Família: a importância da convivência

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Postado dia 8 de maio de 2017 por


Há quem diga que a família é uma instituição falida. Entretanto, isso é um engano. A família nunca vai falir ou acabar. O que acontece é que com as mudanças na sociedade, as famílias estão se adaptando e criando novos laços familiares, que antes não existiam ou não eram comuns. Segundo o último Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), existem hoje mais de 19 laços de parentesco. A formação clássica de família – casal com filhos- deixou de predominar.

Apesar das mudanças em andamento, família é família! É o primeiro grupo ao qual o ser humano pertence e o acompanha pelo resto da vida. Garante às crianças e adolescentes os cuidados básicos para sobrevivência, é responsável por transferir conhecimentos, valores e cultura e oferece o sentimento de pertencer a um grupo.

A família deve ser um lugar em que podemos compartilhar sentimentos, esperanças, dores e valores, além de ser um porto seguro, onde nos sentimentos amados, amparados e cuidados, independente da idade. O grupo familiar deve trabalhar na direção de alcançar objetivos comuns, oferecendo suporte nas alegrias e nas tristezas, nas conquistas e nas derrotas.

Entretanto, para desfrutar de todo suporte e amor que a família pode oferecer, é preciso conviver, estar junto e manter o diálogo. Hoje, o que vemos é uma convivência familiar escassa. A família compete com o trabalho, amigos, estudos e com a tecnologia!

Parece exagero, mas antes da invenção da televisão, por exemplo, as famílias costumavam se reunir nas refeições, principalmente no jantar, para compartilhar as experiências do dia, falar sobre os acontecimentos no trabalho, na escola. Atualmente, muitas famílias têm dificuldades em fazer uma única refeição juntos. Quando fazem, usam a televisão ou o celular na hora de comer, sem promover qualquer tipo de conversa.

Além de trazer benefícios para as relações entre os adultos, as refeições em família são essenciais para a saúde das crianças. Uma pesquisa publicada no Journal American Dietetic Association mostrou que esse hábito interfere diretamente nas escolhas alimentares saudáveis dos adolescentes. Outras pesquisas mostram que adolescentes e crianças que comem juntos com os pais e irmãos têm menos risco de se envolverem em brigas ou com drogas.

Como enriquecer a convivência familiar

Refeições em família – Agora você já sabe que é fundamental realizar pelo menos uma refeição com toda a família reunida. Quanto mais, melhor. Proíba o uso de celular ou outro eletroeletrônico durante as refeições. Incentive o diálogo.

Férias em família – Nada como uma boa viagem para instigar na família aquele espírito de união que tanto valorizamos. Trata-se de uma grande oportunidade para que pais, filhos, irmãos e outros parentes possam interagir, conversar, brincar, se divertir e até se conhecer melhor. O tempo extra ao lado dos entes queridos, aquela sensação de viver uma aventura e a oportunidade de relaxar e descansar dos problemas da vida são apenas algumas das vantagens de colocar os pés na estrada por alguns dias.

Dia de visita – Amplie o contato com os outros membros familiares, como tios, primos, etc. Para as crianças e adolescentes é fundamental entender o conceito mais amplo de família, além do núcleo (pai, mãe e irmãos). Faça como antigamente, em que era muito comum visitar os parentes aos domingos.

Xô tecnologia – A tecnologia pode ser ótima em alguns momentos, mas em outros pode ser uma vilã da convivência familiar. O ideal é reduzir o uso de celulares e computadores quando estiver em casa. Incentive as conversas ou promova programas que todos possam fazer juntos, como ver um filme, por exemplo.

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