13 respostas sobre doação de órgãos

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Postado dia 4 de março de 2020 por


13 respostas sobre doação de órgãos

Doação de órgãos é um ato nobre que pode salvar vidas. Muitas vezes, um transplante pode ser única esperança de vida ou a oportunidade de um recomeço para pessoas doentes. O Brasil é referência no assunto, sendo o 2º maior país transplantador do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. A seguir, confira 13 respostas do Ministério da Saúde para as dúvidas mais comuns sobre doação de órgãos.

1. O que é um doador de órgãos falecido?

Existem dois tipos de doadores falecidos:

2. O que é um doador vivo de órgãos?

É qualquer pessoa juridicamente capaz cuja saúde possibilita que a doação seja realizada dentro de um limite de risco aceitável. Pela lei, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores em vida. Não parentes, somente com autorização judicial. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte do pulmão ou parte da medula óssea.

3. Quem não pode ser um doador de órgãos?

Não existe restrição absoluta à doação de órgãos, mas o procedimento pressupõe alguns critérios mínimos como causa da morte, doenças infecciosas ativas, dentre outros. Também não poderão ser doadoras as pessoas que não possuem documentação ou menores de 18 anos sem a autorização dos responsáveis.

4. Por que existem poucos doadores de órgãos?

Um dos principais fatores que limita a doação de órgãos é a baixa taxa de autorização das famílias do doador. Atualmente, aproximadamente 50% delas não concordam que sejam retirados os órgãos e tecidos do ente falecido para doação. Por isso, se você tem o desejo de doar órgãos, comunique isso aos parentes.

5. Existe limite de idade para ser doador de órgãos?

O que determina se o órgão é viável para transplante é o estado de saúde do doador. No entanto, alguns profissionais podem restringir alguns limites de idade em situações especificas.

6. Qual é o critério para a retirada de órgãos?

A retirada dos órgãos para transplante só é considerada quando todos os esforços para salvar a vida de uma pessoa tenham sido realizados e, ainda assim, o paciente tenha evoluído para morte encefálica.

7. Uma pessoa em coma é um potencial doador?

Não. O coma é um processo reversível. Morte encefálica, como o próprio nome afirma, é irreversível. Uma pessoa só se torna potencial doadora após o diagnóstico de morte encefálica e a autorização da doação dos órgãos pela família.

8. Para quem vão os órgãos doados?

Para pacientes que necessitam de um transplante e já estão aguardando em uma lista de espera única. A compatibilidade entre doador e receptores é determinada por exames laboratoriais e a posição em lista é determinada com base em critérios como tempo de espera e urgência do procedimento.

9. Quem retira os órgãos de um doador?

Após a confirmação de morte dentro das condições que permitem a doação, autorização da família e localização de um receptor compatível, a retirada dos órgãos para transplante é realizada em um centro cirúrgico, por uma equipe de cirurgiões autorizada pelo Ministério da Saúde e com treinamento específico para esse tipo de procedimento. Depois disso, o corpo é devidamente recomposto e liberado para os familiares.

10. Após a doação, o corpo do doador fica deformado?

Não. A retirada dos órgãos é uma cirurgia como qualquer outra e o doador poderá ser velado normalmente. A recomposição do corpo do doador é feita de forma que a pessoa permaneça com o mesmo aspecto que tinha quando estava viva.

11. É possível escolher o receptor?

Na doação em vida, sim, desde que atendida à legislação vigente. Para a doação após a morte, nem o doador, nem a família podem escolher o receptor. Este será sempre o próximo da lista única de espera de cada órgão ou tecido, dentro da área de abrangência da Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos e Tecidos (CNCDO) do seu local.

12. Como sei se um familiar ou amigo pode doar para mim?

Se você precisa de um rim, medula óssea, parte do fígado ou parte de um pulmão, um familiar de até quarto grau pode ser doador. Para qualquer outra pessoa, é necessária autorização judicial. Antes da doação, no entanto, eles devem ser submetidos a uma bateria de exames de compatibilidade, sempre sob a orientação de médicos, para determinar a possibilidade de doação.

13. Qual é o custo da doação?

Nenhum. A família do doador não paga nada, tampouco recebe qualquer pagamento pela doação. A doação é um ato humanitário, que pode beneficiar qualquer pessoa, sem distinção de sexo, credo, raça, etc. Doar órgãos é prolongar a vida.

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