O impacto da adolescência no relacionamento com os pais

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Postado dia 30 de agosto de 2019 por


“Meu filho não é mais o mesmo”. Essa é uma frase muito comum de pais quando seus filhos estão passando pela adolescência. Raiva, distanciamento e emoções afloradas são algumas das características desta fase da vida que todos passam, mas que nem sempre é fácil.

Mudanças de temperamento e atitudes acontecem. E não só por parte dos adolescentes, mas também dos pais, que passam a se relacionar muitas vezes de forma mais dura e com desconfiança. Por isso, o impacto da adolescência no relacionamento dos filhos com os pais pode ser grande. Mas não precisa ser tão difícil. Continue a leitura e veja algumas dicas para enfrentar esse percurso e melhorar a convivência familiar.

 

O que muda na adolescência?

Cada pessoa é diferente e pode passar pelas mudanças da adolescência de forma distinta ou em idade diferente, mas geralmente sempre dentro da faixa etária 12 a 18 anos. Estas mudanças não são apenas físicas e biológicas causadas pela puberdade e os hormônios, mas, de acordo com a Universidade de Stanford, também acontecem transformações mentais e sociais.

Durante esses anos, os adolescentes se tornam capazes de pensar mais abstratamente e começam a estabelecer metas e pensar mais a longo prazo. Isso junto com as mudanças hormonais e um mundo sempre complexo fazem com que os adolescentes sintam muitas vezes que ninguém entende seus sentimentos, especialmente os pais. Como resultado, o adolescente pode se sentir irritado, sozinho e confuso enquanto enfrenta questões complicadas de identidade, comportamento sexual e relações de amizade.

Ao contrário do que muitos pensam, esses novos interesses, gostos e hábitos fazem parte de fatores internos e uma etapa normal da construção da identidade do jovem. Fatores externos, como amigos, namoros, festas e internet, influenciam um adolescente. Mas o jovem que passa a lidar de forma diferente a esses estímulos para a aquisição de autonomia. De acordo com o psiquiatra e psicanalista José Outeiral, em seu livro “Adolescer”, uma das tarefas centrais da adolescência é a independência. E à medida que buscam maior independência, muitas vezes entram em conflito com os pais.

Como melhorar a comunicação?

A comunicação assertiva é a base para conseguir manter um bom relacionamento com seu filho. Ouvir e falar é a chave para uma conexão saudável. De acordo com a Associação Americana de Psicologia, é essencial escutar o adolescente com atenção e mostrar que se importa com suas preocupações. Confira algumas dicas!

 

Como impor limites?

Muitas vezes o adolescente pode ser mais rebelde, o que segundo a Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional, é a “dificuldade em aceitar a realidade da vida e saber lidar com limites e experiências negativas”. Independentemente se seu filho é tranquilo ou rebelde, é necessário impor limites. O jovem precisa entender que é preciso seguir regras para viver em sociedade e isso começa dentro de casa. Veja alguns conselhos!

 

Como trabalhar a autoaceitação e a autoestima?

A busca por aprovação dos pais, dos colegas e da sociedade é algo muito comum, ainda mais na adolescência. Essa procura por aceitação pode começar na infância e na construção da autoestima. Assim sendo, os pais precisam ficar atentos e ajudar os filhos nesse processo.

Um estudo realizado em 2018 mostrou que a percepção sobre si mesmo desempenha um papel central no bem-estar emocional. Ter o amor próprio abalado deixa o jovem inseguro e pode prejudicar seu crescimento emocional, e sua relação com os pais. Confira algumas dicas para ajudar o adolescente a melhorar a autoestima e se aceitar melhor:

Em alguns casos, pode ser necessária a ajuda profissional de um psicólogo. Se estiver passando por algum problema ou situação difícil, você pode entrar em contato com o Programa de Apoio ao Empregado.

 

Esse conteúdo foi desenvolvido pela Latinmed, agência de comunicação e marketing para área de saúde; e validado pela CGP Brasil, especializada em Programas de Assistência ao Empregado.

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