Gravidez na adolescência pode ser motivo de crises: veja como lidar com a situação

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Postado dia 27 de janeiro de 2020 por


Ficar grávida é o desejo de muitas mulheres. Mas quando acontece uma gravidez na adolescência, esse momento vital pode se transformar em muitas crises e até riscos para a saúde. A taxa de gestação na adolescência no Brasil é alta para a América Latina, com 400 mil casos por ano, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. Um levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Pediatria explica que diversos fatores podem justificar esse dado. No entanto, a desinformação sobre sexualidade e métodos contraceptivos tem se mostrado o principal motivo. Questões emocionais também devem ser levadas em consideração, segundo os especialistas. A seguir, veja por que a gravidez na adolescência pode ser um problema e como lidar com isso no ambiente familiar.

 

Gravidez na adolescência pode trazer riscos

As gestações nos extremos da idade reprodutiva da mulher (antes dos 15 ou depois dos 35 anos de idade), em geral, apresentam desfechos pouco interessantes para a mãe e para o bebê, de acordo com o Ministério da Saúde. No caso da gravidez na adolescência, a mulher deve ser especialmente incentivada a participar de forma ativa da assistência pré-natal. Tudo porque esse é um grupo que apresenta o menor número de consultas e os maiores índices de absenteísmo.

Condições como pré-eclâmpsia (quando há aumento da pressão arterial da mãe, gerando riscos para o feto), anemia e nascimento de bebês prematuros e/ou com baixo peso são associadas à gravidez na adolescência. Além disso, a gravidez não planejada pode aumentar riscos de complicações obstétricas e danos ao bebê simplesmente porque a mãe pode ter sido mais exposta a medicamentos, álcool, tabaco e outras drogas no início de uma gestação ainda não identificada.

Essas são importantes razões para se incentivar a adolescente a frequentar as consultas médicas de forma assídua e, claro, seguir corretamente tudo o que for recomendado pelos médicos. Veja o que mais a família pode fazer para tornar a gravidez na adolescência uma momento mais tranquilo.

 

Como deve ser a participação da família

A experiência de uma gravidez precoce, não planejada, muitas vezes gera angústia e conflitos para as adolescentes. Resultados de uma pesquisa desenvolvida na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP afirmam que, quando contam com o respaldo da família, as adolescentes se responsabilizam, de fato, pelos cuidados com o recém-nascido, e se mostram capazes de exercer a função de mãe. Além disso, elas também percebem que devem se cuidar para que estejam bem e, assim, possam cuidar de forma satisfatória da criança.

O apoio familiar é evidenciado como o fato mais importante para a adolescente grávida, uma vez que possibilita que ela ultrapasse todos os problemas relacionados com a maternidade. O ideal, de acordo com os autores da pesquisa, é que de alguma forma após a descoberta da gestação, os familiares se organizem para oferecer apoio.

Lembrando que a adolescência, por si só, é um período delicado na vida de qualquer pessoa e isso pode ter impacto na relação com a família. Quando há um caso de gravidez não planejada, essa relação pode se complicar ainda mais, principalmente se os ânimos se exaltarem e medidas extremas e agressivas forem tomadas. Para evitar que isso aconteça, invista em uma comunicação assertiva: ouvir e falar sem julgamentos pode fazer a diferença para estabelecer uma conexão saudável com a mulher que encara uma gravidez na adolescência. Tentar incluir o pai da criança em todas as etapas da gestação também pode ser interessante para melhorar o relacionamento entre os adolescentes e, assim, deixar a gestante mais tranquila com relação ao futuro e suas perspectivas. E não se esqueça: por maior que seja o desafio, a família unida tem muito mais força para enfrentar qualquer situação.

 

 

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