Como preparar as lideranças para 2021

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Postado dia 5 de março de 2021 por


Como preparar as lideranças para 2021

Os especialistas em liderança parecem concordar: 2020 foi um ano que balançou tanto o mundo do trabalho, que ser capaz de ajudar os times a se adaptar rapidamente em meio a mudanças imprevistas e drásticas tornou-se uma habilidade fundamental de liderança para 2021.

De acordo com Nicole Bendaly, colunista da editoria de carreiras na revista Forbes americana, está bastante claro que uma das principais competências de um gestor que esteja liderando colaboradores em home office durante uma pandemia é a de entender o contexto em que o colaborador está se esforçando para apresentar os resultados esperados.

O contexto é marcado, antes de tudo, justamente por esses dois fatores complicadores:

  1. o colaborador está trabalhando dentro de casa ― o que pode significar: ter pouco espaço; ter pouca ou nenhuma privacidade; ter de dividir-se entre os papeis de profissional, cônjuge, pai/ mãe, cuidador de um idoso; ser responsável por tarefas domésticas e logísticas pelas quais não era responsável antes; ser monitor das tarefas escolares dos filhos; e por aí vai; e
  2. ele está, como todo mundo, enfrentando uma pandemia ― que, enquanto não termina, parece não ter fim ―, o que pode significar: estar com muito medo, preocupado, estressado, dormindo mal, sofrendo de transtorno de ansiedade ou depressão; estar lidando com outra(s) pessoa(s) da família que esteja(m) passando por todos esses medos e transtornos; estar enfrentando o luto pela perda de entes queridos para a Covid-19; estar se sentindo solitário em função do isolamento social; e entre outros fatos.

Ao sensibilizar-se previamente por quaisquer efeitos desses dois fatores no nível de entrega dos colaboradores, o líder evitará, no mínimo, ser o tipo de gestor que exige e cobra resultados que são humanamente impossíveis de alcançar.

Se você quer contar com líderes realmente preparados em 2021, atente-se para essas dicas.

Empatia, vulnerabilidade e flexibilidade

Empatia, vulnerabilidade e flexibilidade, diz Nicole em seu artigo inaugural do ano, sempre foram competências importantes em um líder. Mas, com a pandemia, elas se tornaram não negociáveis. Ou o líder tem, ou ele arruína o bem-estar e o desempenho da equipe.

Para quem ainda não tem incorporada essa forma de enxergar o time, a dica é prestar mais atenção ao esforço que o colaborador está fazendo do que ao resultado que ele está entregando. Essa, aliás, é uma lição que os educadores também oferecem aos pais de crianças: em vez de elogiar as notas altas no boletim escolar, a beleza ou a realização, é mais educativo parabenizar o esforço em progredir. Essa é uma forma de o líder demonstrar que se importa com as pessoas com quem trabalha tanto quanto com o que elas fazem.

Melhor ainda se o líder demonstra curiosidade e interesse genuíno em aprender com o colaborador como ele está buscando alcançar determinado resultado e gasta tempo, durante as reuniões, ouvindo, estimulando boas ideias e tomando decisões em conjunto.

Propósito: a fundação que dá estabilidade

O que desestabiliza um time numa situação de instabilidade e incerteza como a que as empresas passaram a enfrentar em função da pandemia é a falta de um norte claro. Se mudanças inesperadas e repentinas podem inevitavelmente acontecer, e se as equipes precisam estar preparadas para adaptar-se a elas, então elas precisam ter alguma coisa estável à qual se fixar quando temporais como esse vierem.

De acordo com as pesquisas de Nicole, é o propósito compartilhado que fornece esse senso de firmeza. O líder precisa se certificar de que todos os membros do time estão efetivamente unidos em torno de um objetivo comum que faça sentido não apenas para a empresa, mas também para cada um deles, como pessoas, como membros de sua família, como integrantes de sua comunidade e da sociedade. E que todos confiam uns nos outros como partícipes desse pacto. Assim, qualquer que seja a mudança na forma de trabalhar, todos terão a segurança de que estarão seguindo na direção daquele mesmo norte.

Diversidade e constante readaptação

A grande lição que a pandemia parece ter trazido para os líderes é que saber adaptar-se a cenários imprevistos é mais importante do que prender-se a metas rígidas. Essa adaptabilidade pode requerer traçar metas mais factíveis, trabalhar com prazos mais curtos ou mais elásticos e até dar vez a perfis e funções diferentes dentro da organização.

Em um balanço sobre o aprendizado de 2020 publicado em novembro, a Escola Conquer ressaltou a diversidade na composição do grupo de líderes entre as recomendações para formar boas lideranças em 2021. Isso porque, se diferentes formas de enxergar os cenários forem contempladas, pode-se ampliar a chance de encontrar soluções inovadoras para os desafios que surgirem.

Portanto, para ter lideranças bem preparadas em 2021, tenha em mente que o que era normal e parecia bom antes não precisa ser a única via, provavelmente não deve ser a única via e possivelmente não será a melhor via todas as vezes. Abra-se para o novo.

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Esse conteúdo foi desenvolvido pela Latinmed, agência de comunicação e marketing para área de saúde; e validado pela CGP Brasil, especializada em Programas de Assistência ao Empregado.

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