Burnout: a síndrome do esgotamento profissional

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Postado dia 8 de maio de 2017 por


Altos níveis de estresse, agressividade, isolamento, mudanças de humor, ansiedade, pensamentos negativos e faltas frequentes no trabalhos são alguns dos sinais da síndrome de burnout, ou síndrome do esgotamento profissional – distúrbio psíquico relacionado ao estresse crônico no ambiente de trabalho.

 

A síndrome de burnout foi descrita pela primeira vez em 1974 e é caracterizada por três dimensões de sintomas: exaustão emocional, despersonalização (negativismo) e diminuição da realização profissional, os quais implicam em sérias consequências físicas, psíquicas e sociais, afetando diretamente a qualidade de vida do indivíduo e a produtividade no trabalho.

 

Conheça as principais características dessas dimensões:  

 

• Exaustão emocional: o indivíduo se sente exausto e sem energia suficiente para realizar suas atividades.

 

• Despersonalização: é uma forma do profissional se defender da carga emocional resultante do contato com outras pessoas. Ele se torna insensível em relação aos outros e age com cinismo e negativismo.

 

• Falta de realização profissional: essa última característica está relacionada

à sensação de insatisfação que a pessoa tem com ela própria e com a execução de seus trabalhos, gerando sentimentos de incompetência e baixa autoestima.

 

Entre as manifestações físicas que podem estar associadas à síndrome estão dor de cabeça, enxaqueca, cansaço, sudorese, palpitação, pressão alta, dores musculares, insônia, crises de asma e distúrbios gastrintestinais.

 

Causas

 

A síndrome de burnout é resultado do estresse crônico, principalmente, em locais de trabalho onde existe pressão excessiva, conflitos internos e pouco reconhecimento por parte dos superiores.

 

Qualquer atividade profissional pode desencadear o burnout, no entanto, algumas profissões tem sido apontadas como mais suscetíveis ao desenvolvimento da síndrome, principalmente aquelas em que há envolvimento interpessoal intenso. Esse é o caso de profissionais das áreas educação, saúde, recursos humanos, vendas, entre outras.

 

Além disso, a alta competitividade, o advento de novas tecnologias, a necessidade de se produzir mais e mais rápido evitando desperdícios, entre outros fatores, são alguns dos possíveis precursores do desgaste físico e emocional nos trabalhadores.

 

Diagnóstico e tratamento

 

O diagnóstico da síndrome de burnout envolve a análise do histórico de saúde do paciente, histórico e realização profissional, sintomas, análise física e psiquiátrica, além de testes psicométricos.

 

O tratamento inclui o uso de medicamentos, como antidepressivos, psicoterapia e técnicas de relaxamento.

 

Como prevenir

 

De acordo com estudos, a prevenção da síndrome de burnout pode envolver as seguintes estratégias:  

 

– Gerenciar o estresse – psicoterapia, ténicas de relaxamento (respiração, meditação, entre outras, podem ajudar

– Saber delegar tarefas e dizer “não” quando necessário

– Investir em hobbies e hábitos de vida saudáveis

– Manter relacionamentos saudáveis

– Avaliar a possibilidade de uma nova dinâmica para as atividades profissionais

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