Você já ouviu falar em sadfishing?

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Postado dia 2 de março de 2020 por


A expressão sadfishing (junção de “triste” e “pescaria”, em inglês) foi criada para descrever situações em que pessoas desabafam na internet sobre problemas relacionados à saúde mental. O objetivo é atrair a atenção dos seguidores ou ganhar curtidas. Mas isso pode ser um risco, especialmente para quem, de fato, está sofrendo. Entenda a seguir.

 

Sadfishing é um risco para saúde mental

Um levantamento divulgado pela agência britânica Digital Awareness UK (DAUK) apontou que jovens acusados de praticar sadfishing são vítimas de bullying e ciberbullying, mas tendem a apresentar uma versão “glamourizada” do problema.

Segundo a DAUK, crianças e jovens genuinamente em busca de apoio on-line estão sendo ignorados ou mesmo atacados com comentários agressivos, o que poderia piorar sua condição mental. Após ouvir cerca de 50 mil estudantes de 11 a 16 anos, o estudo concluiu que os jovens geralmente ficam decepcionados quando não obtêm o suporte de que precisam nas redes sociais.

Assim, a popularização da tendência pode prejudicar a saúde mental de quem, verdadeiramente, sofre com problemas do gênero. É claro que mensurar a dor e a tristeza é algo complicado, ainda que, em algum momento da vida, todo mundo já tenha passado por uma situação que despertasse sentimentos assim. O sadfishing, no entanto, ajuda a descredibilizar sofrimentos reais e é uma prática que deve ser combatida.

Mas, afinal, como dizer o que é real ou é apenas um papel de vítima que a pessoa assume o tempo todo? Veja como identificar sinais de vitimismo.

 

Entenda a cultura do vitimismo

Diante de situações dolorosas ou traumáticas, sentir o cuidado e a proteção dos outros pode ser prazeroso. Afinal, ganha-se a atenção de gente querida e a oportunidade de ser protagonista de quase tudo o que acontece ao redor. Isso pode ser um reforço positivo no momento de sofrimento, mas e quando isso é uma constante na vida da pessoa?

Quando alguém converte a sensação de tristeza e desconforto em estilo de vida, pode-se dizer que se trata de um vitimista. E, dentro da cultura do vitimismo, o papel de vítima é socialmente bem visto, já que se valoriza positivamente o fato de ajudar a quem precisa.

Os especialistas explicam que o fenômeno é justificado por duas condições: a pessoa busca o reforço da sua importância perante os demais e quer a atenção contínua para si mesma.

Quer reconhecer o problema? As pessoas vitimistas realmente acreditam que tudo que acontece com elas é culpa dos outros ou das circunstâncias. Elas não assumem a responsabilidade das próprias ações, fazem chantagens emocionais, tendem a gerar uma sensação ainda maior de gravidade em relação ao que está acontecendo e ficam completamente focadas no negativo.

 

Como agir diante do vitimismo

 

Quer ver mais dicas para manter a saúde mental? Leia em Minha Mente.

 

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Esse conteúdo foi desenvolvido pela Latinmed, agência de comunicação e marketing para área de saúde; e validado pela CGP Brasil, especializada em Programas de Assistência ao Empregado.

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