o dependente:

  • Escolha um momento que haja privacidade, a pessoa esteja sóbria e ambos estejam calmos para conseguirem conversar sobre o alcoolismo com clareza.
  • Seja objetivo ao dizer que está preocupado e que quer auxiliá-lo a procurar ajuda.
  • Dê exemplos de situações negativas que ocorreram em função do uso do álcool.
  • Como a motivação para mudança pode se alterar de forma constante, a ajuda precisa estar sempre disponível.

Compreensão, apoio e disposição para fazer refletir é o melhor caminho. Depois disso, é preciso buscar ajuda. Cada pessoa pede um tipo diferente de tratamento que tem a ver com o grau de dependência e que será determinado por especialistas em saúde.

 

Existem diversas clínicas de reabilitação particulares e outros locais públicos, como os chamados CAPS AD (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas), que estão espalhados pelo país.

 

Se estiver passando por algum problema ou situação semelhante, você pode entrar em contato com o Programa de Apoio ao Empregado.

 

 

Esse conteúdo foi desenvolvido pela Latinmed, agência de comunicação e marketing para área de saúde; e validado pela CGP Brasil, especializada em Programas de Assistência ao Empregado.

 

Ao longo da vida, envelhecemos, nosso peso muitas vezes aumenta, o cabelo fica mais branco e mudanças acontecem no nosso corpo. Esse processo pode afetar nossas emoções. Isso porque a aparência tem relação com a autoestima que, por sua vez, está relacionada com autoconhecimento e autoaceitação.

Como você se enxerga? Acredita que engordou muito? Ou está com muitas rugas? É importante entender que é natural que a aparência mude com a idade. Em alguns casos, por saúde, devemos mudar hábitos para conseguir perder peso e prevenir doenças. Mas, em muitos outros, implicamos com questões estéticas desnecessárias.

De frente com essas chamadas “imperfeições”, você tem duas opções: aceitá-las ou ficar frustrado. A maioria das pessoas associa autoestima com beleza, boa aparência, um corpo perfeito e se vestir de maneira elegante. Porém, a autoestima está intimamente ligada ao autoconhecimento.

 

Autoconhecimento para construir uma autoimagem sólida

De acordo com a Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional, muitas pessoas, principalmente as mulheres, não se amam porque não se conhecem. A autoestima acaba sendo abalada pela dificuldade em se aceitar, pelo sentimento de interiorização e o hábito de se comparar com os outros.

Mas é importante ver que as pessoas lhe enxergam da mesma forma que você olha para si mesmo. Se eu tenho uma boa autoimagem, as pessoas de meu convívio provavelmente terão uma boa imagem pessoal minha. Enxergar suas qualidades, gostar de si mesmo e acreditar no seu potencial são elementos básicos para dar uma chance a si mesmo de melhorar e construir uma autoimagem que você goste.

Buscar o perfeccionismo é ruim para sua saúde mental e emocional. Ele é um inimigo que pode parecer fantasiado como uma característica positiva. Mas é impossível de alcançar. Por isso, é muito importante ter cuidado para não se criticar e se condenar o tempo todo.

Consequências da obsessão com a aparência

A obsessão com a aparência pode se tornar uma doença. Depressão, distúrbio de imagem e anorexia são algumas das possíveis consequências. Outra condição é o transtorno dismórfico corporal (TDC). Nesse caso, as pessoas dão muita importância a pequenos defeitos que assumem dimensões enormes aos seus olhos.

Em muitos casos, o paciente deixa de sair de casa e relacionar-se com outras pessoas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica de Santa Catarina, a origem do transtorno é genética e neuroquímica, mas o fator ambiental tem bastante influência.

A sociedade estabeleceu falsos padrões de beleza e é necessário tentar desconstruí-los diariamente. Portanto, é preciso ressaltar a beleza natural das pessoas e da diversidade.

Se a sua preocupação com a aparência estiver excessiva, procure ajuda profissional, como de um psicólogo ou profissional. Além disso, siga as seguintes dicas para recuperar a autoestima:

  • Aproxime-se de você: olhe para si mesmo para se conhecer e se aproximar da sua essência. Uma pessoa que se conhece entende que carrega muitas coisas positivas e é capaz de lidar com as características teoricamente negativas.
  • Evite comparações: nariz pequeno, grande, magra, gorda, alta, baixinha… São várias as possíveis características que podemos ter e são definidas de acordo com nossa genética. Portanto, entenda que cada pessoa é única e não se compare com outras pessoas. Apesar de ser em silêncio e de forma inconsciente, isso prejudica seu emocional.
  • Cuidado com procedimentos estéticos: muitos procedimentos podem ajudar a aumentar a autoestima. Entretanto, não é aconselhável se prender aos “padrões estéticos” para somente se encaixar naquilo os outros acham bonito. Pense no que realmente importa para você e reconheça seus atributos de beleza.

Se te faz bem ir ao salão e comprar roupas novas, faça isso! Mas pense que todas as pessoas têm um jeito único de serem lindas. Procure o modo de se sentir bem, bonita, satisfeita e, incipalmente, feliz!

 

Se estiver passando por algum problema ou situação difícil, você pode entrar em contato com o Programa de Apoio ao Empregado.

 

Esse conteúdo foi desenvolvido pela Latinmed, agência de comunicação e marketing para área de saúde; e validado pela CGP Brasil, especializada em Programas de Assistência ao Empregado.

O mês de novembro é marcado pelo movimento Novembro Azul, que alerta sobre os cuidados com a saúde do homem e, principalmente, sobre a prevenção ao câncer de próstata. Porém, cuidar das emoções é tão importante quanto cuidar da saúde física.

Cercado de estigmas, geralmente, o homem é visto como uma pessoa forte, reservada e confiante. Mas, o homem também tem dificuldade de manter o controle emocional e levantar a autoestima. Por isso, nesse Novembro Azul, vamos falar sobre a importância de cuidar da saúde mental e das emoções.

Problemas que podem afetar a saúde mental do homem

 

Segundo o instituto Beyond Blue, em média, um em cada oito homens terá depressão e um em cada cinco homens terá ansiedade em algum momento de suas vidas. As causas podem variar e alguns exemplos são:

  • Crises conjugais;
  • Problemas no trabalho;
  • Isolamento social;
  • Problemas de saúde física;
  • Mudanças significativas na vida;
  • Uso de drogas e álcool.

Em alguns casos, pode ocorrer uma combinação de problemas e, em outros, não se sabe a causa exata. Mas uma coisa é certa: os homens sofrem, mas muitos têm dificuldade em admitir que não conseguem controlar as emoções.

De acordo com a Associação Americana de Psicologia, os homens são menos propensos a procurar ajuda para tratar problemas da saúde mental. Uma pesquisa solicitada pela Fundação da Saúde Mental evidencia isso. Quando perguntados, 28% dos homens responderam que não procuraram ajuda profissional para o último problema de saúde mental que tiveram.

Para enfrentar problemas e cuidar da saúde mental, é preciso ser aberto e honesto consigo mesmo e com os outros. Todo mundo pode passar por problemas e não há motivo para sentir vergonha e não pedir ajuda.

Como cuidar das emoções

 

Muitos homens não costumam cuidar de si mesmos. Mas para permanecerem saudáveis, é preciso prestar atenção à rotina, atividades e atitudes que praticam. Confira algumas dicas que podem ajudar:

Pratique atividade físicamanter-se ativo ajuda a elevar o humor, aumenta a energia e melhora a qualidade do sono, além de ajudar a se distrair de preocupações e pensamentos negativos. Tente praticar ao menos 30 minutos por dia de algum exercício que você goste.

Controle o estresse – não deixe a correria e o estresse tomarem conta de você. Faça exercícios de respiração e de relaxamento diariamente, aprenda a organizar melhor seu tempo e ache um equilíbrio entre sua vida pessoal e profissional.

Alimente-se bem – ter uma dieta saudável ajuda a dar uma sensação geral de bem-estar. Para isso, é importante limitar a ingestão de álcool e alimentos com muita gordura.

Não se isole – ter tempo para sair e conversar com amigos é muito importante para passar por uma fase difícil. Tente manter contato com pessoas seja ao fazer parte de um time de futebol ou participando de um trabalho voluntário.

Dicas para aumentar a autoestima

 

Para cuidar dar emoções, é importante também tomar cuidado com sua autoestima, seja no trabalho ou na vida pessoal. Veja alguns conselhos:

Conheça-se melhor – o autoconhecimento é fundamental para devolver amor por si mesmo e fortalecer a autoestima.

Pare de se comparar – você pode não ser bom em algumas questões, mas com certeza tem características positivas que outra pessoa não tem. Ninguém é perfeito.

Foque nas qualidades – faça uma lista de tudo o que você sabe fazer bem e tenha essas qualidades sempre em mente. Toda vez que pensar em algo ruim, lembre-se de seu potencial.

Valorize suas conquistas – escreva também sobre seus sucessos e realizações das quais se orgulha. Quando se sentir incapaz de fazer algo, leia a lista.

Aprenda a lidar com suas limitações e garanta que elas gerem menos impacto negativo na sua vida. Cobre-se menos e pare de se preocupar tanto com o que os outros pensam a seu respeito.

Está passando por algum problema e precisa de ajuda? Fale com o Programa de Apoio ao Empregado da sua empresa.

O suicídio é considerado um tabu por muitos, mas é essencial discutir sua prevenção. Por isso, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio é comemorado no dia 10 de setembro e lembra a importância de cuidar da saúde mental e ajudar quem acredita que não tem mais saída.

 

Infelizmente, o número de casos de pessoas que tiram a própria vida é alarmante. No Brasil, cerca de 11 mil pessoas se suicidam por ano, segundo o Ministério da Saúde. E o suicídio é a quarta maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos.

 

Como cuidar da saúde mental?

 

Uma vez que várias doenças mentais, como depressão, se associam ao suicídio, a detecção precoce e o tratamento apropriado dessas condições são importantes na sua prevenção. Cuidar da mente é muito importante para viver bem, com qualidade de vida e não desenvolver transtornos mentais.

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), “saúde mental é definida como um estado de bem-estar em que cada indivíduo realiza o seu potencial, lida com o estresse da vida diária, trabalha produtivamente e está apto a fazer sua contribuição para sua comunidade”.

 

Por isso, é preciso cuidar da saúde mental com o mesmo empenho que nos ensinam a cuidar do restante do corpo. Veja algumas dicas:

  • Fale sobre seus sentimentos – isso ajudará a lidar com momentos em que você se sente incomodado.
  • Pratique exercício físico – o exercício regular aumenta a autoestima e ajuda a manter o cérebro saudável.
  • Faça pausas durante o dia – uma simples pausa de cinco minutos para si mesmo ajuda a aliviar a tensão.
  • Observe o que é positivo – repare nos momentos positivos em seu dia e escreva algo bom que tenha acontecido por dia ou semana.

 

Como ajudar na prevenção do suicídio?

 

Pensamentos sobre querer acabar com a própria vida podem ser insuportáveis, o que leva a uma dificuldade para superar esses sentimentos. O apoio emocional de um amigo ou parente faz muita diferença. Confira algumas dicas de como você pode fazer sua parte para ajudar:

 

Leve os sinais de alerta a sério

Segundo a OMS, 8 em cada 10 pessoas que comete o suicídio dá algum sinal, implícito ou explícito. Fique atento à sinais como isolamento, abuso de álcool ou drogas, alterações constantes de humor, abandono de um hobby sem substituição de outro e frases como “eu preferia estar morto” ou “eu queria viajar e nunca mais voltar.

 

Mantenha-se próximo e ouça

Manter-se próximo e atento tem o efeito de mostrar para a pessoa que pensa em suicídio que alguém se importa com ela e isso pode ter um efeito transformador. É importante estar disposto a ouvir, com atenção e sem julgamentos.

 

Respeite o tempo da pessoa

Pergunte como ela está e respeite o tempo para que ela se abra. Essa conversa pode gerar melhores resultados se for feita em um lugar tranquilo, sem pressa. Se você perceber que a pessoa não se sente à vontade, não force a situação e se coloque à disposição para conversar em outro momento.

 

Para tentar ajudar na prevenção, a OMS, junto com vários países, tem o objetivo de reduzir em 10% a mortalidade por suicídio até 2020. Para isso, estão sendo desenvolvidos programas de prevenção.

 

Se você estiver passando por alguma situação ruim, pode entrar em contato com o Programa de Apoio ao Empregado de sua empresa pela Central de Atendimento 0800 ou via e-mail.

 

Além disso, desde julho de 2018, o Ministério da Saúde, em parceria com o Centro de Valorização da Vida (CVV), oferece um número gratuito para auxiliar na prevenção do suicídio em todo o país. Por meio do telefone 188, pessoas que sofrem de depressão ou que correm risco de cometer suicídio conversam com voluntários e são aconselhados.

Perder algo ou alguém é sempre difícil. Uma confusão de sentimentos surge e a dor emocional é muito forte. Tristeza, raiva e falta de interesse são algumas das sensações que normalmente temos, mas o luto é vivido de forma diferente por cada pessoa e, apesar de às vezes não parecer, é transitório.

 

O que é o luto?

O luto é um processo de adaptação comum e esperado após a perda. Ele não está exclusivamente ligado à morte e pode ser vivenciado também com o fim de um relacionamento, em uma situação de doença grave, a perda de um emprego ou, ainda, em casos de acidentes graves que resultam em alguma forma de incapacidade.

Segundo a Associação Americana de Psicologia, a perda é vista como uma parte natural da vida, mas de qualquer forma ainda somos surpreendidos pelo choque e confusão, levando a períodos prolongados de tristeza ou depressão. Normalmente, a tristeza diminui de intensidade com o passar do tempo, mas o luto é um processo importante para superar esses sentimentos.

Como lidar com a perda?

O luto é vivido de forma diferente e única por cada um de nós. Nem todo mundo sente e se expressa da mesma forma, mas com o passar do tempo é importante entender a perda e conseguir voltar à rotina.

A Associação Americana de Psicologia afirma que pode levar meses ou um ano para superar uma perda, mas que não existe um período de tempo “normal” para alguém se lamentar. Veja algumas dicas que podem ajudar a aceitar a perda:

Fale sobre a perda com alguém – negar a morte ou o sofrimento por outra perda é uma maneira fácil de se isolar e se frustrar.

Aceite seus sentimentos – as pessoas experimentam todos os tipos de emoções após a morte de alguém próximo. Tristeza, raiva, frustração e até cansaço são normais.

Cuide de você – ter hábitos saudáveis, como manter uma alimentação equilibrada, praticar atividade física e descansar ajuda a passar cada dia e seguir em frente.

Não tome decisões importantes durante o luto – a tristeza pode atrapalhar sua capacidade de tomar decisões sensatas. Adie grandes decisões e, se for necessário definir algo, peça ajuda de um parente ou amigo de confiança.

Faça atividades que você gosta – mesmo que você esteja sem ânimo, se esforce para sair de casa e fazer algo que você gosta, como ver um filme, ler um livro, praticar um esporte ou fazer uma aula de yoga.

Ajuda profissional é necessária?

A maioria das pessoas consegue se recuperar da perda ao longo do tempo, com apoio social e hábitos saudáveis. Mas, em alguns casos, ajuda profissional pode ser necessária. Não tenha medo de pedir ajuda.

Se você sentir que com o tempo seus sintomas pioram, a dor fica mais intensa e a retomada da vida cotidiana fica muito difícil, vale a pena buscar um profissional de saúde e se informar sobre tratamentos disponíveis. Procure nosso serviço de atendimento, que te orientará da melhor forma.

Se gostou desse artigo, você pode se interessar por outros sobre saúde mental em Minha Mente.

 

FONTES:

Grief: Coping with the loss of your loved one, American Psychological Association

http://www.apa.org/helpcenter/grief.aspx

Dealing with grief: Confronting painful emotions, Mayo Clinic

https://www.mayoclinic.org/healthy-lifestyle/end-of-life/in-depth/grief/art-20047261

Orientações sobre luto, Prefeitura de São Paulo

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/servicos/servico_funerario/orientacoes_sobre_luto.pdf

O Dia do Psicólogo é comemorado no dia 27 de agosto e lembra a importância deste profissional que estuda a mente e o comportamento humano. O psicólogo atua na orientação e no tratamento de questões relacionadas com o desenvolvimento humano, contribuindo para processos de mudança, autoconhecimento e qualidade de vida.

Porém, o psicólogo ainda sofre preconceitos criados a partir da ideia de que ele lida somente com pessoas “problemáticas e malucas”. A falta de conhecimento e as falsas crenças criaram este estigma com a saúde mental e muitos ainda relutam em consultar um psicólogo.

Por que procurar um psicólogo?

A psicoterapia não é “coisa de louco” e não é apenas para conversar. Assim como não há sentido ter que suportar uma dor física, você não precisa aguentar uma dor mental. Um psicólogo pode ajudar a proporcionar aprendizagem de novos comportamentos, auxiliar nos primeiros passos para mudanças e acolher a sua dor.

“A psicologia não é somente um processo curativo, mas também um forte instrumento de manutenção da qualidade de vida”, afirma a psicóloga Juliana Fernandes Eloi, membro da Sociedade Brasileira de Psicologia.

A terapia é um ambiente de apoio para você falar sem medo de ser julgado e o psicólogo ajuda a encontrar soluções para que você lide com suas emoções e conflitos. Por meio da psicoterapia, é possível adquirir:

  • Desenvolvimento pessoal;
  • Tolerância à frustração;
  • Autoconhecimento;
  • Superação de conflitos internos;
  • Aumento da autoestima;
  • Superação de traumas e abusos;
  • Maior segurança nas decisões.

Como escolher um psicólogo?

Com mais de 318 mil psicólogos, o Brasil tem profissionais que atuam com diferentes abordagens terapêuticas e em diversos lugares. Confira algumas dicas de critérios que você deve levar em consideração na hora de escolher um psicólogo:

Indicação – pergunte a amigos e familiares sobre o psicólogo que eles consultam. Descubra o que eles gostam, como eles se sentem e se acharam que tiveram progresso. Boas recomendações são importantes para a escolha.

Histórico profissional – procure na internet referências, trabalhos realizados ou leia o próprio site do profissional. Verifique informações sobre áreas de atuação, formação acadêmica e experiência profissional.

Registro profissional – o psicólogo tem seu trabalho regulamentado e fiscalizado em nível nacional pelo Conselho Federal de Psicologia. Você pode verificar o registro do profissional no site do conselho.

Localização – prefira um psicólogo que tenha consultório de fácil acesso para você conseguir ir a todas as sessões de forma rápida e sem imprevistos.

Abordagem terapêutica – você não precisa saber em qual linha teórica você quer fazer a terapia ou a diferença entre as opções existentes. Mas isso é relevante se você já possui uma posição construída sobre os tipos de abordagens ou se um profissional de saúde indicou algum tipo de terapia específico.

Aproveite a primeira sessão para tirar todas as suas dúvidas e conhecer melhor o profissional. Você deve escolher um psicólogo que te deixe confortável e à vontade. Nem sempre o primeiro psicólogo que você vê é o mais indicado para você.

Solicitar ajuda profissional às vezes não é fácil, mas é necessário e muito importante para nossa saúde mental. Se estiver passando por uma fase de muita ansiedade, estresse ou, por exemplo, uma situação de luto ou perda, procure nosso serviço de atendimento, que te orientará da melhor forma.

Para ler outros artigos sobre saúde mental, confira o que preparamos em Minha Mente.

 

FONTES:

A Psicologia faz a diferença, Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul

http://www.crprs.org.br/fazadiferenca

How to choose a psychologist, American Psychological Association

http://www.apa.org/helpcenter/choose-therapist.aspx

A Psicologia brasileira apresentada em números, Conselho Federal de Psicologia

http://www2.cfp.org.br/infografico/quantos-somos/

Asking for help is a sign of strength, National Depression Initiative New Zealand

https://depression.org.nz/get-better/who-else-can-help/

Desculpe, mas você não tem permissão para visualizar este conteúdo

Como reconhecer e lidar com um colega de trabalho viciado em drogas

A dependência química é uma doença crônica e complexa, que pode afetar pessoas de qualquer sexo, idade e classe social. O problema começa de forma pequena e discreta, mas com o passar do tempo, toma proporções incontroláveis, arruinando tanto a vida pessoal quanto profissional do indivíduo.

De acordo com a Organização das Nações Unidas, existem hoje 29 milhões de dependentes químicos no mundo. No Brasil, a maconha está entre as drogas mais utilizadas (2,5%), seguida pela cocaína, com prevalência de consumo de 1,75% – o que corresponde a mais de quatro vezes a média mundial (0,4%).

Além de trazer sérias consequências à saúde, a dependência química leva a quadro complexo de repercussões psíquicas e sociais decorrentes da intoxicação aguda e crônica pela substância. A doença é classificada pelas autoridades médicas como uma síndrome crônica e progressiva, mas que pode ser tratada e controlada.

Sinais da dependência química

No ambiente de trabalho, muitas vezes não é fácil identificar se uma pessoa está envolvida com drogas, pois os sinais variam de acordo com o tipo de substância utilizada. Normalmente, um dependente químico apresenta as seguintes características:

  • Queda na produtividade
  • Absenteísmo (padrão de ausência no processo de trabalho)
  • Irritabilidade e dificuldades de relacionamento
  • Dificuldades de concentração
  • Descuido com a higiene pessoal
  • Perda de interesse por hobbies e outras atividades de lazer

Suspeito que um colega esteja usando drogas. O que devo fazer?

Se você suspeita que um colega de trabalho ou um subordinado seja dependente químico, o primeiro passo é entender que a dependência em drogas é uma doença crônica, e muitas vezes a pessoa não sabe que tem o problema. Por isso, não adianta dar uma “sermão” e achar que a situação poderá ser solucionada rapidamente.

O segundo passo é conversar diretamente com a pessoa. Mas não se esqueça de ter cuidado com a forma que você abordará o assunto. Isso porque os dependentes químicos podem ficar extremamente defensivos nessa situação.

Indique à pessoa suas preocupações sobre o uso de drogas, mas seja empático e delicado. Uma ótima maneira de fazer isso é informar que você está preocupado com o bem-estar dela e com seus colegas de trabalho. Se disponha a ajudá-la a procurar apoio.

Outro passo é comunicar um profissional do departamento de recursos humanos. Esse setor lida regularmente com esse tipo de problema e poderá tomar a melhor conduta para o problema. Normalmente, são recomendados tratamentos e serviços de apoio específicos.

Lembre-se que por se tratar de uma doença séria, ignorar ou encobertar o problema não estará ajudando o seu colega de trabalho. Pelo contrário, ele se afundará cada vez mais no vício e as atividades de trabalho também serão afetadas.

Se você ou algum colega de trabalho está passando por esse problema e tem dúvidas sobre como lidar com a situação, entre em contato com o nosso serviço de apoio. Estamos aqui para ajudá-lo.

Passar por momentos de estresse no trabalho é muito comum no dia a dia. Mas é necessário ter cuidado para que isso não se transforme em algo mais grave, como a síndrome de burnout. Esta condição é representada por um estado de exaustão mental e físico provocado pela rotina de trabalho desgastante.

Segundo a ISMA-BR (International Stress Management Association no Brasil), 30% dos profissionais brasileiros sofrem de síndrome de burnout. Se você deixar o estresse se agravar, você pode desenvolver essa síndrome e prejudicar sua saúde, causando obesidade, ansiedade, insônia, abuso de álcool, entre outros problemas. Por isso, é importante ficar atento aos sinais iniciais e mudar algumas atitudes.

10 dicas para evitar a síndrome de burnout

O cansaço, a impaciência, o desânimo, o negativismo e o baixo grau de satisfação pessoal são sinais da síndrome de burnout. Para não chegar neste ponto, mude alguns hábitos.

  1. Defina limites saudáveis – encontre uma maneira de gerenciar as expectativas em seu local de trabalho para que você não fique sobrecarregado. Para isso, aprenda a dizer “não”.
  2. Avalie suas opções com seu chefe ou supervisor – tente conversar no trabalho para ver se algo pode melhorar. Um dia de trabalho home office te ajudaria? O tempo de trabalho poderia ser mais flexível?
  3. Avalie seus interesses e habilidades – ser honesto consigo mesmo pode ajudá-lo a decidir se deve considerar procurar outro trabalho, como um que seja menos exigente ou que corresponda melhorar aos seus interesses.
  4. Faça pausas periódicas – ninguém consegue trabalhar várias horas seguidas de forma produtiva e sem se desgastar. Faça pausas para levantar, se alongar e tomar água. Isso ajudará a relaxar.
  5. Valorize seu trabalho – a confiança em si mesmo é muito importante para conseguir trabalhar de forma tranquila. Acredite na sua capacidade de realizar e entregar o que se propõe e é esperado.
  6. Não se cobre tanto – seja mais gentil com você mesmo e, se necessário, peça ajuda. Se estiver executando as ações corretas, tudo vai se resolver com o tempo.
  7. Pratique mindfulness – esta meditação ajuda a controlar as emoções e alcançar a atenção plena. Dê atenção às sensações, foque na sua respiração, sinta a forma dos objetos que você toca e o odor das coisas, sem fazer nenhum julgamento.
  8. Invista no seu lazer – tenha um hobby, faça um curso, passeie e saia com amigos e familiares. Você precisa buscar momentos de lazer e relaxamento.
  9. Pratique atividade física – além de ser benéfico para sua saúde física, a prática de atividade física regularmente pode ajudá-lo a tirar sua mente do trabalho e se concentrar em outra coisa. Pare de usar a falta de tempo como desculpa e pratique exercícios.
  10. Durma de 7 a 8 horas por noite – dormir bem é fundamental para diminuir o estresse. Deixe o computador e o celular longe da sua cama e se organize para sempre dormir no mesmo horário. Seu corpo vai se acostumar e isso se tornará um hábito.

Se você acha que está sofrendo a síndrome de burnout, não negligencie sua saúde. Consulte um médico para descartar outras condições de saúde e mude seu estilo de vida para conseguir se recuperar.

Desculpe, mas você não tem permissão para visualizar este conteúdo

O 1º de abril é uma data popularmente conhecida como o Dia da Mentira, e quase sempre é marcada por brincadeiras e pegadinhas. Mas, o que para alguns representa apenas uma ocasião de descontração e risadas, para outros, o ato de mentir já é mais que um velho hábito: é um distúrbio mental.

A mitomania, também conhecida como mentira patológica, é uma doença que ocorre quando um indivíduo passa a mentir compulsivamente e acaba entrando em um ciclo em que as falsas histórias se tornam um estilo de vida.

Um exemplo que ilustra bem esse problema é o caso que se tornou famoso na imprensa recentemente de um suposto fotojornalista. O rapaz, que possuía um perfil em uma rede social com mais de 120 mil seguidores, publicava e vendia fotos de guerra como sendo de sua autoria, quando, na verdade, eram imagens de outros profissionais e de sites da internet.

Por anos, ele enganou diversas pessoas e, inclusive, chegou a dar entrevistas a agências internacionais de notícias para falar de sua rotina de “trabalho”.  Até que um dia foi desmascarado e desapareceu.

Provavelmente, você deve pensar que conhece diversas pessoas com o mesmo comportamento que esse rapaz. Mas para caracterizar o distúrbio, existem alguns sinais específicos. Veja a seguir quais são eles:

Sinais da mitomania
  • Ansiedade intensa – As pessoas que sofrem desse distúrbio são desencantadas com sua própria realidade, pois sofrem diversos episódios de ansiedade que os motivam a criar mentiras e a distorcer sua realidade.
  • Baixa autoestima – A incapacidade de se aceitar faz com que eles desenhem um perfil de si mesmos totalmente removidos da realidade; Muitas vezes, relatam experiências e ideias ricas em detalhes e com referências à realidade.
  • Estresse – As pessoas que mentem compulsivamente coexistem com o estresse diário de manter suas mentiras. Elas criam situações e contextos a partir dos quais podem escapar e continuar com sua irrealidade. O trabalho mental para construir as mentiras é multiplicado.
  • Acreditam em suas mentiras – O mitomaníaco tem a capacidade de internalizar como suas as experiências inventadas, por isso mantêm uma atitude natural diante dos fatos que se relacionam, às vezes os tratam como velhas lembranças. Além disso, o mentiroso sempre se pinta como um herói.
Diferenças entre um mitomaníaco e um mentiroso 

Embora os dois mintam, existem diferenças importantes: o mentiroso está com um propósito, seja para se proteger ou se defender de algo ou de alguém, ele sempre tem uma razão para não dizer a verdade.

Ao contrário, o mitomaníaco mente compulsivamente, muitas vezes sem motivação, e as histórias não são usadas para obter vantagem ou recompensa. O mitomaníaco tem uma desordem, o que o leva a mentir irremediavelmente em sua vida.

Buscando ajuda

O mitomaníaco geralmente é uma pessoa solitária e incapaz de manter relações sociais e laços familiares próximos. Não ser descoberto dá a ele satisfação, criando um vício perigoso que alimenta o transtorno.

 

Ajudar alguém com mitomania é um exercício de paciência e amor, e incentivar a buscar um tratamento psicológico é muito importante. Se você ou alguém da sua família está passando por esse problema e tem dúvidas sobre como lidar com a situação, entre em contato com o nosso serviço de apoio. Estamos aqui para ajudá-lo.

Todo mundo, em algum grau, tem a necessidade de buscar a excelência no que se faz. No entanto, seguir altos padrões de desempenho a qualquer custo e querer ser o melhor em tudo e o tempo todo é algo inatingível, que vai além das capacidades humanas, e pode gerar um alto desgaste emocional.

O perfeccionismo, segundo a psicologia, representa um traço de personalidade caracterizado pela luta constante de uma pessoa em alcançar a perfeição em suas atividades em combinação com o medo excessivo de errar e de receber críticas.

Para algumas pessoas, o perfeccionismo pode trazer efeitos positivos, motivando-as a alcançar objetivos, sem que isso afete a autoestima. No entanto, para outras, a motivação em realizar tudo com perfeição pode envolvê-las em pensamentos autodestrutivos e de desvalorização pessoal, o que leva a consequências negativas à saúde mental.

De acordo com um estudo publicado na revista científica americana Review of General Psychology, os perfeccionistas são mais propensos a sofrerem com depressão, ansiedade e, infelizmente, a cometerem suicídio.

Conheça os sinais do perfeccionismo destrutivo
Padrões irrealistas

Geralmente, o perfeccionista patológico estabelece metas e objetivos de vida inatingíveis, o que leva a sentimentos constantes de frustração e decepção.

Medo excessivo de fracassar

Os perfeccionistas se mantêm em estado de alerta em busca de erros e fracassos dos mais diversos tipos. Para eles, errar é um sinal de fraqueza e incompetência.

Centralização de tarefas

Geralmente, os perfeccionistas são centralizadores e possuem dificuldades de trabalhar em equipe.

Autocrítica em excesso

O excesso de autocritica é uma característica que leva os perfeccionistas a se isolarem dos amigos e família por sentirem que não contribuem o suficiente nesses relacionamentos. Além disso, costumam apontar indevidamente as falhas de outras pessoas.

Atitudes defensivas

O perfeccionista não admite que outras pessoas apontem suas falhas. Portanto, quando alguém o critica de forma negativa, ele tende a levar para o lado pessoal.

Procrastinação

Essa é uma das características que mais afetam os perfeccionistas. Ao perceberam que não são capazes de realizar tudo o que desejam e da forma como desejam, eles acabam procrastinando suas atividades por medo de fracassar. Além disso, são tomados por uma indecisão crônica.

Estresse crônico

A procrastinação e a atenção a todos os detalhes geram um estresse constante nos perfeccionistas.

Dicas para driblar o perfeccionismo
1 – Reconheça que você é perfeccionista

Algumas pessoas nem sequer percebem que são perfeccionistas. Elas dizem a si mesmas que apenas têm padrões elevados e se esforçam pela excelência. No entanto, há uma diferença entre excelência e perfeccionismo. As perguntas abaixo podem ajudá-lo a identificar se você é perfeccionista:

– Você tem problemas para atender aos seus próprios padrões?
– Você tem um medo avassalador do fracasso?
– Você acha que os erros são minas terrestres (em vez de pedras)?
– Você está perdendo prazos por não conseguir parar de aperfeiçoar o seu trabalho?
– As pessoas geralmente dizem que você tem expectativas irrealistas?

2 – Aprenda a aceitar críticas

Ninguém gosta de ser criticado. No entanto, algumas pessoas sabem como aceitar as críticas sem que elas as abalem emocionamente. Veja algumas dicas:

– Avalie de quem é a crítica e se questione sobre o motivo dessa pessoa estar sendo crítica a você.
– Procure qualquer detalhe da crítica que possa ajudá-lo a aprender e se tornar uma pessoa melhor.

3 – Reconheça a diferença entre perfeccionismo e a busca saudável pela excelência

O perfeccionismo vem do sentimento de não ser suficientemente bom. As pessoas perfeccionistas pensam que se conseguirem o padrão X ou Y, finalmente poderão se sentir bem em relação a si mesmas.

Já a luta saudável pela excelência está relacionada a orgulhar-se de si mesmo e se esforçar para alcançar todo o seu potencial.

4 – Estabeleça metas realistas

Objetivos realistas exigem que você se esforce para alcançá-los, porém são totalmente possíveis de serem conquistados. Ao estabelecer metas realistas, você certamente terá sucesso em alcançá-las.

5 – Aproveite o passeio

Os perfeccionistas mantêm o foco no destino e isso é tudo o que importa para eles. Dessa forma, eles não conseguem aproveitar o passeio.

Para superar suas tendências perfeccionistas, tenha em mente que o destino é apenas a cereja no topo. A jornada é o sorvete, o chocolate, o chantilly e o caramelo. Exemplos:

– Você ainda não conseguiu correr 10 km. Mas fique satisfeito com a sua corrida de hoje.
– Você ainda não conseguiu sair do escritório, mas tenha orgulho de que o seu negócio está crescendo dia a dia/ ou o seu trabalho está gerando resultados.
– Você ainda não consegue tocar a Sonata Moonlight de Beethoven no piano, mas fique alegre em tocar as canções que você conhece.

A internet tem estado tão presente em nosso dia a dia que autoridades sanitárias internacionais estão preocupadas com a compulsão que algumas pessoas desenvolvem sobre certos aspectos dessa ferramenta, particularmente com relação aos jogos de videogame e de computador.

De acordo com informações divulgadas durante o World Congress on Brain, Behavior and Emotions – congresso mundial sobre o cérebro realizado em junho deste ano, a Organização Mundial da Saúde estuda classificar a compulsão por games em um transtorno psiquiátrico na próxima edição da Classificação Internacional de Doenças (CID), manual que traz a definição e os códigos de patologias e serve como parâmetro para o trabalho de médicos no mundo inteiro. A 11ª edição do documento será publicada no ano que vem.

Especialistas afirmam que o vício em games têm sido discutido desde 2014 por entidades e médicos do mundo inteiro após evidências científicas e consultas clínicas indicarem que a compulsão por jogos online têm resultado em uma síndrome associada à angústia e à interrupção de atividades cotidianas.

Estudos sugerem que quando as pessoas estão jogando, mecanismos cerebrais similares aos de uso de drogas são desencadeados. O jogo leva a uma resposta neurológica que influencia sentimentos de prazer e recompensa, e o resultado, em casos extremos, se manifesta como um comportamento aditivo.

 

Características do vício em videogames

 

A principal característica do vício em jogos eletrônicos é a interferência nas atividades cotidianas. Pessoas que jogam compulsivamente têm seus rendimentos profissionais ou escolares prejudicados devido à quantidade de tempo que permanecem nessa atividade. Muitos jogadores são reprovados na escola, por exemplo, ou se afastam dos amigos e da família. Além disso, quando estão sem jogar experimentam sentimentos de inquietação e irritabilidade.

Entre os sinais físicos da dependência do videogame estão o cansaço, a enxaqueca (devido à concentração intensa ou à tensão ocular) e a falta de cuidados com a higiene pessoal. Intervenção e ajuda psicológica são recomendadas quando o jogador exibe esses sinais por diversos meses.

É importante ressaltar que a classificação desse transtorno como um distúrbio psiquiátrico se limita aos jogos de videogame e computador e não inclui o uso geral da internet, jogos de azar on-line ou mídias sociais.

 

5 dicas para evitar a dependência dos jogos eletrônicos

 

1 – No início do dia, organize um cronograma de suas atividades principais. Programe-se para cumprir suas prioridades e somente após isso reserve momentos para o seu lazer e diversão.

2 – Limite um período para os games (30 minutos, uma hora, etc) e não deixe que esse tempo atrapalhe seus relacionamentos e outras atividades.

3 – Se os seus filhos passam muito tempo jogando, também estipule a eles horários específicos para os jogos.

4 – Mostre às crianças outras formas de passatempo e diversão, como jogos de memória, quebra-cabeças, entre outros, para que possam deixar o videogame um pouco de lado e se divertirem de outra maneira.

5 – Passeie mais com os seus filhos. Levo-os a parques, zoológicos e museus.

 

Se você ou alguém da sua família está passando por esse problema e tem dúvidas sobre como lidar com a situação, entre em contato com o nosso serviço de apoio. Estamos aqui para ajudá-lo.

O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) tem atingido cada vez mais pessoas. E não é para menos. Vivemos em um mundo onde a presença do medo é constante. O crescimento da criminalidade no Brasil somado ao aumento dos episódios de violência que são noticiados diariamente nos telejornais internacionais, como ataques terroristas e conflitos armados, tem deixado a população em alerta.

Entre aqueles que vivenciam de perto esses episódios de violência, o trauma psicológico pode ser enorme. O estresse pós-traumático é um distúrbio que atinge entre 7 ou 8 pessoas de cada 100 e se desenvolve durante um evento chocante, assustador ou perigoso.

É natural ter medo durante e depois de uma situação traumática. O medo desencadeia muitas mudanças no organismo com a finalidade de ajudar a pessoa a se defender contra o perigo ou evitá-lo. Esta resposta de “luta ou fuga” é uma reação típica destinada a proteger uma pessoa contra danos.

Quase todo mundo experimenta uma série de reações após algum tipo de trauma, mas a maioria das pessoas se recupera naturalmente dos sintomas iniciais. Aqueles que continuam a se sentir estressados ou assustados mesmo quando não estão em perigo podem ser diagnósticados com o transtorno de estresse pós-traumático.

Quem pode sofrer de estresse pós-traumático (TEPT)

 

Qualquer pessoa pode desenvolver TEPT e em qualquer idade: veteranos de guerra, crianças e adultos que passaram por agressão física ou sexual, acidente, desastre, entre outros eventos sérios.

As mulheres são mais propensas a desenvolver TEPT do que os homens, e os genes podem tornar as pessoas mais propensas ao desenvolvimento do transtorno do que outras.

Além disso, nem todos com TEPT passaram por um evento perigoso. Algumas pessoas desenvolvem o distúrbio depois que um amigo ou membro da família vivenciou uma situação de perigo ou dano. A morte repentina e inesperada de um ente querido também pode levar ao TEPT.

Reconheça os sintomas

 

Os sintomas do estresse pós-traumático geralmente começam dentro de três meses após o incidente traumático, mas às vezes podem começar anos depois e durar mais de um mês, interferindo seriamente na qualidade de vida do indivíduo.

O curso da doença varia. Algumas pessoas se recuperam dentro de um período de seis meses, enquanto outras apresentam sintomas que duram muito mais tempo. Em algumas pessoas, a condição se torna crônica.

Para ser diagnosticado com TEPT, o indivíduo deve apresentar os seguintes sintomas durante pelo menos um mês:

– Pelo menos um sintoma re-experimentação da situação vivida
– Pelo menos um sintoma de evasão (evitar lugares, situações e hábitos que lembrem o evento traumático)
– Pelo menos dois sintomas de excitação e reatividade (quando se assusta facilmente, explosões de raiva)
– Pelo menos dois sintomas que afetam a cognição e o humor (baixa concentração, desânimo, pensamentos negativos sobre si e o mundo, etc)

Os sintomas de re-experimentação da situação vivida incluem:

 

– Flashbacks – revivendo o trauma uma e outra vez, incluindo sintomas físicos, como o coração disparado ou transpiração
– Pesadelos
– Pensamentos assustadores

Os sintomas de re-experimentação podem causar problemas na rotina diária da pessoa e podem começar a partir de seus próprios pensamentos e sentimentos. Palavras, objetos ou situações que lembram o evento traumático também podem desencadear sintomas de re-experimentação.

 

Crianças reagem de forma diferente do que os adultos?

 

Crianças e adolescentes podem ter reações extremas ao trauma e sintomas diferentes dos adultos. Em crianças muito pequenas (com menos de 6 anos de idade), estes sintomas podem incluir:

– Fazer xixi na cama mesmo depois de ter aprendido a usar o banheiro
– “Atuar” o evento assustador durante as brincadeiras
– Ser muito pegajoso com um dos pais ou outros adultos

As crianças mais velhas e os adolescentes são mais propensos a mostrar sintomas semelhantes aos observados em adultos. Eles também podem desenvolver comportamentos disruptivos, desrespeitosos ou destrutivos, além de se sentirem culpados por não prevenir acidentes ou mortes. Eles também podem ter pensamentos de vingança.

O médico psiquiátra é o especialista mais adequado para diagnosticar e tratar o TEPT. Se você ou seus filhos apresentam esses sintomas, procure ajuda.

Além do tratamento: como posso me ajudar?

 

Pode ser muito difícil dar esse primeiro passo. Mas, é importante perceber que, embora possa demorar algum tempo, com o tratamento e algumas mudanças de hábitos, você pode melhorar. Veja a seguir algumas dicas:

– Pratique atividades físicas regularmente e invista em atividades que lhe tragam prazer e reduzam o estresse.
– Defina objetivos realistas para você.
– Procure manter relações sociais saudáveis e esteja sempre perto das pessoas com as quais você se sente bem e confia.
– Tenha paciência. Com o tratamento, os seus sintomas irão melhorar gradualmente e não imediatamente.

 

 

Se você ou alguém da sua família está passando por esse problema e tem dúvidas sobre como lidar com a situação, entre em contato com o Programa de Apoio ao Empregado. Estamos aqui para ajudá-lo.

Altos níveis de estresse, agressividade, isolamento, mudanças de humor, ansiedade, pensamentos negativos e faltas frequentes no trabalhos são alguns dos sinais da síndrome de burnout, ou síndrome do esgotamento profissional – distúrbio psíquico relacionado ao estresse crônico no ambiente de trabalho.

 

A síndrome de burnout foi descrita pela primeira vez em 1974 e é caracterizada por três dimensões de sintomas: exaustão emocional, despersonalização (negativismo) e diminuição da realização profissional, os quais implicam em sérias consequências físicas, psíquicas e sociais, afetando diretamente a qualidade de vida do indivíduo e a produtividade no trabalho.

 

Conheça as principais características dessas dimensões:  

 

• Exaustão emocional: o indivíduo se sente exausto e sem energia suficiente para realizar suas atividades.

 

• Despersonalização: é uma forma do profissional se defender da carga emocional resultante do contato com outras pessoas. Ele se torna insensível em relação aos outros e age com cinismo e negativismo.

 

• Falta de realização profissional: essa última característica está relacionada

à sensação de insatisfação que a pessoa tem com ela própria e com a execução de seus trabalhos, gerando sentimentos de incompetência e baixa autoestima.

 

Entre as manifestações físicas que podem estar associadas à síndrome estão dor de cabeça, enxaqueca, cansaço, sudorese, palpitação, pressão alta, dores musculares, insônia, crises de asma e distúrbios gastrintestinais.

 

Causas

 

A síndrome de burnout é resultado do estresse crônico, principalmente, em locais de trabalho onde existe pressão excessiva, conflitos internos e pouco reconhecimento por parte dos superiores.

 

Qualquer atividade profissional pode desencadear o burnout, no entanto, algumas profissões tem sido apontadas como mais suscetíveis ao desenvolvimento da síndrome, principalmente aquelas em que há envolvimento interpessoal intenso. Esse é o caso de profissionais das áreas educação, saúde, recursos humanos, vendas, entre outras.

 

Além disso, a alta competitividade, o advento de novas tecnologias, a necessidade de se produzir mais e mais rápido evitando desperdícios, entre outros fatores, são alguns dos possíveis precursores do desgaste físico e emocional nos trabalhadores.

 

Diagnóstico e tratamento

 

O diagnóstico da síndrome de burnout envolve a análise do histórico de saúde do paciente, histórico e realização profissional, sintomas, análise física e psiquiátrica, além de testes psicométricos.

 

O tratamento inclui o uso de medicamentos, como antidepressivos, psicoterapia e técnicas de relaxamento.

 

Como prevenir

 

De acordo com estudos, a prevenção da síndrome de burnout pode envolver as seguintes estratégias:  

 

– Gerenciar o estresse – psicoterapia, ténicas de relaxamento (respiração, meditação, entre outras, podem ajudar

– Saber delegar tarefas e dizer “não” quando necessário

– Investir em hobbies e hábitos de vida saudáveis

– Manter relacionamentos saudáveis

– Avaliar a possibilidade de uma nova dinâmica para as atividades profissionais

Os primeiros dias após dar à luz a um bebê geralmente envolve um misto de emoções confusas para muitas mães. Reações de angústia e tristeza são comuns no puerpério. Afinal, nesse período, o organismo passa por muitas alterações hormonais. Porém, é preciso que a família esteja atenta se esses sintomas perdurarem por mais de 15 dias.

A depressão pós-parto é um transtorno psiquiátrico que provoca sentimentos de extrema tristeza, ansiedade e exaustão, dificultando a realização de atividades cotidianas da mãe, inclusive as de cuidados com o recém-nascido e consigo mesma.

A condição não apresenta uma única causa, mas provavelmente é resultado de uma combinação de fatores físicos e emocionais. Após o parto, os níveis de hormônios (estrogênio e progesterona) no corpo de uma mulher caem rapidamente. Isso leva a alterações químicas em seu cérebro que podem desencadear mudanças de humor.

Além disso, muitas mães são incapazes de obter o descanso que necessitam para se recuperarem completamente após o nascimento da criança. A privação de sono constante, por exemplo, pode levar a um desconforto físico e à exaustão, o que contribui para o desenvolvimento da depressão pós-parto.

Diferenças entre depressão pós-parto e baby blues

O “baby blues” é um termo usado para descrever sentimentos de preocupação, infelicidade e cansaço que muitas mulheres vivenciam depois de darem à luz a um bebê, já que eles exigem muitos cuidados. O “baby blues” afeta até 80% das mães e dura cerca de uma ou duas semanas.

Sintomas do baby blues

– Tristeza sem um motivo aparente
– Irritação
– Sensação de ansiedade
– Mau-humor
– Chorar mais vezes do que o normal ou sem motivo aparente

Já com a relação à depressão pós-parto, os sentimentos de tristeza e ansiedade podem ser extremos e interferir nas atividades rotineiras da mulher. Devido à gravidade dos sintomas, essa condição requer tratamento.

A depressão pós-parto atinge quase 15% das mães e pode surgir no final da gestação ou a qualquer momento após o parto. Mas, geralmente, começa entre uma semana e um mês após o nascimento da criança.

Sintomas da depressão pós-parto

Os sintomas mais comuns da depressão pós-parto incluem:

– Tristeza e sensação de vazio
– Sensação de estar sobrecarregada
– Preocupar-se ou sentir-se excessivamente ansiosa
– Sentir-se mal-humorada, irritada ou inquieta
– Dormir demais, ou ser incapaz de dormir, mesmo quando o bebê está descansando
– Dificuldades para se concentrar, lembrar de detalhes e tomar decisões
– Sentimento de raiva
– Perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas
– Dores físicas, incluindo dores de cabeça frequentes, problemas de estômago e dores musculares
– Comer pouco ou muito
– Evitar o contato com amigos e familiares
– Ter dificuldade de se sentir conectada emocionalmente com o bebê
– Sentir dúvidas persistentes sobre a capacidade de cuidar do bebê
– Vontade de fazer algum mal a si mesma ou ao bebê

Algumas mulheres têm mais probabilidade de sofrer depressão pós-parto?

Sim. Algumas mulheres correm maior risco de desenvolver depressão pós-parto caso apresentam um ou mais dos seguintes fatores de risco:

– Sintomas de depressão durante ou após uma gravidez anterior
– Experiência anterior de depressão ou transtorno bipolar em algum momento da vida
– Um membro da família que tenha sido diagnosticado com depressão ou outra doença mental
– Um evento de vida estressante durante a gravidez ou logo após o parto, como a perda do emprego, a morte de um ente querido, violência doméstica ou doença pessoal
– Complicações médicas durante o parto, incluindo parto prematuro ou ter um bebê com problemas de saúde
– Sentimentos mistos sobre a gravidez, caso ela não tenha sido planejada
– Falta de apoio emocional do cônjuge, parceiro, família ou amigos
– Abuso de álcool ou outras drogas antes ou durante a gravidez

É importante ressaltar que a depressão pós-parto pode afetar qualquer mulher, independentemente da idade, raça, etnia ou status econômico.

Tratamento

O tratamento para a depressão pós-parto é similar ao de uma depressão convencional, e deve ser indicado por um psiquiatra, que irá avaliar e diagnosticar corretamente o transtorno.

A psicoterapia aliada ou não a medicamentos específicos para depressão pode ser bastante eficaz no tratamento da condição. Os medicamentos indicados geralmente são considerados seguros para uso durante a amamentação. No entanto, é importante conversar com o médico e tirar todas as dúvidas sobre os riscos para si e para o bebê.

Se você ou alguém da sua família está sofrendo de depressão pós-parto e tem dúvidas sobre como lidar com a situação, entre em contato com o nosso serviço de apoio. Estamos aqui para ajudá-lo.

Lucas, de apenas oito anos, tinha dificuldades para se enturmar na escola. Ficava na sala de aula durante o recreio e só conversava com a professora. Parecia ser apenas um menino tímido, mas na realidade, escondia sentimentos confusos de tristeza e tentava lutar contra a baixa autoestima, que a impedia de agir como uma criança normal. Após algum tempo, Lucas foi diagnosticado com depressão.

A doença, que sempre pareceu um mal exclusivo dos adultos, afeta cerca de 1% a 2% das crianças em idade pré-escolar e entre 3% a 8% dos adolescentes. Desde a década de 70 existem estudos que reconhecem essa condição entre crianças e jovens como um transtorno psiquiátrico, que requer tratamento.

É difícil entender como uma criança pode ter depressão, já que a infância é um período em que, teoricamente, não há preocupações, estresse ou problemas. No entanto, é preciso ficar atento, pois o sofrimento também existe entre os pequenos, podendo gerar impactos em seus processos cognitivos e comportamentais.

Assim como nos adultos, a depressão pode surgir devido a fatores biológicos e emocionais (perdas, traumas psicológicos, estresse, etc.). Do ponto de vista biológico, a depressão pode ser causada por uma disfunção nos neurotransmissores relacionada a fatores genéticos ou falhas em algumas áreas do cérebro.

Já com relação a fatores emocionais, podemos citar alguns exemplos, como a perda ou ausência de um dos pais, ou a perda de um parente próximo ou um amigo, além de questões como abuso sexual e baixa autoestima.

Se a depressão não for diagnosticada e tratada adequadamente, a criança sofrerá impactos negativos em seu desenvolvimento psicológico e social, acumulando consequências negativas em todas as áreas da vida.

Como reconhecer os sintomas da depressão infantil

A depressão infantil pode causar sintomas graves e contínuos que afetam o modo como a criança sente, pensa, age e lida com as atividades diárias, como ir à escola, dormir ou comer. É importante saber reconhecer os sintomas e procurar ajuda.

Seu filho pode precisar de ajuda se ele:

– Muitas vezes se sente irritado ou preocupado
– Não consegue dormir normalmente
– Tem falta de apetite
– É incapaz de desfrutar de atividades prazerosas
– Isola-se e evita interações sociais
– Sente tristeza por um longo período de tempo após uma perda ou morte
– Machuca outras crianças ou destrói seus próprios objetos
– Tem pouca energia para desempenhar as atividades diárias
– Sente-se frequentemente com medo
– Tem baixo rendimento escolar
– Tem baixa autoestima
– Tem pensamentos mórbidos
– Sente-se culpado
– Tem baixa concentração

Vale ressaltar que a tristeza nas crianças nem sempre é perceptível, ou vivida da mesma maneira que nos adultos. O humor deprimido pode se manifestar como irritação e choro fácil. Em crianças menores de cinco anos pode haver diversas crises de choro e melancolia, encoprese (eliminação voluntária de fezes), regressão das funções psicomotoras e pesadelos.

Em crianças entre seis e 12 anos podem surgir outros sintomas, como problemas de relacionamento, agressividade, tédio, alterações no peso e no apetite, dores de cabeça e de estômago, entre outros.

Diagnóstico e tratamento

Como você pode perceber, existem muitos sintomas que podem indicar a depressão em uma criança. Estar atento à ocorrência e frequência desses sintomas é muito importante, no entanto, somente um profissional da saúde é quem poderá identificar corretamente os sinais e fazer o diagnóstico diferencial correto, pois outros transtornos psiquiátricos também podem ter características semelhantes.

O tratamento para a depressão varia de acordo com a faixa etária da criança. Geralmente, a psicoterapia é uma excelente ferramenta terapêutica. Em alguns casos, o psiquiatra infantil poderá indicar um tratamento medicamentoso em combinação com a psicoterapia.

Se você acredita que seu filho ou um familiar próximo esteja passando por esse problema, entre em contato com o nosso serviço de apoio. Estamos aqui para ajudá-lo.

A depressão é uma doença mental séria, que afeta cerca de 350 mil pessoas no mundo todo. De jovens a idosos. A condição costuma gerar bastante sofrimento, impactando não apenas aos que sofrem com ela, mas também às pessoas que estão ao redor.

 

Se alguém que você ama está deprimido, provavelmente você deve estar passando por um turbilhão de emoções difíceis, incluindo desamparo, frustração, raiva, medo, culpa e tristeza. Esses sentimentos são normais. Afinal, não é fácil lidar com um amigo ou membro da família com depressão. Porém, o seu apoio é fundamental para a recuperação da pessoa.

 

Sabendo disso, existem medidas que você pode adotar para ajudar o seu ente querido. Comece aprendendo sobre depressão e como falar sobre isso com ele.

 

Entendendo o que é a depressão
Não subestime a gravidade da depressão
A doença drena a energia, o otimismo e a motivação. Seu amigo ou parente deprimido não pode apenas “sair” desse estado por pura força de vontade. Os sintomas da depressão não são pessoais. A depressão faz com que a pessoa tenha dificuldades para se conectar emocionalmente com alguém, mesmo com as pessoas que ela mais ama. Além disso, quem sofre de depressão costuma dizer coisas dolorosas aos outros. Lembre-se que nesses momentos quem está falando é a depressão, não o seu o ente querido, por isso tente não levar as coisas que ele diz para o lado pessoal.  Esconder o problema não o fará desaparecer. Você não estará ajudando o seu amigo ou familiar ao encobrir o problema, ou ao mentir para os outros sobre a doença. Na verdade, isso pode manter a pessoa deprimida e sem vontade de buscar um tratamento.  Você não pode “consertar” a depressão de outra pessoa. Não tente resgatar seu ente querido de depressão. Você não é culpado pelo problema. Em última análise, a recuperação está nas mãos da pessoa deprimida.

 

Ouvir e estar presente é importante
Ser um ouvinte compassivo é muito mais importante do que dar conselhos. Você não tem que tentar “consertar” a pessoa. Você apenas precisa ser um bom ouvinte. Muitas vezes, o simples ato de falar cara a cara pode ser uma grande ajuda para alguém que sofre de depressão.  Incentive a pessoa deprimida a falar sobre seus sentimentos e esteja disposto a ouvir sem julgamentos. Não espere que uma única conversa seja o suficiente. Pessoas com depressão tendem a se isolar. Por isso, você precisará expressar sua preocupação e vontade de ouvir mais de uma vez. Seja gentil, mas persistente.

 

Encoraje o tratamento médico
O apoio a um amigo ou familiar com depressão vai além de apenas ouvi-lo e estar presente. É importante incentivá-lo a buscar ajuda, o que pode ser uma tarefa difícil.  A depressão suga a energia e a motivação, além de gerar pensamentos negativos. Por isso, para uma pessoa com essa doença, a ideia de ir ao médico e fazer um tratamento pode parecer inútil. Devido a esses obstáculos, fazer com que seu amigo ou familiar admita o problema – e ajudá-lo a ver que a situação pode ser resolvida – é um passo essencial na recuperação da depressão. Se o seu amigo ou familiar resistir a obter ajuda: Sugira um check-up geral com um médico. A visita a um clínico geral pode ser uma ótima opção para identificar ou não os sinais da doença. Se o médico diagnosticar depressão, ele poderá encaminhar seu amigo ou familiar a um psiquiatra ou psicólogo. Às vezes, essa opinião “profissional” faz toda a diferença. Ofereça-se para ajudar o seu amigo ou familiar a encontrar um médico ou terapeuta e ir com ele na primeira consulta. Encontrar o profissional certo pode ser difícil e, muitas vezes, é um processo de tentativa e erro. Por isso, ajude seu amigo ou familiar nessa tarefa, já que ele não terá muita energia para isso.    Incentive a pessoa a fazer uma lista completa de sintomas para discutir com o médico. Você pode ajudar sugerindo os sintomas que você mesmo observou, como, por exemplo: “Você parece se sentir muito pior de manhã,” ou “Você sempre tem dores de estômago antes do trabalho”, etc.

 

Cuide de si
Quem cuida de outra pessoa, também precisa se cuidar. Ainda mais quando o assunto é depressão. Caso contrário, você poderá ficar fisicamente exausto, com altos níveis de estresse e ansiedade.

É essencial não despender todo seu tempo nos problemas da pessoa com depressão. Procure fazer suas atividades diárias normalmente, sem se descuidar dos momentos de lazer. A sua força emocional e motivação é o que ajudará o seu amigo ou familiar a se recuperar.

Assim como o quociente de inteligência (QI), a inteligência emocional é uma habilidade presente em todo ser humano, porém em algumas pessoas ela é mais desenvolvida do que em outras, sendo uma competência essencial e muito desejada no mundo corporativo.

De acordo com especialistas, um indivíduo com altos níveis de inteligência emocional é aquele que consegue identificar e gerenciar as suas emoções com mais facilidade; apresenta compaixão e motivação; e possui maior capacidade de reagir apropriadamente a dor e ao prazer.

Já os indivíduos com baixos níveis de inteligência emocional muitas vezes não têm consciência de seus comportamentos, têm dificuldades para avaliar o impacto que suas atitudes causam, costumam ser egocêntricos, lidam muito mal com o estresse e se frustram facilmente, o que no ambiente de trabalho gera impactos negativos para o profissional.

Afinal, do que adianta ter um currículo excelente e muitas competências técnicas, se o profissional não sabe lidar com as emoções? A boa notícia é que diferentemente do QI, é possível desenvolver a inteligência emocional. De acordo com o maior estudioso do assunto, o norte-americano Daniel Goleman, para desenvolver a IE, é necessário:

Investir no autoconhecimento: As pessoas que têm um bom nível de autoconhecimento sabem lidar melhor com mudanças, conflitos e dificuldades. É necessário para desenvolver habilidades, lutar para realizar sonhos e cumprir metas. Aproveite o trânsito, a hora do banho, a caminhada ou qualquer momento em que você esteja sozinho e pense sobre a sua vida e suas atitudes. É muito difícil mudar comportamentos quando a busca está sempre no exterior. Deixe o que está dentro de você lhe dizer o que é necessário mudar. Faça perguntas para você mesmo, como:

– Você gosta do que faz?
– Quais são seus sonhos?
– Por que está triste ou por que está alegre?
– O que te faz feliz e o que te estressa?

Ter mais autocontrole: Você age por impulso e deixa se levar pelas emoções? Saiba que pensar antes de agir é fundamental para desenvolver a inteligência emocional, porque na maioria das vezes as reações emocionais são inadequadas. Aqui a dica é contar até 10, sair para tomar um café, etc. Quando as pessoas estão nervosas e estressadas, o resultado da discussão nunca será satisfatório.

Praticar o entusiasmo: Uma pessoa entusiasmada tem o poder de influenciar as outras positivamente para alcançar as metas da empresa. O contrário também é verdadeiro: alguém que chega à empresa se arrastando, reclamando de tudo e contando as horas para ir embora pode levar algumas pessoas para o mesmo caminho.

Uma pessoa entusiasmada acredita na sua capacidade de transformar as coisas e de fazer dar certo. Acredita também nos outros e possui uma habilidade incrível de realização. O entusiasta trabalha para que tudo dê certo, não importa o que seja preciso fazer e nem os recursos que ele possui, ele simplesmente faz acontecer.

Ser mais empático: A empatia é uma habilidade fundamental para qualquer relacionamento, afinal para entender o outro é preciso se colocar no lugar dele. A empatia permite estabelecer a comunicação nas relações. Na dúvida, use sempre a frase: E se fosse comigo…

Desenvolver habilidades sociais: Naturalmente, lidar com as pessoas e saber influenciá-las são pontos fundamentais que demonstram um bom nível de inteligência emocional. Crie uma boa rede de relacionamentos, procure aplicar a empatia, avaliar as necessidades dos outros e ser mais persuasivo.

É importante ressaltar que a inteligência emocional permite perceber melhor quem somos, estabelecer relacionamentos mais saudáveis e adotar atitudes capazes de tornar a vida muito melhor e menos estressante.

A depressão é uma das doenças mentais mais comuns no mundo todo, com cerca de 350 mil pessoas afetadas. Embora acometa tantas pessoas, ela ainda carrega alguns estigmas que dificultam seu diagnóstico e tratamento.

 

Entre eles estão o preconceito por ser tratar de uma doença mental e as dificuldades que muitas pessoas têm para interpretar os sintomas. Por isso, reunimos a seguir os principais sinais que podem indicar que um indivíduo está com depressão:

 

1 – Humor deprimido: O humor deprimido é caracterizado por sentimento de tristeza, indiferença e desânimo por mais de duas semanas seguidas. Geralmente, uma pessoa com depressão passa a ver o mundo de forma pessimista.

 

2 – Desinteresse por atividades prazerosas: Quem sofre de depressão perde a vontade de fazer coisas que antes davam prazer.

 

3 – Problemas de sono: A depressão pode levar o indivíduo a dormir mais ou menos tempo do que o normal e ter sonolência excessiva durante o dia.

 

4 – Pensamentos recorrentes sobre morte: Pessoas com depressão tendem a apresentar pensamentos recorrentes sobre morte e suicídio. A frequência desses pensamentos varia de acordo com o nível da doença.

 

5 – Falta de concentração: A depressão também afeta a capacidade de concentração, raciocínio e tomada de decisões, impactando no rendimento do indivíduo no trabalho ou nos estudos.

Mindfulness é um termo em inglês que pode ser definido como atenção plena, foco e presença. De origem budista, o conceito tem mais de 2.500 anos, mas passou a ganhar notoriedade no ocidente nas últimas três décadas para tratar problemas associados ao estresse e à ansiedade.

A técnica de mindfulness se refere ao um estado consciência dos pensamentos, emoções, sensações físicas e do ambiente ao redor. Além disso, envolve aceitação, o que significa que durante a prática presta-se atenção aos pensamentos e sentimentos sem julgá-los – sem acreditar, por exemplo, que existe a forma certa e errada de pensar e sentir em uma determinada situação. Quando praticamos mindfulness, nossos pensamentos se transformam em apenas no que estamos sentindo no momento presente ao invés de repensarmos o passado e imaginarmos o futuro.

Dessa forma, não é de se estranhar que o conceito de mindfulness tenha surgido com tanta força nos últimos anos. Com a rotina cada vez mais intensa do dia a dia e o surgimento de novas tecnologias, temos nos tornados pessoas multitarefas e, como consequência, incapazes de nos focarmos plenamente no que está ocorrendo aqui e agora.

De acordo com as estatísticas, passamos cerca de onze minutos concentrados em uma atividade antes que alguém nos interrompa, ou até que nós mesmos nos desconectemos. Essa falta de concentração para realizar cada ação de uma só vez gera frustrações, sensação de nunca ter tempo suficiente, estresse e ansiedade.

Como praticar a atenção plena

O estado de atenção plena ajuda não apenas a focar em uma coisa só, como também a ser mais criativo e poder julgar e avaliar as situações com maior clareza, entender melhor as emoções e aproveitar o momento presente.

E assim como tantas outras habilidades, a atenção plena pode ser treinada e apresentar resultados progressivos bastante positivos. Veja a seguir como praticar:

Tempo: Reserve de 10 a 20 minutos do dia para a prática.

Respiração: Sente-se confortavelmente em um lugar silencioso. Respire profundamente e solte o ar devagar, focando nas sensações do seu estômago, peito ou narinas.

Uva passa: esse é um dos exercícios mais conhecidos nas academias de mindfulness mundo a fora. Trata-se de acariciar uma uva passa delicadamente, sentindo suas formas e observando todos os seus detalhes e cores. Depois, com os olhos fechados, sinta-a novamente em sua mão. Coloque-a na boca e explore-a com a língua. No final, mastigue-a sem pressa, percebendo o seu sabor e como ela se funde com a saliva. Depois de engolir calmamente, note como ela cai pela garganta e se integra ao seu interior.

Esse exercício ajuda a se concentrar no momento presente e pode ser experimentado com outros alimentos.

Desenhar e colorir: vimos nos últimos tempos uma explosão de ofertas de livros de desenhar e colorir para adultos nas livrarias. Se você achou que isso era apenas uma nova moda, você está enganado. Desenhar e colorir traz muitos benefícios para a obtenção do estado de atenção plena. Com apenas uma folha de papel e alguns lápis de cor, podemos nos concentrar e nos conectar com o nosso lado criativo, reduzindo o nosso ruído interior.

Na internet é possível encontrar uma infinidade de desenhos, principalmente mandalas, consideradas por Carl Jung, renomado psiquiatra suíço, como a “única terapia que pode ser feita sozinho”.

Caminhe meditando: nesse exercício você se concentra em seus passos; nos pés tocando e deixando o chão; e na respiração. Esse exercício é muitas vezes praticado andando-se para frente e para trás, em 10 passos, embora possa ser praticado em qualquer distância.

Atualmente, ser um profissional multitarefa é quase uma norma nas empresas. Por esse motivo, negar pedidos de atividades extras no trabalho pode ser um verdadeiro pesadelo para muitas pessoas.

 

Contudo, ao contrário do que se imagina, aprender a dizer “não” quando necessário é uma habilidade essencial para a sobrevivência de um profissional, mantendo-o no controle do seu trabalho, além de ser importante para evitar o estresse e o desgaste emocional.

 

Veja a seguir algumas dicas para aprender a dizer “não” no trabalho sem gerar problemas:

 

1 – Pense estrategicamente 

Antes de dizer sim, é importante analisar estrategicamente o pedido. Pense em quanto tempo você levaria para entregar um trabalho de qualidade e como essa nova tarefa se encaixaria em sua atual rotina.

 

2 – Ofereça uma alternativa

Em vez de incialmente dizer não, tente ajudar a pessoa que pediu a tarefa. Veja se é possível negociar uma nova data de entrega ou se você pode contribuir de outra forma.

 

3 – Peça ajuda para priorizar as atividades

É importante dar uma explicação objetiva a pessoa que lhe pediu a tarefa. Mostre que você tem um conflito real de agenda e está tentando resolvê-lo. Se o seu chefe pediu para você participar de um projeto e você já está comprometido com outro, responda, educadamente, algo como: “Eu gostaria de ajudá-lo nisso, mas eu tenho X responsabilidades para essa semana. Quanto tempo eu teria de prazo para entregar essa tarefa?”. Mantenha a sua explicação o mais simples possível.

 

4 – Converse pessoalmente

Algumas pessoas acreditam que dizer não por e-mail ou mensagens é mais fácil. Porém, é sempre melhor mostrar respeito ao requerente conversando cara a cara. Além disso, e-mails e mensagens podem ser mal interpretados, gerando um mal-estar.

A meditação é uma prática milenar, tão antiga quanto a história da humanidade e reconhecida pela medicina como uma poderosa ferramenta terapêutica para o tratamento de doenças físicas e psíquicas. E, ao contrário do que muitos pensam, a prática não está ligada à religião. Trata-se de uma forma de alcançar o autoconhecimento e o relaxamento profundo.

De acordo com pesquisas, a meditação promove um relaxamento físico, mental, emocional e metabólico significante. Durante apenas uma sessão, o ritmo cardíaco diminui, o organismo consome menos oxigênio, a respiração se torna mais lenta, os músculos relaxam e a pressão sanguínea cai. Além disso, as ondas cerebrais alcançam uma frequência lenta e benéfica.

Todas essas mudanças no organismo, segundo especialistas, favorecem o sistema nervoso, diminuindo a ansiedade, o estresse e os sentimentos de conflito. Dessa forma, um indivíduo que pratica meditação regulamente tem mais controle sobre suas emoções e capacidade para lidar com problemas do dia a dia.

Como meditar

Existem diferentes formas de meditar. No mundo ocidental, a meditação transcendental é a mais popular e tem como objetivo fazer com que a mente atinja o repouso absoluto, diminuindo o número de pensamentos, sentimentos, sensações e lembranças.

Veja como praticar:

  • Sente-se em uma posição confortável, com a coluna reta;
  • Solte o corpo e relaxe os músculos;
  • Respire naturalmente, sem interferir no processo;
  • Não é necessário fechar os olhos;
  • Preste atenção aos sons, à temperatura, às cores e às formas ao redor para se assegurar de que está plenamente presente, o passado já se foi e o futuro ainda não aconteceu;
  • Concentre-se no agora e sinta a calma invadindo o seu ser;
  • Minutos antes de terminar, respire profundamente pelas narinas e solte o ar, também pelo nariz, esvaziando os pulmões e o abdômen;
  • Medite de 10 a 20 minutos e prolongue enquanto se sentir bem. Você pode fazer de 1 a 2 vezes por dia, de preferência na mesma hora e local.

Todo mundo tem preocupações ou se sente nervoso diante de situações desafiadoras, como uma apresentação no trabalho, ou antes de fazer uma prova, por exemplo. A ansiedade é uma sensação normal e faz parte de um mecanismo fisiológico do ser humano para enfrentar momentos de tensão.

No entanto, quando ela é frequente, desproporcional aos acontecimentos e ocorre em situações inapropriadas, é preciso ficar atento. Os transtornos de ansiedade podem ser desencadeados por uma série de fatores, como problemas financeiros, preocupações com o trabalho, traumas e até desequilíbrios químicos no cérebro, prejudicando seriamente a qualidade de vida do indivíduo e seus relacionamentos profissionais e sociais.

O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) é um dos distúrbios de ansiedade mais comuns e apresenta sintomas como: preocupação excessiva na maioria dos dias por mais de seis meses; inquietação, cansaço, irritabilidade, tensão muscular, sensações de medo, palpitações, entre outros. Contudo, existem diversos tipos de ansiedade como síndrome do pânico, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e estresse pós-traumático.

Somente um médico psiquiatra pode dar o diagnóstico correto e, para isso, ele irá descartar todos os outros possíveis fatores que geram ansiedade, incluindo transtornos mentais, uso de medicamentos, doenças do metabolismo, etc.

Tratamento

Felizmente, existem tratamentos efetivos contra a ansiedade que possibilitam que os portadores do transtorno possam lidar naturalmente com seus sentimentos e voltar a ter uma vida normal.

Por esse motivo, o ideal é buscar ajuda médica assim que a ansiedade passar a comprometer negativamente a qualidade de vida. Geralmente, o tratamento contra ansiedade pode ser feito com a combinação de medicamentos e psicoterapia, ou somente com a psicoterapia.

Aqui vão algumas dicas que podem ajudar você a lidar com sua ansiedade no dia a dia:

1- Organização

Uma das principais queixas de quem é ansioso é ter muitas coisas para fazer e não saber por onde começar. A dica é manter a organização e se focar em uma coisa de cada vez, sem se preocupar com o amanhã. Procure ter sempre à mão uma lista de todas as tarefas por ordem de prioridade e ir eliminando o que já foi feito.

2- Alimentação saudável

Manter uma alimentação saudável e equilibrada é importante em todos os aspectos da vida, e quando é o assunto é ansiedade, não poderia ser diferente. Invista em uma alimentação composta por frutas, verduras, legumes, grãos integrais. Evite cafeína, chocolates e doces em geral, pois eles podem piorar os quadros ansiosos. Além disso, coma a cada três horas e mastigue os alimentos com calma para evitar desconfortos digestivos, comuns nos ansiosos.

3- Atividades físicas

Praticar atividades físicas é importante para manter corpo e mente saudáveis, e extravasar as energias. Além disso, elas liberam endorfina, substância que traz a sensação de prazer e bem-estar. Cerca de 30 minutos por cinco dias na semana é o suficiente para relaxar e ter mais qualidade de vida.

O estresse é um mecanismo fisiológico do organismo que nos ajuda a enfrentar situações de tensão e perigo. Sem ele não sobreviveríamos! Mas, quando os períodos de tensão se tornam crônicos em nossa rotina, ficamos sujeitos a sérios problemas de saúde, que vão desde doenças cardíacas, até episódios de depressão.

 

Nesse último caso, especialistas apontam que o estresse constante eleva a produção de hormônios, como a cortisona, e reduz a serotonina e outros neurotransmissores no cérebro, incluindo a dopamina, que está relacionada à depressão. Quando esses mecanismos estão em desequilíbrio, processos biológicos como o sono, o apetite, o desejo sexual, o humor e as emoções são afetados, resultando em ciclos depressivos.

 

Por isso, quem está vivenciando níveis elevados de estresse – que podem surgir em decorrência de um momento difícil, como a perda de um familiar querido, uma relação conjugal tensa ou problemas no trabalho – deve ficar atento! O primeiro passo é buscar relaxar, para depois, com a energia reposta e a mente descansada, pensar em maneiras de enfrentar o problema.

 

Sinais que indicam o estresse crônico:

 

  • Dor de cabeça;
  • Cansaço crônico;
  • Suor excessivo;
  • Pressão alta;
  • Dores musculares;
  • Insônia;
  • Crises de asma ou falta de ar;
  • Dores no peito;
  • Problemas gastrintestinais;

 

Dicas para espantar o estresse:

 

Cada pessoa responde diferente ao estresse, seja no ambiente profissional ou na vida pessoal. Veja algumas dicas para gerenciar os momentos de tensão e reduzir o risco de desenvolver depressão:

 

1- Pratique atividades físicas: pratique 30 minutos de atividades físicas, como caminhada ou natação, em cinco dias da semana. Os exercícios produzem reações químicas no organismo que melhoram o humor e estimulam a produção de hormônios e neurotransmissores, incluindo endorfinas, que ajudam a reduzir o estresse.

 

2- Mantenha relacionamentos fortes e saudáveis: o isolamento é um fator de risco para a depressão. No entanto, manter relacionamentos negativos e estressantes é prejudicial à saúde mental.

 

3- Pratique yoga e meditação: estudos científicos já comprovaram que essas práticas provocam mudanças nos circuitos cerebrais responsáveis pelas emoções, contribuindo para o gerenciamento do estresse e melhora da depressão.

 

4- Mantenha uma alimentação equilibrada e não abuse das bebidas alcoólicas: parte das pessoas que se sentem estressadas tende a beber muito álcool. Essa substância atua como um depressor do sistema nervoso central, provocando alterações de humor.

 

5 – Reserve tempo para você mesmo: busque atividades que lhe tragam prazer, como um curso de pintura, aulas de dança e culinária, e etc. Se possível, agende miniférias de tempos em tempos. Estudos já mostraram que períodos de pelo menos 10 dias de descanso são benéficos para a redução do estresse.

 

6- Durma bem: dormir ao menos 7 ou 8 horas por dia é importante para recuperar o equilíbrio físico e psíquico para as tarefas do dia seguinte. Durante o repouso noturno, o sistema imunológico se fortalece e o cérebro consolida a memória, além de descansar e relaxar o sistema musculoesquelético.

 

Além disso, dormir bem ajuda a controlar o estresse, já que organismo equilibra a produção dos hormônios cortisol e adrenalina e aumenta o da melatonina, que melhora o sono.

Vamos falar sobre suicídio…. Infelizmente, para algumas pessoas, viver torna-se um fardo tão pesado e angustiante que a morte se torna a única saída. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), tirar a própria vida é a segunda maior causa de óbitos entre indivíduos de 15 a 29 anos e o Brasil está no ranking dos 10 países com maior número de suicídios no mundo.

Para conscientizar a população sobre a importância desse tema, a Internacional Association for Suicide Prevention (IASP) criou em 2003 o movimento Setembro Amarelo, que tem como objetivo promover discussões e reflexões sobre os motivos que levam uma pessoa a tirar a própria vida e como é possível ajudar.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 90% dos casos de suicídios podem ser prevenidos, portanto a conscientização é fundamental para reduzir o número de vidas perdidas.

Estatísticas

– Tirar a própria vida é a segunda maior causa de óbitos entre pessoas de 15 a 29 anos
– O Brasil está no ranking dos 10 países com maior número de suicídios no mundo

O que leva uma pessoa a cometer suicídio

– Cerca de 90% dos casos estão relacionados com problemas mentais como a depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia e abuso de álcool e drogas
– Outros fatores como desemprego, problemas financeiros, conflitos conjugais e morte de entes queridos também estão relacionados ao suicídio

Sinais de alerta

As ameaças de suicídio devem ser levadas a sério! Estima-se que pelo menos 2/3 das pessoas que tentam se matar ou que se matam havia expressado, de alguma maneira, a intenção para amigos, familiares ou conhecidos.

Por isso é importante ficar atento! O comportamento suicida costuma estar presente em situações de desamparo, tristeza e desespero. Nessas ocasiões é comum ouvir frases como: Eu já sei o que vou fazer” /“Eu não aguento mais”/ “Os outros vão ser mais felizes sem mim”.

Onde buscar ajuda

Quando há o risco de suicídio, é importante buscar ajuda profissional. Um psiquiatra é o profissional preparado para lidar com um comportamento suicida e poderá indicar a melhor conduta a ser tomada.

Algumas pessoas precisam de intervenção imediata, por isso o médico é o único profissional habilitado para cuidar de casos como estes. Além disso, é fundamental o apoio constante dos familiares e amigos. Nesses casos, compreensão e atenção devem ser as palavras de ordem.

O pensamento positivo é capaz de diminuir os riscos de doenças cardiovasculares e o estresse.

Pode parecer besteira, mas ter uma visão mais positiva da vida tem implicações claras em nossa saúde. Segundo um estudo americano que acompanhou quase 100 mil mulheres ao longo de 8 anos, as voluntárias mais otimistas tenham um risco 9% menor de desenvolver problemas cardíacos e 14% menos probabilidade de morrer em razão de outra doença.

Os benefícios do otimismo se apresentam por meio de uma relação mais positiva com a vida no geral. Quem tende a esperar o melhor da vida costuma ser menos estressado, fuma menos, se alimenta melhor e se exercita mais, atitudes que diminuem o risco de desenvolver depressão, diabetes e pressão alta. A postura positiva também estimula o organismo a produzir e liberar substâncias como a serotonina e a dopamina, que aliviam a tensão e protegem os vasos sanguíneos.

Ser otimista ou encarar a vida de maneira positiva não significa ignorar por completo os riscos e fracassos do cotidiano. Basta não permitir que os problemas e desafios se tornem maiores do que o necessário. Encontrar soluções também é parte essencial do comportamento dos otimistas.

Otimismo é a capacidade de agir com sensatez e consciência das próprias limitações. Para isso, é preciso conhecer seu próprio potencial e exercitar a racionalidade, a determinação, a persistência e a coragem.

Encarar a vida de modo negativo é uma verdadeira barreira para superar os problemas. O medo do fracasso elimina a chance de êxito. Desilusões, perdas e insucessos podem provocar um estado de angústia e depressão.

Por isso, tente agir de modo mais otimista, mantenha pensamentos positivos e assuma atitudes que colaborem para esse objetivo.

De acordo com o dicionário Michaelis, o termo é descrito com as seguintes definições: estado de quem é feliz, bem-estar, contentamento, bom resultado, bom êxito, bem-aventurança. Essas ideias representam o senso comum sobre o significado da felicidade. Porém, cada pessoa que tentar responder a essa questão, apresentará uma resposta diferente. Isso porque a felicidade é algo intangível e relativo.

Para muitos, a felicidade pode ser sinônimo de conquistas como comprar uma casa ou um carro, ser promovido no trabalho, formar uma família, ter filhos, etc. O fato é que a busca pela felicidade sempre foi uma das maiores preocupações do ser humano e, mais recentemente, foi considerada uma vontade mundial, de acordo com um estudo norte-americano.

Segundo os pesquisadores – que investigaram mais de 10 mil pessoas de 48 países – o resultado da pesquisa indicou a felicidade como a conquista mais importante na vida, deixando para trás realizações pessoais, como ser rico ou ter uma meta principal. Esse resultado pode parecer óbvio, mas a verdadeira felicidade está dentro de cada um e para descobrir como alcançá-la é preciso compreender o que é realmente importante. Certamente, cada pessoa terá uma lista de desejos diferentes.

Veja a seguir 3 passos que poderão ajudá-lo a encontrar a sua verdadeira felicidade:

1 – Viva o agora
Muitas pessoas procuram a felicidade no futuro e se esquecem de viver o presente. Comece a prestar atenção e valorizar os pequenos detalhes do dia a dia que te fazem se sentir bem, como por exemplo: o sorriso de uma criança, um dia de sol, o reencontro com um amigo, etc.

Você conhece o desafio 100 happy days? O projeto, que virou febre no mundo todo, desafia as pessoas a compartilharem imagens de algum momento feliz do dia durante 100 dias seguidos. De acordo com os organizadores do desafio, a intensa rotina do dia a dia priva as pessoas de apreciarem os pequenos detalhes do momento presente, que são a base para a felicidade em longo prazo.

Para começar, é só fazer um cadastro no site do projeto (www.100happydays.com) e fotografar durante 100 dias os momentos que te fazem feliz. Os participantes que levaram o desafio até o fim revelaram que se sentiram muito mais otimistas e realizados.

2 – Seja otimista
Diversas pesquisas científicas já comprovaram que nutrir pensamentos positivos e cultivar o bom humor contribuem para que você tenha uma vida muito mais saudável e feliz. Seguindo essa mesma lógica, o oposto também pode acontecer, ou seja, quanto mais deprimido e estressado você estiver, menos saudável e feliz você será.

3 – Trace objetivos
Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, progredir em direção aos nossos objetivos nos mantém envolvidos e nos ajuda a tolerar sensações negativas que podem surgir no trajeto.

Além disso, manter o pensamento em ações gratificantes e significativas das quais você já realizou e identificar as suas habilidades podem ajudá-lo a ser uma pessoa mais feliz.

Pode parecer estranho, mas sem o estresse não sobreviveríamos. Você deve estar se perguntando como isso é possível, já que se sentir “estressado” não é nem um pouco prazeroso. A verdade é que o estresse é um mecanismo fisiológico do organismo, que libera uma série de mediadores químicos, como a adrenalina, para enfrentar situações de tensão e perigo.

Esse processo permitiu que os nossos antepassados das cavernas sobrevivessem diante de uma fera faminta, por exemplo. A ação dos mediadores químicos, em um momento de pavor, faz com que os batimentos cardíacos e a pressão arterial aumentem, ao passo que o sangue é desviado para os músculos para que eles fiquem mais fortalecidos diante do combate ou fuga.

No entanto, o estresse dos nossos tempos é diferente do que antigamente. Uma série de problemas diários vai se acumulando e o resultado dessa tensão constante é refletido em nossa saúde, podendo afetar os sistemas imunológico, endócrino e nervoso.

Além disso, viver estressado pode levar ao desenvolvimento da síndrome do burn out, ou seja, o esgotamento total da energia física e psíquica, causado pelo trabalho. Considerada uma doença psiquiátrica, a síndrome de burn out provoca uma série de sintomas, como pensamentos e atitudes negativas, faltas no trabalho, agressividade, isolamento, mudanças de humor, irritabilidade, depressão e falta de concentração.

Como gerenciar o estresse
Cada ser humano tem uma resposta diferente ao estresse, seja no ambiente de trabalho ou na vida pessoal. Veja algumas dicas de como você pode gerenciar seu estresse:

– Faça uma reflexão para identificar o que está gerando o seu estresse
– Ao identificar a causa, pense se é possível resolver ou pense no que é possível fazer para minimizar a tensão
– É fundamental adotar hábitos de vida saudáveis
– Reserve momentos para seu lazer
– Cultive suas amizades e seus relacionamentos familiares

Desde a origem da humanidade, o homem se constituiu por meio de grupos. Assim como os animais vivem em bando para manter a sua sobrevivência, o homem também se apoiou na solidariedade de outros indivíduos para se desenvolver e enfrentar as adversidades do mundo.

E segue assim até os dias de hoje. A nossa capacidade de comunicação, bem como de expressar ideias, sentimentos, emoções e interesses é o elo que nos liga ao próximo. Necessitamos estabelecer relações para viver de forma plena. Além disso, o nosso bem-estar depende, em grande parte, da qualidade das relações, sejam elas profissionais, amorosas, familiares ou com amigos.

De acordo com uma nova linha de pesquisa desenvolvida no Centro de Neurociência Cognitiva e Social da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, nós somos seres muito mais interdependentes do que podemos imaginar. Temos uma necessidade de estabelecer vínculos sociais significativos e o sofrimento que sentimos sem eles faz parte da evolução humana.

Por isso, uma pessoa que se isola voluntariamente pode sofrer impactos devastadores, não somente sobre a saúde mental, como na saúde física também. A solidão já pode ser considerada um fator de risco para a saúde tão grave quanto a obesidade e o tabagismo. Isso porque ela está atrelada ao mau funcionamento do sistema imunológico, à insônia, à elevação dos hormônios de estresse e ao uso abusivo de drogas e álcool.

A intensidade de dor relacionado à solidão depende de cada pessoa. Segundo os pesquisadores, cerca de 50% da capacidade de se sentir sozinho tem influência genética e o restante está relacionado a fatores ambientais. Nos casos hereditários, o que influencia o isolamento é o nível de sensibilidade da pessoa.

Se você se identificou com o tema e sente que a solidão cresce cada vez mais, não hesite em procurar a ajuda de um profissional. A sua saúde física e mental devem estar em primeiro lugar.

6 atitudes para afastar a solidão

– Que tal um esporte? Além da atividade física fazer bem à saúde, contribui para o convívio social. Em uma academia, por exemplo, você pode fazer novos amigos.
– Aprenda uma nova habilidade. Já pensou em fazer um curso de artes, culinária, dança ou línguas? Essa é outra maneira de conhecer pessoas novas e ainda ajuda você a desenvolver novas habilidades.
– Mantenha-se ocupado. Identifique em qual momento do dia você se sente mais sozinho. Para quem trabalha fora, por exemplo, provavelmente é depois do expediente. Programe atividades, como esportes, encontro com amigos, um curso, uma caminhada, etc. Vale também ler um livro e dedicar-se a um trabalho voluntário.
– Adote um animal de estimação. Comprovadamente ter um PET diminui o sentimento de solidão. Além de uma companhia, você terá a responsabilidade de cuidar, dar carinho, alimentar, etc.
– Menos tecnologia, mais contato humano. Embora a internet seja um local ideal para os solitários, ela só aumenta o sentimento da solidão. Use menos esse recurso quando se sentir sozinho. Que tal marcar um encontro REAL com um amigo ou familiar?
– Como antigamente. Visite familiares distantes, como tios e primos ou amigos que você não vê há muito tempo. Relacionamentos devem ser cultivados, seja mais atencioso e dedique-se às pessoas que você gosta.

A vida é feita de altos e baixos e manter pensamentos positivos podem ajudar a melhorá-la. Mas, como isso é possível, principalmente em época de crise econômica no país, que gera incertezas e insegurança na vida profissional e pessoal? Pesquisadores do mundo inteiro tentam encontrar respostas para essa questão e relacionar o poder da mente à saúde. Será que encarar a vida de uma forma positiva pode trazer benefícios?

Uma pesquisa norte-americana investigou, durante 12 anos, a capacidade de controlar as emoções positivas e negativas de um grupo de pessoas, em Boston. Segundo os pesquisadores, entre os participantes que mais tinham autocontrole, apenas 6% morreram por doenças cardiovasculares, contra 14% de vítimas incapazes de controlar as emoções negativas.

Outro estudo surpreendente realizado pela Universidade de Toronto, no Canadá, revelou que o humor tem o poder de alterar a forma como a pessoa enxerga, modificando até mesmo as funções do córtex visual – parte do cérebro que processa as informações visuais.

Para chegar a esse resultado, um grupo de voluntários foi analisado por meio de uma ressonância magnética durante a exibição de imagens que despertavam diferentes humores. As figuras apresentadas eram uma espécie de mosaico que formavam uma face humana. Em volta desse mosaico havia figuras menores. O objetivo era identificar se o rosto do centro das imagens era de homem ou mulher.

Como resultado, os cientistas perceberam que os participantes mal humorados não conseguiam ver as imagens do plano de fundo que cercavam o rosto do centro. Em contrapartida, quando a mesma imagem era exibida e o humor do participante estava melhor, a pessoa reconhecia todos os detalhes do segundo plano da imagem.

De acordo com o autor do estudo, o bom humor tem o poder de aumentar a percepção e os detalhes pelos quais estamos cercados. É como se pudéssemos ver o mundo por meio de uma janela maior.

Mas, afinal, como manter o pensamento positivo no dia a dia? Uma pessoa positiva é aquela que confia na vida e reflete os seus pensamentos em atitudes benéficas para si própria e para o próximo. Porém, não é tão simples assim. Ser positivo é uma questão de escolha e exige treino.

Veja a seguir 3 dicas para se tornar uma pessoa positiva:

– Faça uma limpeza mental: não guarde mágoas e aprenda a perdoar. Analise todas as situações conflitantes vivida nas últimas semanas e faça uma reciclagem de sentimentos ruins.

– Cultive bons relacionamentos: procure cultivar amizades verdadeiras que te façam bem.

– Preste atenção ao que você fala: não adianta manter somente bons pensamentos e falar mal dos outros. O pensamento positivo só tem efeito quando ele reflete nas suas atitudes. Por isso, treine diariamente: faça meditações, sorria mais e foque nas oportunidades que a vida oferece.

O poder das palavras
O pensamento positivo é importante, porém é preciso cuidado com as palavras. Tire do seu vocabulário palavras e frases como: não, não consigo, não sei, nada vai dar certo, nunca chegarei lá, etc. As palavras têm poder, acredite!

Além disso, o pessimismo só atrai coisas ruins e derruba o seu ânimo, podendo contaminar inclusive quem vive com você, tanto em casa, quanto no trabalho. Afinal, quem está disposto a aguentar aquela pessoa que só enxerga problemas e que reclama de tudo? A figura do pessimista nos faz lembrar aquela personagem do desenho animado de Hanna Barbera, Hardy- a hiena que aparece murmurando “ô vida, ô azar”.

Lembre-se: Pense sempre que vai dar certo, procure se ajudar, acredite em você, pensamento positivo é o curativo para qualquer mal!

Os preparativos para as festas de fim de ano, férias escolares e mudança de ano podem deixar qualquer um ansioso, mas é possível fugir do estresse.
Conforme o ano termina, começamos a preparar listas de atividades que precisam ser feitas antes de recebermos um novo ano. As compras, as receitas, as contas. Tudo acaba se acumulando no mesmo período e é comum se estressar.

Segundo a Internacional Stress Management Association Brasil (Isma-BR), o índice de estresse aumenta cerca de 75% no final do ano e afeta 80% dos brasileiros.
O estresse pode se manifestar em dores de cabeça e dores no corpo, pressão arterial elevada, ansiedade, problemas gastrointestinais e taquicardia.
Para evitar a angústia e o nervosismo dessa época do ano, é preciso se paciência. Veja algumas dicas:

Planeje-se

Não adianta perder a calma quando se deparar com longas filas na hora de pagar por um presente ou reclamar do trânsito que parece tomar conta da cidade.
Todas essas coisas são comuns dessa época. Respire fundo e não deixe que isso estrague o seu dia.
Se possível, faça suas compras online, para evitar o movimento dos shoppings, por exemplo. Planejar as viagens com antecedência também ajuda a evitar o estresse de última hora.

Evite excessos

Durante as festas de fim de ano comemos alimentos poucos saudáveis, ricos em sal e gordura, em excesso.
Como as emoções exaltadas desse período já provocam o aumento da pressão e o risco a doenças gastrointestinais, o ideal é comer e beber com moderação.

Aprenda a dizer não

A lista de atividades nesse período pode sair do controle se você não souber dizer não.
Não é necessário tentar agradar a todos, cozinhar o prato favorito de cada membro da sua família ou participar de todas as trocas de presentes para as quais te convidam.
Dizer não é necessário para garantir a sua felicidade também.

Tente fazer algo novo

Uma atividade diferente pode te ajudar a relaxar e aliviar a preocupação com os compromissos.
Ler, andar de bicicleta ou tentar um novo esporte são algumas opções que podem proporcionar um momento de lazer no seu dia

A insatisfação crônica com o trabalho tem nome: burnout. Conheça mais sobre a síndrome do esgotamento profissional.

É normal ter dias ruins no trabalho, mas há quem sofre de fadiga crônica, tornando até as tarefas mais simples um grande fardo. O esgotamento físico e mental intenso, normalmente ligado à vida profissional, pode ser sinal da síndrome de burnout, um distúrbio psíquico.

Estima-se que cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros tenham a síndrome. Quem sofre do problema é consumido pelo esgotamento e tem como principais sintomas a exaustão, a falta de perspectivas e a ineficiência no trabalho.

Os profissionais que fazem dupla jornada, como médicos, enfermeiros, policiais e bombeiros, correm um risco maior de desenvolver o transtorno, pois vivem uma rotina de trabalho naturalmente estressante. Porém, todos estão sujeitos à síndrome de burnout quando enfrentam situações difíceis no trabalho ou não têm o apoio de colegas.

A insatisfação crônica passa a se refletir no desempenho do funcionário, que pode começar a ser agressivo com colegas, apresentar alterações brucas de humor, irritabilidade, dificuldade de concentração e lapsos de memória. “A pessoa não falta, porque não quer perder o emprego, mas fica mentalmente ausente”, descreve a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da International Stress Management Association (Isma-Br). É o que os especialistas chamam de “presenteísmo”, fenômeno que causa mais prejuízos para a empresa do que o absenteísmo.

Por ser um transtorno psíquico, a síndrome de burnout costuma ser tratada com psicoterapia e antidepressivos, mas a prática de atividades físicas ajuda a minimizar os sintomas e até mesmo evitar o aparecimento do problema.

Desânimo e tristeza estão atrapalhando a sua rotina? Você pode estar com depressão. A doença atinge cerca de 10% dos brasileiros e mais de 350 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Embora seja comum, há muito preconceito acerca desta doença, o que dificulta o diagnóstico e a adesão ao tratamento.

Tristeza X depressão
A tristeza é um sentimento comum a qualquer ser humano. O humor pode variar e uma situação negativa pode desencadear desânimo. Porém, esses sentimentos são temporários. Como saber se algo está passando dos limites?

A depressão é definida quando alguém apresenta ao menos cinco sintomas na maior parte do dia, todos os dias e durante pelo menos duas semanas. O transtorno mental atrapalha a produtividade no trabalho, as relações pessoais, a qualidade do sono e a disposição para realizar tarefas simples do dia a dia.

Por que a depressão acontece?
Um evento negativo – problemas financeiros, a perda de um ente querido ou desemprego – pode alterar estruturas cerebrais sensíveis aos hormônios do estresse, principalmente o cortisol. Além do cérebro, há queda da imunidade, alterações dos batimentos cardíacos e acúmulo de placas de gordura no sangue. Ou seja, é um fator de risco para doenças cardíacas, como o infarto e a aterosclerose.

Por isso, o tratamento deve incluir, além de antidepressivos, se o médico recomendar, a adoção de hábitos saudáveis, principalmente a atividade física. Evitar o sedentarismo, o tabagismo e a má alimentação são fundamentais. Além disso, o acompanhamento com psicoterapia faz parte do processo.

10 sinais de depressão

01. Humor deprimido – Sentimentos como tristeza, indiferença e desânimo podem ser somados a outros sintomas da doença. O mundo é visto de maneira negativa e infeliz. Além disso, o deprimido se sente incapaz.

02. Ansiedade – É comum que pessoas deprimidas sintam-se angustiadas, irritadas e inseguras, além de se sentirem desamparadas o tempo todo.

03. Desinteresse – Coisas que antes eram prazerosas passam a ser desinteressantes no âmbito familiar, profissional e sexual, além de atividades de lazer.

04. Mais ou menos sono – É comum que pessoas com depressão passem a dormir mais ou menos, acordem no meio da noite com frequência ou tenha sonolência excessiva durante o dia. 

05. Mudanças no apetite – Depressivos podem apresentar perda ou aumento do apetite, passando a consumir muito alimentos com açúcar ou carboidrato.

06. Alteração no peso – Por conta das mudanças no apetite, o peso pode aumentar ou diminuir rapidamente.

07. Falta de concentração – A depressão pode prejudicar a capacidade de concentração, raciocínio e tomada de decisões. O baixo rendimento no trabalho e nos estudos é comum em indivíduos depressivos.

08. Cansaço – Baixa energia, cansaço frequente e fadiga são comuns em pessoas com depressão, mesmo quando elas não realizaram esforço físico. Tomar banho e se vestir podem se tornar atividades muito exaustivas.

09. Dores inexplicáveis – Pessoas deprimidas podem sentir incômodos sem causa aparente. São comuns as dores de cabeça e de barriga, pressão no peito, má digestão, azia, constipação e diarreia, por exemplo.

10. Pensamentos recorrentes sobre morte – Esses sentimentos aparecem nos casos mais graves e podem ocorrer até tentativas de suicídio.

As atribulações da vida moderna e o excesso de informação exige tomadas de decisões rápidas. Mas nem sempre é bom dizer sim. Muitas vezes, é preciso parar e pensar antes de dar uma resposta.

Não é raro tomarmos decisões ou darmos respostas que resolvem um problema imediato ou representam uma satisfação instantânea. Porém, essa assertividade que nos é exigida nem sempre representa o melhor resultado e muitas vezes, nos prejudica.

Hoje a facilidade de comunicação, por meio das novas tecnologias, parece fazer uma pressão ainda maior para que todas as questões sejam respondidas o mais rápido possível. Infelizmente, algumas decisões tomadas no impulso podem se tornar complicações no futuro.

Por isso, considerar os possíveis cenários a longo prazo pode fazer a diferença. A chave é estar sempre dois passos adiante, ter metas e objetivos claros e, principalmente, pensar antes de tomar decisões. Se você tiver um planejamento diário, melhor ainda, pois isto vai facilitar você dizer sim ou não, com base na sua agenda.

O cansaço, o estresse e a ansiedade são grandes inimigos da razão. É difícil ter uma visão clara dos obstáculos em nosso caminho se não temos a tranquilidade para fazer essa análise.

Depois da agenda diária planejada, controlar o estresse é o segundo passo. Pensamentos positivos, técnicas de respiração e meditação são técnicas que podem ser benéficas para esse processo.

O autoconhecimento também é essencial para a tomada de decisões. Estabelecemos objetivos claros e conseguimos planejar passos e metas se nos conhecemos por completo. Por isso, reflita sobre a pessoa que você é, como quer ser e quais são os objetivos que você deve alcançar para chegar a esse resultado final.

Observe os outros e a sua relação com outras pessoas. Muitas vezes nos observamos por meio dos laços que criamos e as pessoas com quem temos mais intimidade podem oferecer um ponto de vista diferente que irá te ajudar a tomar decisões.

Estar deprimido se tornou sinônimo de tristeza, algo comum e pouco saudável. Mas é preciso entender que a depressão é uma doença que pode ser grave, tem sintomas identificáveis e deve ser tratada.

A pessoa com depressão tem alterações químicas no cérebro que afetam a transmissão de impulsos nervosos entre as células. A doença provoca sintomas como diminuição do humor, da energia, perda de interesse, falta de apetite e fadiga.

No Brasil a doença é bastante comum, segundo a Organização Mundial da Saúde. Cerca de 10,8% da população apresenta o distúrbio, que foi responsável por 467 mortes em 2012, último dado disponível, de acordo com dados do Datasus. Nos últimos 16 anos, o número de mortes relacionadas com depressão cresceu 705% no país.

A depressão pode ser leve, moderada ou grave, dependendo do número e a gravidade de sintomas.

Na forma leve da doença o depressivo é capaz de continuar a desempenhar suas atividades, pois apresenta de dois a três sintomas. A partir de quatro sintomas a doença se torna mais grave e o paciente começa a ter mais dificuldade para manter sua rotina.

O risco de morte por suicídio, desidratação ou desnutrição é alto e, por isso, é importante ficar atento aos sintomas e procurar a ajuda de um médico o quanto antes.

Por apresentar sintomas mais associados a fatores psicológicos, a depressão costuma ser tratada como um problema emocional. E ainda há muito preconceito em procurar ajuda, o que pode agravar o quadro.

O ritmo da vida moderna, principalmente nos grandes centros, é uma das principais causas para uma maior incidência da depressão. O estresse e a competitividade profissional, por exemplo, colaboram para o aparecimento da doença, que também tem origem genética.

Fique atento aos sintomas da depressão:

— Perda do humor
— Desânimo, cansaço, fadiga
— Falta de prazer para as atividades do dia a dia
— Perda de interesse
— Falta de concentração
— Dificuldade de pegar no sono e/ou despertar matinal precoce, várias horas antes do habitual
— Falta de apetite
— Diminuição da autoestima e da autoconfiança, muitas vezes associada a sentimentos de culpa e/ou indignidade
— Lentidão psicomotora importante
— Agitação
— Perda da libido
— Alucinações e outros sintomas psicóticos (nos casos mais graves)

Sintomas fisiológicos como descompasso cardíaco, boca ressecada, constipação, dores de cabeça e alterações digestivas também pode aparecer em alguns casos.

Caso desconfie estar sofrendo de depressão, ou de que algum familiar ou amigo se enquadra nos sintomas descritos, o melhor é procurar um médico.

Dizer não pode ser muito difícil para algumas pessoas, mas é uma palavra importante na gestão e desenvolvimento da carreira e na vida pessoal.

Aprender a dizer não é uma das mais importantes habilidades para a sobrevivência de um profissional. Dizer “não” não significa se esquivar ou evitar o trabalho ou o pedido. A negação é uma maneira de obter controle sobre nossas atividades e vida pessoal, saber quais são os seus objetivos e realizar o que é necessário para concretizá-los, sem se sobrecarregar, algo que gera insatisfação.

Em meio a tantas exigências, sejam de nossos colegas de trabalho, amigos, familiares ou até mesmo necessidades da vida moderna, saber dizer não é extremamente importante para a qualidade de vida e o bem estar.
No trabalho, o não costuma ser visto como um tipo de resistência às atividades, antipatia ou falta de envolvimento. Porém, pesquisas indicam que a negativa está associada à felicidade e satisfação do empregado. Muitos funcionários se sentem pressionados a dizer sim a favores e pedidos, mas preferiam dizer não.

O funcionário que diz sempre sim aos superiores e aos colegas fica mais estressado e irritado. A insatisfação com o trabalho pode se transformar em raiva, que pode levar a atos como sabotagem e manipulação de contas da empresa.

Aprenda a dizer não:

– Seja firme e delicado ao negar uma tarefa. Dê uma explicação direta do porquê não é possível realizar a atividade.
– Use o corpo para transmitir a mensagem. O rosto sério, os braços cruzados e a postura ereta ajudam a passar firmeza e segurança em sua negativa.
– Mostre quais são as suas tarefas e obrigações para que a pessoa entenda o que pode ou não pedir, até mesmo em uma próxima vez.
– Comunique-se pessoalmente. Muitos acreditam que é mais fácil conversar por e-mail, mas a negativa é sempre melhor quando é feita cara a cara.

As tragédias e as turbulências da vida moderna contribuem para aumentar o sentimento de culpa, mas esse sentimento pode ser controlado.

São tantos os problemas e crises da vida moderna que é fácil se deixar levar pela culpa ou questionar atitudes com medo de possíveis consequências. O sentimento de culpa é comum e pode levar a comportamentos destrutivos.

A pressão da sociedade tem grande papel nesse tipo de sentimento. As expectativas em torno de cada um facilitam o aparecimento da culpa e da dúvida, todas as vezes em que decidimos seguir um caminho diferente.

Deixar de trabalhar para cuidar dos filhos, seguir uma carreira de pouco retorno financeiro, não optar pelo casamento… Esses tipos de decisão costumam vir carregados de julgamentos que, se não forem bem administrados, se manifestam na forma de culpa.

É importante ficar atento aos sinais de alerta para os comportamentos que causam este sentimento. Fazer uma autocrítica sistemática, apresentar tristeza constante, ansiedade e sensação de não estar à altura de outros, ou de não ser capaz de realizar algum objetivo são indícios de que você precisa de ajuda.

Como combater

Pare e avalie tudo o que você fez e o que é possível fazer. Pode ser que a sua mente esteja deturpando os fatos e a situação em que você se encontra não seja tão trágica quanto parece.

Peça a opinião de um amigo ou familiar em quem você confie para avaliar todos os cenários. Ter uma visão integrada de si mesmo é uma tarefa difícil e pessoas que nos conhecem bem podem oferecer um outro lado do problema que estamos enfrentando.

Conhecer-se a si mesmo, aliás, é essencial para evitar não apenas o sentimento de culpa, mas todo o tipo de angústia que sentimos em relação ao nosso papel na sociedade. Muitas vezes nos enxergamos apenas pelo que os outros veem em nós. Assim, estabelecemos expectativas que se transformam em objetivos, que nem sempre podem ser realizados. A constatação disso pode levar à depressão.

Saiba o que esperar de si mesmo, respeite seus próprios limites e tenha a certeza de que seus objetivos e expectativas servem apenas para satisfazer a si mesmo e a mais ninguém.

Uma súbita sensação de medo, terror, angústia, ansiedade, sensação de morte iminente, perda do controle de si mesmo. É assim que se sente alguém com síndrome do pânico.

A síndrome do pânico, um transtorno caracterizado por aspectos físicos e psíquicos, faz com que a pessoa tenha diversos ataques de pânico, em que o corpo reage como se estivesse frente a um perigo. O desconforto e a sensação de medo e de morte iminente vêm acompanhadas de palpitações, falta de ar, sudorese, vertigens, dor no peito, náuseas e tonturas.

Os ataques podem ocorrer a qualquer momento e é comum que se repitam com alguma frequência. Por isso, a pessoa com síndrome do pânico passa a evitar sair de casa, por se sentir insegura e ter medo de ter novos ataques.
O transtorno atinge cerca de 2% da população e é duas vezes mais frequente nas mulheres. Ele começa na adolescência ou no início da idade adulta e pode ser de longa duração.

Como a origem do transtorno também pode estar ligada ao uso de substâncias como medicamentos ou drogas ilícitas, é fundamental verificar se o pânico foi causado por outras patologias. O tratamento, portanto, combina medicamentos com terapia comportamental.

A melhora costuma acontecer ao longo do tempo e, por isso, é importante não abandonar o tratamento. Psicólogos afirmam que 80% dos pacientes voltam a ter crises de pânico em até quatro semanas se o tratamento for interrompido.

Exercícios físicos também podem ser aliados no tratamento da síndrome do pânico. O prazer ligado à pratica de atividades físicas ajuda pacientes a experimentarem os sintomas do pânico, como palpitação e sudorese, em uma situação agradável.

O nervosismo exagerado, agitação e a falta de atenção são problemas comuns, mas podem ser fruto de um distúrbio de aprendizado.
De acordo com a Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA), cerca de 5% dos jovens brasileiros têm o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), um distúrbio que prejudica a concentração e provoca o nervosismo exacerbado.

Apesar de ser mais frequente em crianças e adolescentes, o distúrbio também pode se manifestar em adultos e causar problemas no ambiente de trabalho.

As pessoas que apresentam TDAH têm dificuldade para realizar atividades de ritmo mais lento, não conseguem se concentrar em uma atividade específica ou administrar corretamente o tempo para realizar determinadas tarefas.
A impulsividade e a ansiedade, também características de pessoas com o transtorno, prejudicam os relacionamentos com colegas e chefes.

O diagnóstico e o tratamento do TDAH são assuntos polêmicos. Recentemente o transtorno tem sido diagnosticado com mais frequência e, como consequência, também tem sido tratado mais frequentemente. A ritalina, medicamento usado para controlar o distúrbio, é um psicoestimulante e os efeitos a longo prazo do seu uso ainda não são conhecidos.

A falta de atenção e a agitação natural das crianças pequenas costumam ser confundidas com o distúrbio. Segundo um estudo publicado na revista científica americana Journal of Health Economics, crianças menores de 5 anos têm uma chance 60% maior de serem diagnosticadas com o transtorno.

O uso de medicamentos, entretanto, só é indicado em casos mais graves de descontrole e falta de atenção. Por isso, quando o transtorno é diagnosticado em adultos, o melhor é o tratamento psicoterápico, que vai focar em uma mudança de comportamento.

O excesso de informação é prejudicial para a memória e pode ser a causa da ansiedade e do estresse. Sabe ‘deletar’ fatos da própria mente é fundamental para o equilíbrio emocional.

Vivemos em um mundo cada vez mais conectado. O uso de smartphones permite que tenhamos acesso a todo tipo de informação com facilidade e rapidez. Mas, embora a tecnologia tenha proporcionado benefícios que tornam a nossa vida mais ágil, estar sempre conectado causa um problema conhecido como “Síndrome da Fadiga Informativa”.

Expostos diariamente a informações como comerciais, e-mails, manchetes de jornais e status de amigos nas redes sociais, nossos cérebros têm dificuldade para processar essa quantidade exagerada de conteúdo. A consequência são dores de cabeça e exaustão. O cansaço colabora para falhas de memória e dificuldade de concentração.

Passar alguns dias “desconectados”, sem acesso à internet ou a tecnologias, é a solução para o problema. O psicólogo David Lewis, que criou o termo que descreve a síndrome, recomenda atividades ao ar livre, livre de celulares ou aparelhos eletrônicos.

Filtrar as informações recebidas durante o dia também é uma maneira de evitar a síndrome da fadiga informativa. Apague contatos nas redes sociais que exageram na quantidade de informação compartilhada e separe melhor seus e-mails, focando apenas no essencial.

Diminua também a quantidade de atividades realizadas ao longo do dia. Não é preciso ler todos os sites de notícia ou assistir a todos os programas de televisão disponíveis. Foque em uma coisa de cada vez e concentre-se em absorver exclusivamente aquela informação.

A relação com a tecnologia e as informações que você recebe por meio dela deve ser estabelecida a partir da pergunta “eu realmente me importo?”. Se a resposta for “não”, delete essa informação da sua mente e cultive a sua memória para o que realmente importa.

As emoções afetam o nosso organismo como um tudo e podem levar ao desenvolvimento de doenças e infecções. A interação entre os estados emocionais e as reações físicas que esses sentimentos podem disparar é estudada pela psiconeuroimunologia, uma área da ciência que ganhou força nos últimos anos.

Segundo ela, todos os sentimentos e pensamentos influenciam na química dos hormônios e no funcionamento do sistema imunológico, o que pode levar ao desencadeamento de diversas doenças.
O estresse, por exemplo, provoca o aumento do metabolismo celular, o que pode levar a um desequilíbrio orgânico e debilitar as defesas do organismo. A depressão também leva à uma diminuição da atividade dos linfócitos, células de defesa do organismo, deixando o corpo mais vulnerável a doenças e infecções.

A personalidade também tem papel no modo como os sentimentos mexem com o equilíbrio químico do corpo. Estudos comprovam que pessoas que não costumam verbalizar emoções são as que mais sofrem respostas do corpo aos sentimentos. Pessoas com tendência para o desanimo, pessimismo, depressão e solidão são as que apresentam o sistema imunológico com o menor desempenho. Indivíduos introvertidos têm uma tendência maior a apresentarem infecções no sistema respiratório.

Emoções como aliadas

Assim como as emoções negativas são nocivas ao organismo, as positivas são benéficas.
Felicidade, otimismo, fé e esperança são alguns dos sentimentos que ajudam a dar força ao sistema imunológico e criar barreiras contra as doenças. Em alguns casos há indícios de que esses sentimentos assumem papel decisivo no processo de cura.

Por isso, antes de tratar sintomas físicos, as emoções podem ser aliadas no combate a algumas doenças.

A vida é cheia de desafios e dificuldades. O modo como encaramos esses obstáculos dizem muito sobre quem somos.

Você se considera um otimista ou um pessimista? A tendência a determinado comportamento é genética mas, segundo um estudo realizado no Hospital St. Thomas, em Londres, essa característica pode mudar com base no ambiente em que vivemos e as situações que enfrentamos.

Estudos mostram que o otimismo resulta em uma vida mais duradoura. Encarar as dificuldades da vida de forma positiva diminui o estresse e, portanto, o risco de doenças cardíacas. Segundo levantamento do Women’s Health Initiative, mulheres com mais de 50 anos que têm uma visão mais otimista da vida têm uma chance 30% menor de morrer de doenças cardíacas.

Por isso, se você costuma pensar no pior, se é impaciente consigo mesmo, se castiga por erros do passado e está sempre procurando falhas, considere mudar de atitude.

Baseie-se em experiências passadas
Faça uma lista de situações vividas que pareciam aterrorizantes e veja de que forma você conseguiu resolvê-las. Quando novos problemas surgirem você estará mais preparado.

Aproveite as pequenas coisas
Todos os dias têm bons momentos. Saber notá-los e apreciá-los pode tornar a sua vida mais positiva. Tente encontrar essas situações e você conseguirá manter uma boa perspectiva com relação a seus problemas.

Use técnicas de relaxamento
Quando estiver pensando de forma negativa, respire fundo e tente relaxar. Imaginar que você está em um lugar tranquilo com sensações agradáveis é uma técnica de meditação que pode ser usada em momentos de estresse.

Questione a sua reação
A situação que você enfrenta terá importância em um ano? Um mês? Amanhã? Reagir de uma determinada maneira será benéfico? Como? Pensar nessas questões ajudam a mudar atitudes.

Evite situações desagradáveis
Não se force a participar de atividades que não te deixam confortável e nem a se relacionar com pessoas de quem você não gosta. Situações negativas são desagradáveis para todos.

Cabeça latejando, preocupações em casa, seu chefe que resolveu ter crises diárias e aquele amor de conto-de-fadas acabou em drama mexicano.

Todos dão um palpite, você fica ainda mais atordoado e sem saber como reagir. Pois não faça nada. Sim, você entendeu certo. Pare e apenas respire: aí está o remédio contra a maioria dos desconfortos emocionais.
Aprendendo a controlar a respiração, damos fim em todas perturbações da mente e dos sentidos.

Nossa energia vem, basicamente, da respiração. Se o cérebro não recebe a quantidade certa de oxigênio, não temos a energia vital suficiente para nos desenvolver e mudar. Mudanças sutis na inalação e na respiração podem contribuir para o alcance e manutenção de um estado psicológico marcado pelo bem-estar.

Sopre a ansiedade para longe
A receita é imbatível contra tremores pelo que ainda nem aconteceu, além de bastante eficaz no combate à insônia. Separe uns dez minutos do seu dia, não importa o horário – pode ser, inclusive, no pico de uma situação superestressante.

Comece só prestando atenção no ritmo em que o ar entra e sai dos pulmões. Aos poucos, vá controlando este intervalo, até que ele se torne bem espaçado: tente contar até dez enquanto inspira e, depois, quando solta a respiração. Fazendo inalações mais prolongadas, você fortalece todo o seu corpo e acalma a mente. Com isso, as preocupações, por mais terríveis que sejam, acabam amenizadas, já que a energia passa a circular melhor por todo o organismo.

Respirações fortes e intensas
Contornar os sintomas depressivos com a respiração é muito simples. A falta de disposição desaparece, caso você consiga manter um ritmo mais intenso enquanto realiza as inalações e as expirações. A ideia é não apenas respirar mais rápido, mas com bastante vigor, puxando e soltando a máxima quantidade de ar possível a cada tentativa. Mantenha o pique por dois minutos e descanse. Repita mais duas vezes. Não se assuste caso venha a sentir tonturas, a sensação é normal – devida ao excesso de oxigênio que, de repente, passa a percorrer o organismo.

Não é lógico viver assim
Até para quem não consegue dar um passo à frente sem medir todos os prós e contras dessa atitude existe uma respiração ideal. As pessoas que têm o lado racional extremamente desenvolvido (e sofrem maquinando sobre tudo o que acontece ao redor) devem estimular a respiração com a narina esquerda, conectada com o a região do cérebro ligada às emoções.

Funciona assim: com um dos dedos, tape a narina direita e faça 30 respirações (inalação, seguida de exalação) somente com a narina esquerda. O exercício será seguido de uma sensação de refrescância e calma.

Emoção demais, não há quem aguente
Aqui, vale o contrário do treino acima. Se você derrama lágrimas facilmente e se descabela por qualquer bobagem, a dica é estimular um pouco mais o seu lado racional, favorecendo um estado de equilíbrio entre ele e suas desenvolvidíssimas emoções.

Com um dos dedos, tape a narina esquerda e faça 30 respirações (inalação seguida de exalação) apenas com a narina direita.o efeito aquecedor desta prática irá ajudar na busca por análises mais racionais das situações impostas pelo dia-a-dia.

Veja Mais

Está passando por alguma dessas situações ou precisa de ajuda em alguma outra questão?

Fale com o d .

Este é um recurso exclusivo e foi desenvolvido para ajudar você a melhorar sua saúde mental positiva, sua resiliência e o equilíbrio entre sua vida profissional e sua vida pessoal.

Se você sentir que é uma ameaça para si mesmo ou para outra pessoa, entre em contato com o d ou ligue para o telefone de emergência 190 ou para 188 para falar com o CVV – Centro de Valorização da Vida em todo o território brasileiro.