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Postado dia 26 de janeiro de 2016 por


Desde a origem da humanidade, o homem se constituiu por meio de grupos. Assim como os animais vivem em bando para manter a sua sobrevivência, o homem também se apoiou na solidariedade de outros indivíduos para se desenvolver e enfrentar as adversidades do mundo.

E segue assim até os dias de hoje. A nossa capacidade de comunicação, bem como de expressar ideias, sentimentos, emoções e interesses é o elo que nos liga ao próximo. Necessitamos estabelecer relações para viver de forma plena. Além disso, o nosso bem-estar depende, em grande parte, da qualidade das relações, sejam elas profissionais, amorosas, familiares ou com amigos.

De acordo com uma nova linha de pesquisa desenvolvida no Centro de Neurociência Cognitiva e Social da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, nós somos seres muito mais interdependentes do que podemos imaginar. Temos uma necessidade de estabelecer vínculos sociais significativos e o sofrimento que sentimos sem eles faz parte da evolução humana.

Por isso, uma pessoa que se isola voluntariamente pode sofrer impactos devastadores, não somente sobre a saúde mental, como na saúde física também. A solidão já pode ser considerada um fator de risco para a saúde tão grave quanto a obesidade e o tabagismo. Isso porque ela está atrelada ao mau funcionamento do sistema imunológico, à insônia, à elevação dos hormônios de estresse e ao uso abusivo de drogas e álcool.

A intensidade de dor relacionado à solidão depende de cada pessoa. Segundo os pesquisadores, cerca de 50% da capacidade de se sentir sozinho tem influência genética e o restante está relacionado a fatores ambientais. Nos casos hereditários, o que influencia o isolamento é o nível de sensibilidade da pessoa.

Se você se identificou com o tema e sente que a solidão cresce cada vez mais, não hesite em procurar a ajuda de um profissional. A sua saúde física e mental devem estar em primeiro lugar.

6 atitudes para afastar a solidão

– Que tal um esporte? Além da atividade física fazer bem à saúde, contribui para o convívio social. Em uma academia, por exemplo, você pode fazer novos amigos.
– Aprenda uma nova habilidade. Já pensou em fazer um curso de artes, culinária, dança ou línguas? Essa é outra maneira de conhecer pessoas novas e ainda ajuda você a desenvolver novas habilidades.
– Mantenha-se ocupado. Identifique em qual momento do dia você se sente mais sozinho. Para quem trabalha fora, por exemplo, provavelmente é depois do expediente. Programe atividades, como esportes, encontro com amigos, um curso, uma caminhada, etc. Vale também ler um livro e dedicar-se a um trabalho voluntário.
– Adote um animal de estimação. Comprovadamente ter um PET diminui o sentimento de solidão. Além de uma companhia, você terá a responsabilidade de cuidar, dar carinho, alimentar, etc.
– Menos tecnologia, mais contato humano. Embora a internet seja um local ideal para os solitários, ela só aumenta o sentimento da solidão. Use menos esse recurso quando se sentir sozinho. Que tal marcar um encontro REAL com um amigo ou familiar?
– Como antigamente. Visite familiares distantes, como tios e primos ou amigos que você não vê há muito tempo. Relacionamentos devem ser cultivados, seja mais atencioso e dedique-se às pessoas que você gosta.

Está passando por alguma dessas situações ou precisa de ajuda em alguma outra questão?

Fale com o d .

Este é um recurso exclusivo e foi desenvolvido para ajudar você a melhorar sua saúde mental positiva, sua resiliência e o equilíbrio entre sua vida profissional e sua vida pessoal.

Se você sentir que é uma ameaça para si mesmo ou para outra pessoa, entre em contato com o d ou ligue para o telefone de emergência 190 ou para 188 para falar com o CVV – Centro de Valorização da Vida em todo o território brasileiro.