Violência contra a mulher: como reconhecer?

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Postado dia 7 de novembro de 2018 por


Quase 73 mil denúncias de violência contra a mulher foram registradas no primeiro semestre deste ano no Brasil. Esse dado é do Ministério dos Direitos Humanos e mostra como, em pleno século XXI, a mulher ainda enfrenta violência física e mental.

O Dia Internacional da Luta contra a Violência à Mulher acontece no dia 25 de novembro e lembra que a violência afeta mulheres de todas as classes sociais, etnias e regiões brasileiras, e nem sempre ela é física. Infelizmente, em muitos casos, a agressão acontece no âmbito privado e a mulher até demora em entender que está sofrendo uma agressão.

No Brasil, a Lei Maria da Penha é a principal legislação para enfrentar a violência contra a mulher e penalizar qualquer tipo de agressão cometida no ambiente doméstico e familiar. Ela classifica os tipos de abuso contra a mulher nas seguintes categorias: patrimonial, sexual, física, moral e psicológica.

 

Agressões que são consideradas violência doméstica no Brasil

Em muitos relacionamentos, mulheres sofrem violência e não percebem. É importante ficar atenta ao comportamento do homem e seus gestos. Veja alguns casos que exemplificam abusos:

 

Como antecipar sinais da violência?

Além destas violências já citadas, é importante prestar atenção à personalidade do homem e do seu relacionamento. A Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres afirma que existem alguns sinais que ajudam a identificar antecipadamente as chances de uma relação se tornar violenta:

Comportamento controlador – sob o pretexto de proteger a mulher, o parceiro potencialmente violento monitora a vida da vítima e controla suas decisões e relações.

Rápido envolvimento amoroso– uma relação muito intensa, insubstituível e que faz a mulher se sentir culpada por tentar diminuir o ritmo do envolvimento pode sinalizar perigo.

Expectativas irrealistas – a pessoa tipicamente violenta, geralmente, espera que a parceira preenche todas as suas necessidades, exigindo que a mulher seja perfeita como mãe, esposa, amante e amiga.

Hipersensibilidade – o homem violento se ofende facilmente, mostrando-se ferido em seus sentimentos ou facilmente insultado e enfurecido.

Estes sinais não significam que o homem definitivamente é violento, mas exigem que fiquemos atentas, pois podem indicar um caminho para a violência.

 

Como oferecer ajuda em casos suspeitos?

 Se você conhece alguém que está passando por um relacionamento abusivo e suspeita de violência, veja como pode ajudar:

 Mostre-se disponível – deixe claro que você se preocupa com ela e está à disposição para conversar. Tente conversar em um lugar privado, seguro e confortável.

 Não julgue – escute com atenção e preocupação. Não julgue nem duvide do que a vítima diz.

 Entenda o lado dela – é muito difícil para quem está de fora avaliar o que a vítima está sentindo e por que ela não termina o relacionamento. Tenha paciência.

 Ajude-a a pedir ajuda – converse, marque uma consulta com um psicólogo e agende um encontro com um advogado. Acompanhe-a no processo.

 

No caso de ver uma situação de violência física, peça ajuda de outras pessoas que estejam presentes ou que sejam próximas. Além da Lei Maria da Penha, desde  2015, existe a Lei do Feminicídio, que coloca a morte de mulheres no rol de crimes hediondos e diminui a tolerância nesses casos.

Qualquer pessoa que precisar de informações ou que queira fazer uma denúncia de um relacionamento abusivo pode ligar de forma gratuita e anônima para o Ligue 180, que é a Central de Atendimento à Mulher.

 

Se estiver passando por algum problema ou situação difícil, você pode entrar em contato também com o Programa de Apoio ao Empregado.

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